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LISTA COMPLETA — LIVROS SAGRADOS HEBRAICOS E ESCONDIDOS (Parte 6)

Atualizado: 10 de abr.






89. PROTO-EVANGELHO DE TIAGO


Título original: ספר יעקב הקדוש – Sefer Yaakov HaTzadik (Livro de Tiago, o Justo) Escrito entre 60 e 140 d.C., preservado em grego antigo e transmitido por comunidades hebraicas e siríacas. Atribuído a Yaakov HaTzadik, irmão de Yehoshua e líder da comunidade nazarena. Este texto traz o relato da consagração de Miryam desde o ventre e da preparação espiritual para a vinda do Mashiach.


O rolo que restaura a origem de Miryam, mãe de Yehoshua. Expõe a farsa da “imaculada conceição” romana e mostra como o plano do Reino começou com uma mulher separada, pura e consagrada desde o ventre.


Miryam não é apresentada como deusa ou pecadora, mas como vaso profético preparado por YHWH. Yosef é apresentado como guardião espiritual, não como esposo carnal.


Pode ser sincero(a), primeira coisa que vem à mente: Miryam? Mãe de deus? Virgem perpétua?Tudo isso é invenção romana. A verdade está aqui, no rolo que a Babilônia tentou enterrar.


Quando foi escrito?

Entre 60 e 140 d.C., com base em relatos preservados pelos nazarenos, familiares e discípulos próximos de Yehoshua.


Quem escreveu?

Atribuído a Yaakov HaTzadik (Tiago), irmão de Yehoshua. Mesmo que não tenha escrito de próprio punho, o conteúdo reflete a tradição da comunidade nazarena.


Estrutura Profética

  • Yoachim e Channah, pais de Miryam, são justos mas estéreis.

  • Um anjo anuncia o nascimento da filha prometida.

  • Miryam nasce e é consagrada aos 3 anos ao Templo.

  • Ela cresce em pureza, separada para YHWH.

  • O Sumo Sacerdote recebe ordem de entregar Miryam a Yosef, homem idoso e justo, para guardá-la.

  • Miryam recebe o anúncio da concepção do Mashiach por meio da Ruach HaKodesh.

  • Yehoshua nasce de forma pura, longe da corrupção dos líderes religiosos.


Mensagem Central

  • O nascimento do Mashiach foi preparado com santidade desde o ventre de sua mãe.

  • Miryam não é “mãe de deus” nem “pecadora redimida”. Ela é a serva consagrada e purificada.

  • A encarnação de Yehoshua é espiritual, não sexual — e o plano começa com a separação de um vaso limpo.

  • Yehoshua vem cumprir a profecia de Geneis 3:15 guerra espiritual entre as sementes, que este esmagará a cabeça da serpente


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • O nascimento de Yehoshua não é dogma, mas cumprimento profético.

  • O Pai preparou uma linhagem pura e uma mulher separada da impureza do mundo.

  • Yosef foi guardião da promessa — não agente de geração.


Linha de estudo / período histórico

  • Cerca de 15 a 30 anos antes do nascimento de Yehoshua.

  • Sacerdócio já corrompido, povo em expectativa messiânica.

  • Miryam cresce longe da corrupção, no Templo e em santidade.

  • Estudo paralelo com:

    • 1 Samuel (história de Channah e Shemu’el)

    • Isaías 7:14 (a alma virgem conceberá)

    • Evangelho de Lucas 1

    • Escritos essênios sobre vasos puros


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Yehudah sob domínio romano.

  • Sacerdócio comprado, verdade oculta.

  • O nascimento de Yehoshua acontece fora do sistema religioso e político.


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma usou partes desse rolo para inventar o dogma da “Imaculada Conceição”. O original não fala disso.

  • Yosef foi transformado em esposo sexual, mas era apenas guardião espiritual.

  • A formação de Miryam no Templo foi apagada da história para enfraquecer o papel da mulher consagrada.


Resumo Profético

O Proto-Evangelho de Tiago é a revelação da raiz da pureza do Mashiach. Não houve acaso, não houve dogma — houve plano, profecia e preparação. YHWH consagrou uma filha, preparou um tempo, levantou um justo e fez nascer o Santo pela luz.

“Ela permaneceu pura, e o Espírito a envolveu. E o Santo nasceu dela, sem toque, sem corrupção.”— Proto-Evangelho de Tiago

90. EVANGELHO DE BARTOLOMEU


Título original: ספר בר תלמי – Sefer Bar Talmai. (Livro de Bartolomeu) Preservado em manuscritos coptas, siríacos e fragmentos gregos, citado por comunidades místicas do oriente e nos escritos etíopes. Trata-se de uma revelação direta dada a Bartolomeu (Bar-Talmai), um dos doze discípulos, sobre os acontecimentos entre a morte e a ressurreição de Yehoshua.


O rolo que rompe o silêncio sobre o que ocorreu entre a cruz e a ressurreição.

Yehoshua desce ao sheol com autoridade e expõe o que os religiosos nunca quiseram revelar: a libertação das almas cativas e a derrota dos arcontes das trevas. Este é o evangelho do abismo, do confronto, da luz que ilumina até as profundezas esquecidas.Quando foi escrito?

Provavelmente entre 100 e 200 d.C., com base em tradições orais preservadas entre os discípulos orientais, e posteriormente transcrito em comunidades etíopes, coptas e essênias dispersas.


Quem escreveu?

Atribuído a Bartolomeu (Bar-Talmai), discípulo direto de Yehoshua. O conteúdo é apresentado como diálogo e testemunho direto, registrado pelos escribas da comunidade dos filhos da luz.


Estrutura Profética

  • Yehoshua aparece glorificado a Bartolomeu e responde perguntas profundas

  • Revela o que aconteceu no mundo espiritual após sua morte

  • Narra sua descida ao sheol: as portas tremeram, os príncipes do inferno recuaram

  • As almas dos justos foram libertas: Adão, Noach, Avraham, David, os profetas...

  • Yehoshua revela como os arcontes e potestades tentaram resistir, mas foram vencidos

  • Fala dos níveis do inferno, dos guardiões das trevas, dos gritos das almas aprisionadas

  • Ao final, Bartolomeu é instruído a não revelar tudo — pois muitos não suportariam a verdade


Mensagem Central

  • A morte não foi derrota — foi invasão do Reino no território da escuridão

  • O Mashiach não ficou morto: ele dominou os mundos inferiores e rasgou os selos do cativeiro

  • A salvação não é só para os vivos — atinge até os que estavam presos antes do tempo


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua não desceu ao inferno para sofrer, mas para vencer e libertar

  • Ele é apresentado como o Leão que pisa nas serpentes do abismo

  • Ele é o único com autoridade para abrir os portais do sheol e restaurar os cativos

  • Mostra que nenhuma força das trevas o pôde conter


Linha de estudo / período histórico

  • Pós-ressurreição, revelações espirituais para discípulos íntimos

  • Estudo paralelo com:

    • 1 Pedro 3:19 (“foi e pregou aos espíritos em prisão”)

    • Apocalipse 1:18 (“tenho as chaves da morte e do inferno”)

    • Odes de Salomão (descida da luz)

    • Evangelho de Nicodemos (descida ao Hades)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Durante a dominação romana e perseguição aos seguidores da luz

  • A verdade sobre o poder espiritual do Mashiach é ocultada para manter a ideia de fraqueza

  • Comunidades orientais preservaram esse rolo fora do alcance do sistema romano


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • A Babilônia religiosa escondeu esse texto para manter o medo da morte e o domínio das penitências

  • O inferno é retratado como sistema opressor espiritual, não apenas local de fogo literal

  • Yehoshua é mostrado como Libertador universal, inclusive para gerações anteriores à cruz

  • Roma cortou qualquer menção a autoridade sobre o sheol, pois isso quebraria o medo usado pelo clero


Resumo Profético

O Evangelho de Bartolomeu revela que o Reino invadiu o abismo. Yehoshua não apenas ressuscitou — Ele conquistou o domínio da morte e da corrupção. O sheol não pôde contê-lo. A escuridão não resistiu. Este rolo confirma que não há profundidade onde a luz do Mashiach não possa alcançar.

“E quando desci, a terra tremeu. As trevas fugiram. E os que dormiam se levantaram com cânticos.”— Evangelho de Bartolomeu

91. EVANGELHO DOS DOZE


Título original: בשורת שנים עשר התלמידים – Besorat Shneim Asar HaTalmidim (Texto hebraico preservado em fragmentos gregos e coptas)Circulava entre os nazarenos, essênios e comunidades da Síria, Egito e Etiópia.Era chamado de “Evangelho de Vida” ou “Evangelho da Harmonia” por preservar os ensinamentos éticos, espirituais e naturais do Mashiach.


O rolo perdido que revela o ensino original e completo que Yehoshua transmitiu aos seus discípulos antes da dispersão de Roma.

Este texto é uma bomba espiritual contra o sistema romano, porque apresenta o Mashiach como Mestre da pureza, da justiça, da compaixão — e não como fundador de rituais ou dogmas.

Aqui vemos a Torá viva andando entre os homens, ensinando o Reino com autoridade, simplicidade e verdade.


Aqui, Yehoshua ensina sobre:

  • Alimentos puros

  • Respeito à criação

  • Julgamento com justiça

  • Rejeição da idolatria

  • Amor ao próximo, inclusive aos animais

  • Fidelidade à luz interiorTudo isso foi apagado pela Babilônia, que quis um Mashiach domesticado, ritualista e romanizado.


Quando foi escrito?

Entre 50 e 90 d.C., antes da destruição do Templo, com base nas anotações feitas por Matityahu (Mateus), Tomé e outros discípulos que registraram os ensinos reais de Yehoshua.


Quem escreveu?

Obra coletiva de discípulos próximos. Não é narrativa, é compilação de ensinos organizados por temas, passados oralmente e depois escritos para preservar a doutrina original.


Estrutura Profética

  • Yehoshua ensina os discípulos sobre o Caminho da Verdade

  • Condena os sacrifícios de sangue e a matança de animais

  • Afirma que a verdadeira adoração é justiça, misericórdia e humildade

  • Ensina que o Ruach (Espírito) habita no coração dos puros, não nos templos

  • Fala contra a glutonaria, cobiça, e a violência

  • Exalta a compaixão, a simplicidade e o cuidado com todas as criaturas

  • Revela que a lei maior é o amor puro que vem do Alto


Mensagem Central

  • O Reino não é religião, nem política — é vida alinhada com a luz

  • Não há salvação sem transformação do caráter

  • Amar ao próximo inclui os fracos, os humildes, os animais e a criação

  • O verdadeiro discípulo não impõe, mas inspira

Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua não veio abolir a Torá — veio vivê-la em sua plenitude espiritual

  • Ele rejeita os sacrifícios de animais, a idolatria, os sistemas opressores

  • Ele é o Mestre do Caminho puro — da justiça interior e da obediência viva ao Espírito

“Bem-aventurados os puros, pois verão o Pai.Bem-aventurados os compassivos, pois habitarão com os anjos.”— Evangelho dos Doze, logion 14

Linha de estudo / período histórico

  • Antes da destruição do Templo

  • Registro paralelo ao que hoje chamam “Sermão da Montanha”, mas expandido e sem mutilações

  • Estudo paralelo com:

    • Mateus 5–7 (Sermão)

    • Provérbios 2–4 (sabedoria prática)

    • Salmos 1 e 119

    • Escritos essênios sobre pureza e justiça

Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Yehudah sob opressão de Roma

  • Sacerdócio corrompido, religião cheia de comércio

  • Yehoshua prepara os discípulos para viver o Reino mesmo sem templo, mesmo sob perseguição

Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma rejeitou esse evangelho porque:

    • Condena o sacrifício de sangue (base do sistema de indulgência)

    • Fala contra o consumo de carne e opressão dos fracos

    • Apresenta o Mashiach como Mestre de vida e ética — não como ritual substitutivo

    • Chama os falsos pastores de “lobos disfarçados”

    • Ensina que o Pai não habita em templos de pedra — mas nos humildes de espírito

Resumo Profético

O Evangelho dos Doze é o manual do discípulo verdadeiro.Não é teoria — é prática.Não é ritual — é vida transformada.É a luz do Reino refletida no caráter, na justiça e no amor.E é o rolo que Roma mais odiou, porque ensina o povo a andar com YHWH sem precisar de padres nem templos.

“Eu vim para que tenham vida — e a tenham em abundância de justiça.”— Yehoshua, Evangelho dos Doze


92. EVANGELHO DE NICODEMOS


Título original: מעשי פילטוס – Ma’asei Pilatos / Evangelion Nikodimou. Preservado em grego, latim, siríaco e etíope. Circulava entre comunidades orientais e essênias como registro judicial e espiritual da paixão e ressurreição de Yehoshua. Também chamado de “Atos de Pilatos”, pois traz detalhes do julgamento romano, da covardia do procurador, e do destino espiritual após a morte.


Evangelho de Nicodemos — também conhecido como Atos de Pilatos. Este rolo é uma joia cortada em segredo, um dos testemunhos mais poderosos daquilo que o sistema romano tentou esconder com todas as forças:

  • O julgamento farsesco de Yehoshua

  • A covardia de Pilatos

  • A culpa das autoridades religiosas

  • E a descida real do Mashiach ao reino dos mortos, libertando os justos aprisionados.

Este é o evangelho da revelação judicial e espiritual — o registro de como a luz foi confrontada e venceu diante dos homens e das trevas.


Quando foi escrito?

Entre 100 e 180 d.C., baseado em relatos preservados por Nicodemos, membro do Sinédrio que se tornou discípulo secreto, e também em registros de oficiais romanos próximos a Pilatos.


Quem escreveu?

Compilação feita por escribas das comunidades messiânicas da Judeia e Egito, usando registros de Nicodemos, Gamaliel, Pilatos e outros testemunhos preservados fora do controle religioso oficial.


Estrutura Profética

  • Detalhes do julgamento de Yehoshua: acusações falsas, manipulação do povo, medo de Pilatos

  • Declarações de testemunhas sobre milagres de Yehoshua

  • Yehoshua é condenado injustamente e crucificado

  • Após sua morte, ocorrem sinais celestiais e terremotos

  • Yehoshua desce ao sheol: Adão, Avraham, David e os justos o reconhecem e o recebem como libertador

  • O sheol treme, os portões se abrem, e os justos saem com Ele

  • Dois filhos de Shimon ressuscitam e testemunham em Jerusalém o que viram nas regiões inferiores

  • Pilatos é perturbado por sonhos e visões, e começa a reconhecer sua culpa

  • O texto termina com declarações de transformação espiritual em Jerusalém e entre os gentios


Mensagem Central

  • O julgamento foi humano, injusto, manipulado — mas o Reino não foi detido

  • A morte de Yehoshua foi entrada, não fim

  • O inferno foi derrotado por dentro, e os mortos justos foram libertos

  • A glória do Mashiach se manifesta no abandono, na entrega e na vitória silenciosa


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Ele é o Cordeiro entregue pelos homens e pelos sistemas religiosos corruptos

  • Ele entra na morte por escolha, não por fraqueza

  • Desce às trevas não para ser vencido, mas para iluminar os que esperavam por Ele desde o Éden

  • Ele é o único com autoridade para abrir os portais do abismo


Linha de estudo / período histórico

  • Entre o julgamento e os primeiros dias após a ressurreição

  • Conecta-se com o Evangelho de Bartolomeu e de Pedro

  • Estudo paralelo com:

    • João 19–20 (julgamento e ressurreição)

    • 1 Pedro 3:19 (espíritos em prisão)

    • Apocalipse 1:18 (chaves da morte e do inferno)

    • Salmo 24 (portas eternas, Rei da Glória entrando)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Império Romano governando com manipulação e terror

  • Sacerdócio vendido, povo dividido

  • Os discípulos escondidos, e o Reino avançando em silêncio

  • Este evangelho era lido nas comunidades perseguidas como prova de que Yehoshua venceu — até o inferno


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma baniu este texto porque expunha a covardia e culpa de Pilatos

  • Revelava que a autoridade religiosa judaica conspirou com o império

  • Mostrava que Yehoshua libertou os mortos — destruindo o medo da morte usado como ferramenta de controle

  • Os evangelhos canônicos reduziram os sinais celestiais e omitiram os diálogos com os mortos

  • A ressurreição dos filhos de Shimon foi removida da narrativa oficial


Resumo Profético

O Evangelho de Nicodemos é o registro oculto da justiça celestial contra o sistema corrupto da terra.Yehoshua é apresentado como inocente diante dos homens — e glorioso diante das potestades.Sua descida ao inferno não foi fraqueza, foi missão.O Justo venceu por meio da entrega.

“E quando o Justo entrou, o inferno estremeceu. As trevas fugiram, e os justos gritaram: ‘Bendito o que vem em Nome do Altíssimo!’”— Evangelho de Nicodemos

VIII. CARTAS E ATOS DOS APÓSTOLOS (ALÉM DO CÂNON)


93. ATOS DE TOMÉ


Título original: מעשי תום השליח – Ma’asei Tom HaShaliach (Atos de Tomé, o Enviado) Traduzido do siríaco, preservado em versões coptas, gregas e etíopes. Circulava em comunidades da Ásia e África como prova de que o evangelho chegou à Índia ainda no primeiro século, com sinais, curas, libertações e confrontos com autoridades espirituais locais. O testemunho que prova que o Reino de YHWH nunca foi romano, nem europeu, nem ocidental. Aqui, a luz atravessa desertos, impérios e religiões e chega até a Índia, onde o apóstolo Tomé enfrenta feitiçaria, idolatria e o poder das trevas com autoridade pura.

Este é um dos rolos mais censurados pelo Ocidente, porque mostra o poder do Mashiach fora da jurisdição babilônica, revelando que a verdade não pertence a um continente — pertence aos despertos.


Quando foi escrito?

Entre 160 e 220 d.C., com base em tradições orais preservadas entre os discípulos orientais e registros essênios e siríacos. Os relatos são consistentes com fontes da Índia e do Oriente Médio.


Quem escreveu?

Compilação feita por escribas da comunidade de Tomé no Oriente (Índia, Síria, Pérsia), baseados nas memórias do apóstolo e testemunhos de convertidos.


Estrutura Profética

  • Yehoshua aparece em visão e envia Tomé à Índia, apesar de sua relutância

  • Tomé é vendido como escravo a um rei indiano, o que cumpre o plano divino

  • Começa a pregar entre os hindus e zoroastristas, libertando pessoas possuídas, curando enfermos e ressuscitando mortos

  • Confronta bruxos, serpentes, espíritos territoriais e a idolatria dos templos

  • Converte a esposa e o filho do rei — o que provoca fúria e perseguição

  • Tomé é preso, torturado e finalmente martirizado com lanças

  • Após sua morte, sinais e milagres continuam no local, e uma comunidade secreta do Caminho floresce


Mensagem Central

  • O Mashiach é Rei sobre todas as nações, não apenas de Israel

  • O evangelho verdadeiro não precisa de templos nem poder político — ele explode em qualquer lugar onde houver fé pura

  • Os enviados verdadeiros sofrem, mas vencem — porque carregam autoridade que os reinos deste mundo não podem resistir


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua é mostrado como Senhor dos vivos e dos mortos, das nações e dos reinos espirituais

  • Ele envia seus discípulos comissionados não por hierarquias religiosas, mas pela Ruach

  • A glória dEle se manifesta onde há fé, não onde há estruturas humanas

  • Tomé representa o enviado que, mesmo duvidando no início, termina como testemunha até a morte


Linha de estudo / período histórico

  • Após a ressurreição e ascensão de Yehoshua

  • Os discípulos estão se espalhando pelas nações

  • Estudo paralelo com:

    • Atos 1:8 (“sereis minhas testemunhas até os confins da terra”)

    • Isaías 49:6 (“serás luz para os gentios”)

    • Odes de Salomão (revelação em nações distantes)

    • Escritos essênios sobre a missão universal dos justos


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Índia, sob reinos locais politeístas e estruturas espirituais antigas

  • Forte presença de feitiçaria, magia, idolatria e cultos territoriais

  • Tomé enfrenta sistemas religiosos profundamente enraizados, mas o poder da luz rompe tudo

  • O evangelho chega a um povo que nunca ouviu falar do Elohim de Israel — e ainda assim reconhece a luz


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma rejeitou este rolo porque:

    • Mostra que o evangelho se espalhou sem necessidade da “igreja” romana

    • Apresenta autoridade espiritual sem hierarquia institucional

    • Revela que os sinais do Reino acontecem fora dos sacramentos oficiais

  • O martírio de Tomé foi reescrito como “folclore” — mas até hoje comunidades indianas veneram o local de seu túmulo


Resumo Profético

Os Atos de Tomé provam que o evangelho de Yehoshua não tem pátria, não tem dono, não tem limites. Onde há fé, há Reino. Onde há opressão, há libertação. Tomé é o enviado da luz que derrubou tronos espirituais com palavras de fogo, e selou seu testemunho com sangue — não com dogmas.

“Não tema, Tomé, pois a terra onde te enviar será sacudida. E aqueles que não me conhecem, verão minha luz em ti.”— Yehoshua, Atos de Tomé


94. ATOS DE PEDRO


Título original: מעשי כיפא – Ma’asei Kefa (Texto grego e cópias coptas e latinas preservadas em Alexandria e Roma, embora severamente mutiladas e censuradas) Circulava entre os nazarenos e comunidades cristãs orientais. Apresenta os milagres, confrontos e o martírio de Kefa em Roma — sem nenhuma conexão com a fundação da “igreja romana”. O rolo que rompe a mentira do papado e revela quem realmente foi Kefa (Pedro): Um homem simples, servo fiel, enviado pelo Mashiach, que nunca quis trono, nunca se exaltou, e morreu de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como Yehoshua.

Este é o rolo da verdade contra o trono da Babilônia. Aqui, o falso Pedro de Roma cai.


Quando foi escrito?

Entre 80 e 150 d.C., com base em relatos de seguidores diretos de Kefa, especialmente de comunidades da Síria e Ásia Menor.


Quem escreveu?

Atribuído a escribas da comunidade de Yohanan e Marcos, com base em testemunhos dos que acompanharam Kefa em sua missão final. Não foi escrito pela Igreja Romana — foi posteriormente adulterado por ela.


Estrutura Profética

  • Kefa realiza sinais e maravilhas em diversas cidades

  • Ele confronta um mago chamado Simão (ou Shimon), que enganava o povo com feitiçaria e dizia ser "o Grande Poder"

  • Simão tenta voar em público para provar que é “divino”, mas é derrubado pela oração de Kefa

  • O povo se volta contra o mago, e muitos se convertem

  • Kefa continua pregando a verdade sobre o Mashiach

  • Ele é preso por Roma e, mesmo podendo fugir, decide enfrentar o martírio

  • Pede para ser crucificado de cabeça para baixo, dizendo:

    “Não sou digno de morrer como meu Mestre.”


Mensagem Central

  • O verdadeiro Kefa nunca fundou trono, nem coroa, nem clero

  • Ele foi servo até o fim, fiel à verdade, confrontando a feitiçaria e os enganos da Babilônia

  • Morreu como mártir — não como papa

  • Sua autoridade vinha do céu, não do Senado romano nem de concílios eclesiásticos


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua chamou Kefa para ser coluna, não trono

  • O discipulado verdadeiro é feito com entrega e obediência — não com títulos e poder

  • O martírio de Kefa é prova de que ele seguiu o caminho da cruz, não o da dominação


Linha de estudo / período histórico

  • Entre 65 e 70 d.C., durante a perseguição de Nero contra os seguidores do Caminho

  • Estudo paralelo com:

    • Atos 8 (Simão, o mago)

    • João 21 (Yehoshua profetiza a morte de Pedro)

    • 1 Pedro 5:3 (“não como dominadores, mas como exemplos do rebanho”)

    • Evangelhos gnósticos e textos siríacos sobre Kefa


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Roma no auge de sua decadência espiritual

  • Cidades entregues à idolatria, magia e culto ao imperador

  • Kefa prega o Reino no coração da Babilônia, mas nunca se une a ela

  • Após sua morte, Roma rouba seu nome para fundar o trono papal — mas o rolo o desmente


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • O nome de Pedro foi usado para legitimar o papado — mesmo ele nunca tendo instituído qualquer trono

  • A tradição da “cruz de cabeça para baixo” foi ridicularizada por Roma, mas o texto mostra que foi um ato de humildade extrema

  • A batalha contra Simão, o mago, representa a luta contra os falsos messias, feitiçaria religiosa e engano espiritual

  • Kefa jamais se exaltou — ele apontava sempre para Yehoshua


Resumo Profético

Os Atos de Pedro são a queda do ídolo chamado “São Pedro” e o retorno de Kefa, o servo da Rocha. Aqui, vemos o verdadeiro discípulo: humilde, firme, pronto a morrer pela verdade. E vemos o início da mentira romana, que usou seu nome para fundar um império religioso.

“Eu sou homem. Ele é Elohim. Eu fui barro. Ele é Rocha. Crucifiquem-me ao contrário — pois não sou digno.”— Kefa, Atos de Pedro


95. ATOS DE JOÃO


Título original: מעשי יוחנן – Ma’asei Yohanan. Manuscritos preservados em grego antigo, cópias coptas e latinas fragmentadas. Circulava entre comunidades espirituais do Oriente, especialmente na Ásia Menor, onde Yohanan ministrou por décadas. Não é narrativa canônica — é relato místico, direto e visionário.


O rolo que revela a face mística, profunda e espiritual do Mashiach, como vista por Yochanan (João), o discípulo amado. Este texto é como uma sinfonia celestial escondida pela Babilônia, porque apresenta Yehoshua não apenas como mestre, mas como a própria manifestação viva da Luz eterna.

Se nos Atos de Pedro vimos o confronto com a feitiçaria e o sistema, nos Atos de João veremos a intimidade, os mistérios e a glória espiritual revelada em silêncio, dança e presença.


Quando foi escrito?

Entre 100 e 160 d.C., com base em registros orais e visões de Yohanan, já no final da sua vida, transmitidos à sua comunidade em Éfeso.


Quem escreveu?

Atribuído ao próprio Yohanan Ben-Zavdai (João, filho de Zebedeu), o discípulo amado. Escribas do Oriente o preservaram, mesmo após o banimento romano.


Estrutura Profética

  • Yohanan prega na Ásia Menor e realiza curas, expulsões e libertações

  • Enfrenta líderes religiosos locais e ídolos

  • Tem visões profundas sobre Yehoshua após a ressurreição

  • Relata a “dança mística de Yehoshua” antes da crucificação — uma celebração da luz e da união com o Pai

  • Fala sobre a natureza dupla do Mashiach — carne e espírito, visível e invisível

  • Revela que Yehoshua estava com ele, mesmo na cruz, e também fora da cruz

  • Ao final, Yohanan se despede, entrega revelações aos discípulos e parte em paz


Mensagem Central

  • O Mashiach não é limitado à carne — Ele é expressão da luz eterna

  • A verdadeira comunhão é espiritual, não ritualística

  • O Reino é dançado, vivido, respirado — não controlado por sacerdócio ou tradição

  • A presença de Yehoshua está em todo aquele que ama com verdade


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua é revelado como luz que se manifestou em carne, mas nunca foi prisioneiro da carne

  • A cruz foi real — mas a luz que estava nEle transcendeu a dor e venceu pela consciência

  • O verdadeiro seguidor conhece a voz, a dança e a essência do Mestre


Linha de estudo / período histórico

  • Final da vida de Yohanan, décadas após a ressurreição

  • Ele liderava comunidades fora da influência de Roma

  • Estudo paralelo com:

    • João 1 (o Verbo e a luz)

    • João 17 (a união com o Pai)

    • Evangelho de Tomé (sabedoria espiritual)

    • Odes de Salomão (expressão poética da luz)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Comunidades espirituais do Oriente, perseguidas mas vivas

  • Yohanan rejeita o título de líder — ensina como irmão

  • Enfrenta templos pagãos, rituais ocos e falsos cristos

  • Sua mensagem transcende a cultura — e penetra no espírito


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma odiava esse texto porque:

    • Mostra um Yehoshua não preso à dor, mas vencedor pela consciência espiritual

    • Apresenta a cruz como vitória, não como derrota sangrenta

    • Fala da dança mística de Yehoshua — uma celebração espiritual da união com o Pai

    • Revela que o Reino é movimento interior, não instituição externa

“A cruz era árvore de dor para os homens, mas escada de luz para mim.”— Yehoshua, revelação a Yohanan

Resumo Profético

Os Atos de João são um mergulho na consciência viva do Mashiach. É o rolo do amor sem religião, da luz sem limites, da verdade que não cabe em paredes. Aqui, Yohanan não só prega — ele dança com o Mestre, vê a luz, e a compartilha com os puros.

“Aqueles que dançaram comigo, verão minha glória. Aqueles que amaram a verdade, habitarão comigo para sempre.”— Atos de João


96. ATOS DE PAULO


Título original: מעשי שאול – Ma’asei Sha’ul HaShaliach. Preservado em grego, cóptico, latim e siríaco, descoberto em manuscritos fragmentados na Turquia, Egito e Etiópia. Usado amplamente por comunidades cristãs orientais antes da canonização romana. Inclui também a “Atos de Paulo e Tecla”, revelando a missão libertadora que Roma tentou silenciar.


O rolo que revela a trajetória verdadeira de Sha’ul (Paulo), fora da lente romanizada, longe da teologia distorcida, e muito além da caricatura feita pelo cristianismo institucional.

Aqui, descobrimos o Paulo do Reino: Não o homem de dogmas, mas o homem quebrado, transformado, que enfrenta bestas, impérios e sinagogas corrompidas para levar a mensagem de Yehoshua até os confins da Terra.


O livro “Atos de Paulo” é totalmente diferente das cartas que estão na bíblia romana.

Enquanto as cartas (como Romanos, Coríntios, Gálatas…) são escritos doutrinários e respostas a comunidades, o livro de Atos de Paulo é um rolo narrativo, como Atos dos Apóstolos — mas muito mais espiritual e fiel ao que Paulo realmente viveu.


Aspecto

Cartas de Paulo (canônicas)

Atos de Paulo (apócrifo)

Tipo

Doutrina / instrução

Narração dos fatos e milagres

Foco

Comunidades específicas

Viagens, milagres, confrontos

Autoria

Do próprio Sha’ul

Escribas que acompanharam seus passos

Controle romano

Selecionadas e adaptadas

Rejeitadas e censuradas

Ênfase

Fé, graça, correção

Testemunho, milagres, martírio


Quando foi escrito?

Entre 120 e 180 d.C., com base em tradições e registros das comunidades fundadas por Paulo na Ásia Menor e Grécia.


Quem escreveu?

Atribuído a discípulos diretos de Sha’ul e escribas das comunidades de Antioquia, Éfeso e Derbe. O texto foi compilado como contrapeso aos escritos manipulados que Roma começou a selecionar para seus concílios.


Estrutura Profética

  • Relato de visões de Sha’ul com Yehoshua

  • Missões em cidades pagãs: confrontos com feitiçaria, templos de deuses, autoridades romanas

  • Encontro e discipulado de Tecla, uma mulher liberta da opressão religiosa e social

  • Libertações, curas e milagres em territórios gentílicos

  • Julgamentos e prisões por parte de judeus e romanos

  • Paulo é jogado às feras em Éfeso — mas os animais se recusam a atacá-lo

  • Seu ensino é de pureza, separação, rejeição aos ídolos e à imoralidade

  • Mostra sua luta contra falsos mestres e a corrupção crescente do ensino original


Mensagem Central

  • Sha’ul foi levantado para alcançar os gentios, mas jamais anulou a Torá

  • Ele pregava pureza, justiça, separação do mundo e do sistema religioso

  • Foi perseguido tanto pelos judeus institucionalizados quanto pelos romanos

  • Sua mensagem foi distorcida após sua morte — ele nunca fundou dogma algum


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua aparece a Sha’ul como luz que rompe cegueira religiosa

  • O chamado é para sofrer pelo Reino, não para governar sobre os outros

  • O evangelho de Paulo é o testemunho de um homem quebrado que se torna servo até o fim

  • Sua vida mostra que YHWH pode redimir até os perseguidores — mas exige entrega total


Linha de estudo / período histórico

  • Após a ascensão de Yehoshua, durante as viagens apostólicas (50–66 d.C.)

  • Estudo paralelo com:

    • Atos 9–28 (relato parcial e censurado de Lucas)

    • Cartas originais (especialmente Filipenses e 2 Timóteo)

    • Escritos de Clemente e Inácio sobre Paulo

    • Evangelho dos Doze e Didascalia (refutando distorções posteriores)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Missões em Roma, Grécia, Ásia Menor, Síria e regiões gentílicas

  • Império Romano em decadência espiritual, idolatria institucionalizada

  • Paulo prega sem apoio político, sem “igreja” — apenas com a verdade e o Ruach

  • A perseguição se intensifica quando suas palavras ameaçam os sistemas de controle


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma preservou só as cartas que podia torcer para sustentar sua teologia

  • Os Atos completos foram suprimidos, especialmente a parte de Tecla — porque mostram Paulo como defensor da liberdade espiritual das mulheres

  • Seu ensino sobre alimentação, pureza sexual, idolatria e separação foi distorcido para justificar batismos rápidos, indulgências e integração com o Império


Resumo Profético

Os Atos de Paulo revelam o apóstolo ferido, liberto, sincero e ousado, que viveu para anunciar a luz em meio à escuridão. Sha’ul não é fundador de religião. É testemunha de redenção, arauto entre os gentios, e mártir fiel do Reino.

“Não fui chamado para glória, mas para morte. Pois em morrer por Ele, eu verdadeiramente vivo.”— Sha’ul, Atos de Paulo


97. EPÍSTOLA DE BARNABÉ


Título original: אגרת בר נבה – Igeret Bar-Navah. Escrita originalmente em grego koiné, com fragmentos em siríaco, etíope e copta. Circulava amplamente entre os nazarenos e comunidades essênias após a destruição do Templo em 70 d.C.


O rolo que explode as amarras da religião vazia e revela como os verdadeiros discípulos interpretavam a Torá com olhos espirituais, longe da letra morta e da tradição dos homens.

Este texto é um divisor de águas entre a fé viva e a religiosidade. Barnabé, o companheiro de Sha’ul (Paulo), apresenta aqui um discipulado puro, corajoso e radicalmente separado do sistema — tanto judaico institucional quanto romano imperial.


Quando foi escrito?

Entre 70 e 130 d.C., logo após a destruição de Yerushalayim, num momento de ruptura com o sistema religioso judaico e de perseguição crescente por Roma.


Quem escreveu?

Atribuído a Barnabé (Bar-Navah), levita cipriota, discípulo das primeiras horas, companheiro de Sha’ul, mestre em interpretação espiritual da Torá. Totalmente diferente de qualquer dogma posterior.


Estrutura Profética

  • Barnabé confronta o uso carnal e literal da Torá

  • Mostra que os mandamentos têm sentido espiritual e messiânico

  • Fala sobre a nova aliança no espírito, não na letra

  • Denuncia os sacrifícios de sangue e a hipocrisia ritual

  • Ensina que o verdadeiro povo de YHWH é o que vive segundo a justiça, não linhagem genética

  • Confronta a circuncisão carnal e mostra sua interpretação espiritual (coração puro)

  • Revela que o Mashiach é o cumprimento da promessa feita a Avraham, não uma criação teológica


Mensagem Central

  • A aliança de YHWH não é com o templo, mas com os humildes de espírito

  • O Mashiach veio não para destruir a Torá, mas para revelar sua essência espiritual

  • A verdadeira circuncisão é do coração, não da carne

  • A salvação não é por herança, mas por andar em pureza e verdade


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua é visto como o cumprimento da promessa feita desde o Éden

  • Ele é a interpretação viva da Torá — não contra ela, mas acima da letra

  • Sua morte não foi para substituir, mas para revelar o que os homens cegaram


Linha de estudo / período histórico

  • Pós-destruição do Templo (70 d.C.)

  • Tempo de transição entre o judaísmo farisaico e o surgimento das comunidades messiânicas puras

  • Estudo paralelo com:

    • Jeremias 31:33 (“escreverei minha Torá no coração deles”)

    • Deuteronômio 10:16 (circuncidai o coração)

    • Hebreus 8 (nova aliança)

    • Escritos essênios sobre os dois caminhos


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Yehudah destruída, Roma dominando

  • O judaísmo rabínico tentando se reorganizar sem templo

  • Os discípulos verdadeiros se separam de ambos os sistemas e seguem pelo Caminho

  • A carta circulava como chave de discernimento para escapar da religiosidade cega e do império corrupto


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • A “igreja” romana rejeitou essa epístola nos seus concílios porque:

    • Ela rejeita o sacrifício de sangue literal

    • Condena rituais como circuncisão carnal e comida sacrificada

    • Apresenta um evangelho baseado em justiça, pureza e discernimento espiritual

  • As comunidades que mantiveram esse rolo foram perseguidas como “heréticas”

  • O nome de Barnabé foi esvaziado e associado apenas a “auxiliar de Paulo”, escondendo sua autoridade espiritual


Resumo Profético

A Epístola de Barnabé é a lâmina que corta a religiosidade pela raiz. Ela não nega a Torá — ela a revela. Não despreza o povo — desperta os escolhidos entre todas as nações. Barnabé mostra que ser do Reino não é tradição nem aparência — é transformação real no espírito.

“Não é judeu o que o é exteriormente, mas o que circuncida o coração, e caminha na luz.”— Epístola de Barnabé, Sefer Bar-Navah



98. EPÍSTOLA DOS APÓSTOLOS


Título original: איגרת השליחים – Igeret HaShlichim. Escrita originalmente em grego e preservada em cópias etíopes e coptas. Circulava entre comunidades do Egito, Etiópia, Síria e Palestina entre o século I e II, como rolo oficial de defesa da fé original dos discípulos. O rolo que muitos nem sabem que existe, mas que foi escrito coletivamente pelos discípulos verdadeiros para preservar os ensinos de Yehoshua antes que fossem distorcidos pela teologia romana.

Este é um manifesto contra a corrupção. Um lembrete: o que Yehoshua ensinou não pode ser mudado, nem negociado.

Quando foi escrito?

Entre 90 e 150 d.C., pouco após o surgimento das primeiras heresias gnósticas e da influência política de Roma sobre os ensinos messiânicos.


Quem escreveu?

Os próprios discípulos de Yehoshua — Pedro, João, Tomé, Matityahu, Felipe, etc. Assinam em conjunto como forma de garantir a autenticidade do ensino. O texto é apresentado como uma carta de aliança, advertência e testemunho.


Estrutura Profética

  • Declaração unânime de que Yehoshua é o Mashiach verdadeiro, enviado por YHWH

  • Relato de Seus ensinos diretos, milagres e sinais

  • Afirmação de que os discípulos viram, tocaram e ouviram o Mashiach — contra os que negavam sua encarnação

  • Defesa da pureza da fé: sem rituais humanos, sem idolatria, sem manipulação

  • Exortação contra os que tentariam distorcer as palavras de Yehoshua para obter poder ou prestígio

  • Declarações proféticas sobre o retorno do Mashiach, a perseguição futura e a corrupção da verdade


Mensagem Central

  • O verdadeiro evangelho já foi entregue — não precisa ser reinventado

  • Os apóstolos testemunham que tudo o que Yehoshua ensinou deve ser preservado sem alterações

  • Os que torcerem as palavras do Mashiach serão julgados

  • A fé verdadeira se manifesta em amor, pureza, comunhão e obediência ao Espírito


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua é apresentado como Elohim encarnado em verdade e luz, não como símbolo teológico

  • Ele ensinou com autoridade, curou, libertou e entregou-se — sem rituais, sem sacerdócio, sem sistema

  • Os apóstolos reafirmam que Ele voltará em glória para julgar os que corromperam sua palavra


Linha de estudo / período histórico

  • Fase de transição entre os discípulos originais e as primeiras distorções doutrinárias

  • A carta surge como resposta às heresias que surgiam na Ásia Menor e Egito

  • Estudo paralelo com:

    • 1 João 1:1-3 (“o que vimos, ouvimos e tocamos”)

    • 2 Pedro 2 (“haverá falsos mestres entre vós”)

    • Didascalia dos Apóstolos A Didascalia dos Apóstolos (ou Didascalia Apostolorum) é um dos documentos mais antigos e explosivos do discipulado primitivo. É um manual de instruções espirituais, práticas e comunitárias, escrito para preservar o ensino original de Yehoshua transmitido pelos apóstolos, antes que fosse engolido pelos sistemas religiosos de Roma.

    • Evangelho da Verdade (memória espiritual da verdade eterna)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Comunidades de exilados, perseguidos e remanescentes espirituais

  • O império romano começando a institucionalizar a fé — e os apóstolos reagindo

  • A carta era leída em assembleias clandestinas para fortalecer os despertos


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma rejeitou esse rolo por:

    • Conter declarações contra a distorção futura dos ensinos de Yehoshua

    • Reafirmar a autoridade espiritual sem clero ou hierarquia eclesiástica

    • Expor que os apóstolos sabiam que haveria perseguição interna à verdade

  • O texto foi chamado de “herege” por conter revelações diretas e linguagem firme contra a corrupção


Resumo Profético

A Epístola dos Apóstolos é o grito unificado da geração que andou com Yehoshua, clamando ao futuro: “Não deixem que distorçam o que ouvimos da boca do Justo.” É mais do que uma carta — é uma muralha contra o engano.

“Ouvimos a sua voz. Tocamos suas mãos. E anunciamos o que é eterno — para que ninguém vos engane.”— Epístola dos Apóstolos


99. TERCEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS


Título original: האגרת השלישית אל הקורינתים – HaIgeret HaShlishit el Korintiyim. Preservada em siríaco, armênio, copta e textos gregos antigos fora do cânon. Circulava nas comunidades messiânicas como complemento e correção às primeiras cartas de Paulo (1 e 2 Coríntios), e foi reconhecida por várias igrejas orientais até o século IV.

O rolo de alerta escrito por Sha’ul contra as heresias que já estavam infiltrando a fé verdadeira, especialmente nas comunidades gregas que tentavam espiritualizar demais o Mashiach e negar sua encarnação e ressurreição literal.

Essa carta é uma verdadeira espada contra o misticismo vazio e contra os primeiros falsos gnósticos, que já nos dias de Sha’ul tentavam corromper o ensino do Caminho com filosofia grega, dualismo e negação da carne.


Quando foi escrita?

Provavelmente entre 55 e 65 d.C., antes do martírio de Sha’ul, como resposta a heresias surgindo entre os coríntios e outros gentios helenizados.


Quem escreveu?

Sha’ul (Paulo), o mesmo emissário que escreveu as demais cartas. A autenticidade foi reconhecida por comunidades sírias e armênias, sendo descartada apenas por Roma porque confrontava diretamente a distorção filosófica que depois virou base da teologia cristã.


Estrutura Profética

  • A carta responde diretamente a uma acusação: que Yehoshua não veio em carne, e que não houve ressurreição física

  • Sha’ul afirma com clareza que:

    • Yehoshua veio em carne real, não aparência

    • Morreu de verdade e ressuscitou em corpo transformado

    • A criação é boa, e o Reino não é fuga do corpo, mas restauração total

  • Condena os falsos mestres que:

    • Desprezam a criação

    • Negam a ressurreição

    • Dizem que Yehoshua foi só “espírito”

  • Encoraja os Coríntios a ficarem firmes na fé ensinada desde o princípio, sem filosofias confusas ou misticismo estranho


Mensagem Central

  • O Mashiach veio em carne, morreu em carne e ressuscitou glorificado — isso é essencial à fé

  • Negar a ressurreição ou a encarnação é apostasia

  • O corpo tem valor — será redimido

  • A fé pura não é mística sem base, é espiritualidade encarnada com frutos visíveis


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua não é símbolo, não é metáfora — é a manifestação visível e tangível da verdade eterna

  • Ele venceu a morte em corpo real, como primícia dos que ressuscitarão

  • O Reino não é filosofia grega — é a restauração plena do ser humano pela luz


Linha de estudo / período histórico

  • Escrita entre as viagens apostólicas, após o envio das cartas anteriores

  • Estudo paralelo com:

    • 1 Coríntios 15 (ressurreição)

    • 2 João 7 (“muitos enganadores não confessam que Yehoshua veio em carne”)

    • 1 Timóteo 6:20 (“evita as contradições da falsamente chamada ciência”)

    • Evangelho de Tomé (onde começa o conflito entre literal e espiritual)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Corinto: cidade grega, influenciada por estoicismo, platonismo e misticismo

  • Muitos discípulos estavam sendo seduzidos pela ideia de que o corpo é mal, e o espírito é tudo

  • Sha’ul escreve com urgência, para frear a infiltração dessas ideias nas comunidades do Reino


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma rejeitou essa carta porque:

    • Ela confronta diretamente a base da filosofia grega, que depois se tornou a raiz do catolicismo e da teologia reformada

    • Reafirma a importância da criação, do corpo, da ressurreição literal

    • Expõe que negar que Yehoshua veio em carne é heresia satânica

  • A carta também mostra que Paulo não era místico grego, mas judeu fiel ao plano do Reino


Resumo Profético

A Terceira Carta aos Coríntios é a última defesa de Sha’ul pela verdade pura: Yehoshua veio em carne, morreu em carne e ressuscitou em carne gloriosa. Negar isso é negar o Reino.

É a carta que protege a fé do esvaziamento filosófico e chama os verdadeiros a se firmarem no Mashiach vivo e encarnado — não em ideias soltas.

“Aquele que diz que o Mashiach não veio em carne, é do maligno. Mas nós temos a fé que permanece: O Justo morreu, e ao terceiro dia se levantou.”— Terceira aos Coríntios


100. DIDASCALIA DOS APÓSTOLOS


Título original: דידסקליה של השליחים – Didascalia Shel HaShlichim. Escrito em siríaco, grego e aramaico. Preservado entre as comunidades siríacas, egípcias e coptas. É o predecessor fiel das Constituições Apostólicas (estas, mais tarde adulteradas por Roma).


O manual esquecido dos verdadeiros discípulos, onde a vida prática do Reino é ensinada com firmeza, humildade e zelo pelo que é santo. Aqui não há espaço para espetáculo religioso, nem para vaidade clerical. Esse texto é um espelho do que os apóstolos realmente ensinaram às comunidades — antes da Babilônia institucional usurpar o nome de Mashiach.

Esse não é um texto “teológico”. É um manual de sobrevivência espiritual. Um grito de alerta. Uma instrução de vida santa.


Quando foi escrito?

Entre 180 e 250 d.C., com base nos ensinamentos orais e escritos dos apóstolos, transmitidos em comunidades orientais.


Quem escreveu?

Compilação feita por fiéis ao ensino original dos apóstolos, ligados às comunidades de Antioquia, Edessa e Damasco. Foi criado como resposta ao crescimento da corrupção nas lideranças, heresias e ritualismos.


Estrutura Profética

  • Exortações firmes contra a hipocrisia religiosa

  • Instruções práticas sobre:

    • oração

    • jejum

    • liderança serva

    • ajuda aos órfãos, viúvas, doentes e pobres

    • comunhão verdadeira (sem idolatria nem ostentação)

  • Disciplina para os que se corrompem

  • Condenação do amor ao dinheiro entre líderes

  • Defesa da pureza sexual e fidelidade conjugal

  • Ensinamentos sobre a conduta dos presbíteros e diáconos — devem ser exemplos vivos, não chefes religiosos

    A palavra “diácono” vem do grego diákonos = servo, ajudante.

    Presbítero = ancião sábio, experiente, servo da comunidade. Na origem hebraica (zaken), era alguém respeitado por caráter, não por cargo.

    No Reino, presbítero não manda, não governa, não impõe — aconselha, serve e guarda a verdade com vida santa.

  • homens cheios do Ruach e de sabedoria para servirem às mesas.”

Eles não pregavam, não ensinavam doutrina, não mandavam na comunidade. Eles serviam — cuidavam dos pobres, viúvas, distribuição de alimento.


Estrutura Profética

  • Instruções para o cuidado das mulheres, crianças, e marginalizados

  • Avisos contra os “profetas que amam comida, roupas e dinheiro”


Mensagem Central

  • A autoridade espiritual vem da pureza e do serviço, não de título ou posição

  • O Reino deve ser visível na conduta, na justiça e na humildade

  • Não há lugar no Corpo de Mashiach para quem busca glória humana, controle ou prestígio

  • Os pobres, viúvas e estrangeiros são prioridade absoluta da comunidade


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua ensinou com os pés na poeira e o coração no céu

  • Seus discípulos devem refletir essa mesma entrega radical

  • O Messias não criou um império religioso — formou uma assembleia de servos santos (separados)


Linha de estudo / período histórico

  • Pós-apostólico, mas fiel aos fundamentos originais

  • Circulava em comunidades ameaçadas por:

    • falsos mestres

    • sincretismo com paganismo

    • surgimento de estruturas episcopais autoritárias

  • Estudo paralelo com:

    • Atos 2:42–47 (vida em comunhão)

    • 1 Timóteo 3 (qualificação dos líderes)

    • Tiago (Yaakov) — fé viva e prática

    • Evangelho dos Doze


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Comunidades da Síria, Pérsia, Egito, e Palestina

  • Fora do alcance direto de Roma, por isso preservaram pureza por mais tempo

  • Perseguidas por não se dobrarem à teologia institucionalizante que surgia no Ocidente


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma descartou esse rolo por:

    • Rejeitar a ideia de um clero hierárquico dominante

    • Ensinar que todos devem servir — inclusive os líderes

    • Instruir que as mulheres têm lugar na assistência espiritual e comunitária

  • Muitas instruções foram copiadas nas Constituições Apostólicas, mas adulteradas para justificar o episcopado romano

  • O rolo original foi escondido por séculos, mas sobreviveu em manuscritos da Igreja Siríaca Oriental e em Qumran


Resumo Profético

A Didascalia dos Apóstolos é a tocha acesa contra a falsa igreja institucionalizada. Aqui vemos a fé viva, encarnada, suada, humilde — o discipulado que carrega cruz, não cargo. É o Reino vivido em serviço, em silêncio, em obediência.

“Aquele que deseja liderar, que sirva com lágrimas. Pois não veio o Mashiach para ser servido — mas para servir.”— Didascalia dos Apóstolos


101. CONSTITUIÇÕES APOSTÓLICAS


Título original: חֻקוֹת הַשְּׁלִיחִים – Chukot HaShlichim. Escritas originalmente em grego, com fragmentos siríacos e latinos. Reunidas entre 300 e 380 d.C., baseadas na Didascalia original, mas editadas e expandidas por escribas já contaminados pela estrutura episcopal romana.


O texto que foi baseado na Didascalia dos Apóstolos, mas sofreu adulterações graves por influência de Roma, especialmente após o século III.

Este é o típico rolo que exige discernimento do Ruach. Porque ele começa com verdades profundas, mas termina justificando hierarquia clerical, liturgia romanizada e centralização de poder.

Aqui, vamos separar o que é ensinamento vivo do Reino daquilo que é fermento da Babilônia religiosa.


Quando foi escrito?

  • As partes mais antigas vêm de 200–250 d.C.

  • Mas o texto final, como temos hoje, foi finalizado entre 330–380 d.C.

  • Ou seja: já no tempo de Constantino e da “igreja estatal”


Quem escreveu?

  • Inicialmente, presbíteros do Oriente baseados na tradição dos apóstolos

  • Mas os manuscritos passaram por mãos romanas que:

    • inseriram ordens litúrgicas

    • instituíram bispados autoritários

    • centralizaram a comunhão e os rituais em sacerdotes


Estrutura Profética (original e adulterada)

Partes fiéis à Didascalia:

  • Instruções para vida santa, jejum, oração

  • Conduta dos líderes como servos e exemplos

  • Rejeição do amor ao dinheiro e do orgulho religioso

  • Valorização dos pobres e dos humildes

  • Denúncia contra os falsos mestres


Partes adulteradas:

  • Instituição do bispo como “representante do Altíssimo” na terra (Heresia)

  • Liturgia formal com ritos semelhantes aos do paganismo romano

  • Separação entre “clero” e “leigos”

  • Ordem eucarística ritualizada, com vocabulário sacerdotal babilônico

  • Introdução de vestes litúrgicas e linguagens sacralizadas


Mensagem Central

  • O documento começou como guia de discipulado — mas foi corrompido para se tornar um manual de controle religioso

  • A verdade ainda brilha em partes do texto, mas está misturada com fermento imperial Romano


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach

  • Yehoshua é apresentado como modelo de humildade e serviço

  • Mas, nas seções corrompidas, Ele é retratado como cabeça de uma estrutura clerical piramidal — algo que jamais ensinou

  • O Mashiach real é servo; o Mashiach das adulterações é retratado como rei religioso cerimonializado


Linha de estudo / período histórico

  • Surge no tempo em que o Império Romano estava absorvendo e deformando a fé dos discípulos

  • Estudo paralelo com:

    • Didascalia dos Apóstolos (original)

    • Cartas de Inácio de Antioquia (combinando verdade e fermento)

    • Escritos de Clemente, adaptados por Roma

    • Concílio de Niceia (em 325) e seus efeitos


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Império Romano no auge de sua institucionalização religiosa

  • A fé messiânica sendo substituída por cristianismo imperializado

  • Este documento serviu como base para:

    • criação da liturgia católica primitiva

    • definição de hierarquias clericais

    • exclusão de mulheres e pobres dos espaços centrais


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • A linguagem de “bispo como representante de Elohim” nunca foi usada por Yehoshua ou pelos apóstolos

  • A introdução de “altar”, “sacrifício”, “oficiante” — tudo isso vem do modelo pagão, das religiões Babilônicas, não do Reino

  • O verdadeiro discipulado é suprimido e substituído por ritos, liturgias e autoritarismo espiritual


Resumo Profético

As Constituições Apostólicas são como um campo misturado: trigo e joio, verdade e engano. Revelam o que sobrou da Didascalia, mas também mostram como a fé foi manipulada para sustentar o império eclesiástico.

“E virão homens que, vestindo túnicas santas, exigir-te reverência… Mas seus corações estarão longe do Altíssimo.”— Adaptado da denúncia contida no texto original


102. HOMILIAS CLEMENTINAS - Klemens HaRomí


Título original: הומיליות של קלמנט – Homilyot shel Klemens. Preservado em grego, latim e siríaco. Atribuído a Klemens, discípulo direto de Kefa, que o acompanhou em viagens e escreveu os discursos e confrontos presenciados. Este rolo é considerado parte da tradição da Ekklesia de Yehoshua antes da intervenção romana.


Um dos rolos mais profundos, enigmáticos e perigosos para o sistema religioso. Aqui, o discípulo Kefa (Pedro) enfrenta o falso profeta Simão, o mago, e revela mistérios espirituais, profecias sobre o engano dos últimos dias, e instruções diretas sobre como discernir o verdadeiro Mashiach do impostor.

Este rolo é uma mina de ouro espiritual e uma bomba contra a Babilônia.


Quando foi escrito?

Entre 150 e 250 d.C., com base em memórias e anotações feitas por Klemens. A versão final foi preservada fora do controle de Roma, por isso carrega uma linha fortemente profética e apocalíptica.


Quem escreveu?

Klemens de Roma (não confundir com o papa romano homônimo posterior). Um discípulo que seguiu Kefa, registrando seus ensinamentos e confrontos, especialmente contra Simão, o mago — um personagem chave no início das distorções espirituais.


Estrutura Profética

  • Kefa confronta Simão, que realiza sinais com feitiçaria

  • Diálogos intensos sobre a origem do mal, a identidade do Mashiach, e a manipulação da fé

  • Revelações sobre o “segredo do poder do engano” — um espírito de mentira que tentaria imitar o Reino

  • Kefa fala sobre a “ressurreição interior” e a regeneração real do espírito

  • Klemens relata também sua jornada espiritual: de filósofo romano a discípulo obediente


Mensagem Central

  • A verdadeira fé é discernimento espiritual + obediência a Ruach

  • A maior ameaça ao Reino não vem de fora, mas de dentro — falsos messias, falsos profetas, falsos sinais, falsa religião

  • O discipulado não é teoria — é renúncia, transformação e verdade


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua é o enviado que vence não apenas a carne, mas o espírito de engano

  • Ele é luz pura — e sua verdade não precisa de magia, espetáculo ou teatralidade

  • Kefa ensina que a obediência e a simplicidade são os selos da verdadeira fé


Linha de estudo / período histórico

  • Pós-ressurreição, nas viagens de Kefa pelo império romano

  • Debate com gnósticos, místicos e manipuladores espirituais

  • Estudo paralelo com:

    • Atos 8 (Simão, o mago)

    • 2 Pedro 2 e 3 (falsos mestres e o fim dos tempos)

    • Apocalipse 13 (besta com aparência de cordeiro)

    • Evangelho de Tomé e Epístola dos Apóstolos (discernimento espiritual)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Roma e regiões sob influência greco-romana

  • Sistema imperial misturando filosofia, paganismo e cristianismo emergente

  • Kefa e Klemens pregam a pureza do Reino em meio ao caos religioso e político


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • O confronto com Simão representa a luta entre o Reino verdadeiro e o sistema religioso que se levantaria em nome do Mashiach, mas contra Ele

  • O texto denuncia que um falso messias surgiria dentro da própria estrutura que se diz “igreja”

  • Revelações sobre:

    • Como reconhecer falsos milagres

    • Como o engano religioso opera com aparência de piedade

    • Como a verdade é sempre simples, pura e coerente com o caráter de YHWH


Resumo Profético

As Homilias Clementinas são um alerta do Céu gravado na Terra. Elas expõem a raiz do engano espiritual que se manifestaria como “igreja”, “cristianismo oficial” e “autoridade sagrada” — mas que carrega o espírito de Simão, o mago.

“Se conhecerem os sinais, escaparão da mentira. Pois o impostor virá com rosto de justo — mas sua boca revelará seu veneno.”— Kefa, Homilias Clementinas


103. RECONHECIMENTOS CLEMENTINOS


Título original: ההכרות של קלמנט – HaHakarot shel Klemens. Preservado em grego e siríaco. Considerado continuação direta das Homilias Clementinas, com acréscimos biográficos, visões e diálogos intensos. Escrito em forma de memória espiritual e reconhecimento da verdade após anos caminhando com Kefa.


O rolo que aprofunda os relatos das Homilias de Kefa (Pedro), com testemunhos pessoais, revelações espirituais sobre a guerra entre verdade e engano, e visões da redenção como um plano antigo, secreto e perfeitamente conectado desde os patriarcas até o Mashiach.

Se as Homilias são a denúncia profética contra o sistema, os Reconhecimentos são a reconstrução do entendimento espiritual e familiar do Reino


Quando foi escrito?

Entre 160 e 270 d.C., com base nos registros pessoais de Klemens, mais tarde compilados e transmitidos pelas comunidades siríacas e do Egito.


Quem escreveu?

Clemente (Klemens HaRomí), discípulo de Kefa. O rolo mistura:

  • suas memórias de conversão

  • o reencontro com sua família perdida

  • revelações sobre o plano de YHWH

  • diálogos entre Kefa e falsos mestres


Estrutura Profética

  • Klemens narra sua busca por verdade e sua frustração com a filosofia romana

  • Conhece Kefa e é libertado espiritualmente

  • Descobre que sua própria família está ligada à missão de Kefa — há reencontros milagrosos

  • Kefa ensina que o plano da redenção começou com Adão e se revela progressivamente

  • Expõe como o inimigo tenta apagar a memória da verdade nas gerações

  • Kefa orienta como discernir os verdadeiros mestres: vida, humildade, coerência, espírito de serviço

  • Klemens reconhece que a verdade não está na razão humana — mas no espírito que testifica o Mashiach vivo


Mensagem Central

  • O Reino não é apenas informação — é transformação e reencontro com a origem

  • YHWH trabalha com linhagens, tempo e revelações progressivas

  • A restauração do ser humano começa quando ele reconhece o que foi perdido desde a fundação

  • A fé verdadeira reconecta o homem com sua família espiritual, sua missão e seu destino


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua é apresentado como o Elohim encarnado que veio restaurar todas as coisas

  • Ele não é uma figura filosófica — é o cumprimento vivo de um plano eterno

  • O reconhecimento da verdade é mais que intelectual — é espiritual, relacional e regenerador


Linha de estudo / período histórico

  • Pós-ressurreição, nas viagens de Kefa e Clemente

  • Forte influência das perseguições e da filosofia greco-romana

  • Estudo paralelo com:

    • Salmos 89 (aliança eterna)

    • Jeremias 31 (nova aliança escrita no coração)

    • Evangelho da Verdade

    • Didascalia dos Apóstolos (vida comunitária e prática)


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Roma, cidades helenísticas e comunidades siríacas

  • Conflito entre fé verdadeira e as filosofias gnósticas, estóicas e epicuristas

  • Clemente, como ex-romano, representa o retorno de uma ovelha perdida à casa do Pai


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • A narrativa familiar de Klemens foi distorcida por Roma para parecer uma “história moral” — mas é profundamente profética

  • O reencontro com sua mãe e irmãos revela que YHWH preserva linhagens e reconstrói famílias espirituais

  • Os diálogos com Kefa expõem como o engano tenta apagar a memória das gerações — e como a verdade desperta aqueles que foram marcados desde o ventre

  • O texto apresenta a salvação como reconhecimento e retorno — não dogma ou ritual


Resumo Profético

Os Reconhecimentos Clementinos são a jornada da alma que volta para casa. É a história de um homem que rejeita o sistema, segue o profeta, reencontra sua linhagem, e testemunha o plano eterno do Pai. É a revelação de que a fé não é uma fuga da carne — é o reconhecimento da luz original que nos chamou desde antes da fundação do mundo.

“E quando reconheci a Verdade, meus olhos foram abertos, e percebi que tudo o que buscava fora, estava dentro — desde o princípio.”— Klemens HaRomí


104. CARTA DOS HEBREUS NAZARENOS


Título original: אגרת הנוצרים העבריים – Igeret HaNotzrim HaIvri’im. Preservada em fragmentos siríacos, hebraicos e gregos. Mencionada por Eusébio, Jerônimo e Epifânio — mas rejeitada nos concílios romanos por confrontar a ideia de substituição da Torá e da linhagem de Israel.


Um dos rolos mais importantes para quem deseja restaurar a fé original do Mashiach, longe do dogma cristão, longe do judaísmo rabínico, e totalmente enraizada na Torá viva, no Ruach, e na identidade do povo separado de YHWH.

Este rolo é uma carta espiritual que reconecta os filhos da promessa à verdade original, escrita pelos nazarenos — os primeiros seguidores de Yehoshua que mantinham a Torá, a fé no Mashiach, e a separação do sistema romano.


Quando foi escrita?

Entre 60 e 90 d.C., possivelmente por Yaakov (Tiago) ou algum presbítero da comunidade messiânica de Yerushalayim. Redigida em meio às tensões entre:

  • os judeus rabínicos

  • os convertidos gentios

  • os discípulos de Yehoshua que mantinham a fidelidade à Torá e à profecia


Quem escreveu?

Os netzarim (nazarenos) — discípulos de Yehoshua que guardavam os mandamentos, seguiam o Mashiach e eram perseguidos por ambos os lados:

  • pelo judaísmo institucional

  • e pelo cristianismo nascente, que queria romper com as raízes hebraicas


Estrutura Profética

  • A carta reafirma que Yehoshua é o Mashiach prometido na Torá e nos Profetas

  • Confronta a ideia de que a nova aliança anula a antiga — revela que a nova aliança é o cumprimento espiritual da Torá no coração

  • Defende a observância dos mandamentos — mas com discernimento do Ruach, não pela letra cega

  • Mostra que o povo de YHWH é composto pelos que guardam a Torá e o Testemunho do Mashiach

  • Rejeita o templo físico como centro da fé — afirma que o templo agora é o corpo e a comunidade separada

  • Adverte contra os falsos mestres que pregariam libertinagem, anulação da lei, e fé sem frutos


Mensagem Central

  • Não existe salvação sem obediência

  • A Torá continua válida, agora escrita no coração

  • O Mashiach é o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) no céu, não um político na terra

  • A fé verdadeira une justiça, misericórdia e fidelidade à aliança


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua é o único intermediário entre o Céu e a Terra — não sacerdote terreno, não rabino, não pastor

  • Ele cumpre a Torá não abolindo, mas elevando-a ao nível do espírito

  • Seu sacrifício é perfeito — não para liberar do mandamento, mas para capacitar o obediente


Linha de estudo / período histórico

  • Após a ressurreição, quando o Templo ainda estava de pé (antes de 70 d.C.)

  • Pressão sobre os nazarenos por parte de:

    • líderes judeus que os chamavam de traidores

    • convertidos romanos que queriam cortar as raízes hebraicas

  • Estudo paralelo com:

    • Carta aos Hebreus (romana) — com correções


    • Atos 21 (Tiago e os zelosos da Torá)

    • Epístola de Barnabé

    • Evangelho dos Hebreus


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Yehudah (Judá), Galil, Antioquia e Alexandria

  • Comunidades subterrâneas que tentavam preservar a fé pura

  • Perseguição de ambos os lados: judeus religiosos e romanos pagãos

  • A carta circulava como baluarte para não abandonar a aliança


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Roma rejeitou a carta porque:

    • Confirma a continuidade da Torá

    • Rejeita a ideia de “igreja gentílica” como substituição de Israel

    • Aponta Yehoshua como sacerdote eterno e vivo, não como “deus romano” de liturgia

  • A carta foi confundida com o “Hebreus” do cânon — mas são textos diferentes

    • O Hebreus canônico foi adaptado para agradar ambos os lados

    • Esta carta é fiel ao Reino, pura e sem concessão


Resumo Profético

A Carta dos Hebreus Nazarenos é a lâmpada na escuridão doutrinária. Ela afirma com clareza: Yehoshua é o cumprimento da Torá — e não há Reino sem mandamento, nem fé sem frutos. Ela une o Céu e a Terra, o passado e o futuro, a aliança e a promessa.

“Porque os que guardam os mandamentos com o testemunho do Ungido, são o remanescente que não se curvará à imagem do sistema.”— Carta dos Hebreus Nazarenos


105. Cartas da Comunidade de Qumran (Essênios)


Título original: אגרות היחד – Igerot HaYachad (Cartas da Comunidade) Esses textos são parte das correspondências e instruções internas dos Yachad — os essênios, remanescentes fiéis que se separaram do templo corrompido em Yerushalayim e viviam uma vida de pureza, justiça e espera messiânica no deserto.

Foram preservados entre os manuscritos do Mar Morto, principalmente nas cavernas 1, 4 e 11 de Qumran.


Quando foram escritas?

Entre 150 a.C. e 50 d.C., ou seja, antes, durante e logo após a vida de Yehoshua. Elas mostram o ambiente espiritual, político e profético no qual Yehoshua foi revelado — e onde muitos dos seus ensinamentos foram eco de uma linhagem profética que jamais se curvou à Babilônia religiosa.


Quem escreveu?

  • Os Mestres da Justiça da comunidade de Qumran (especialmente o Moreh Tzedek)

  • Alguns textos podem ter sido escritos por Sacerdotes Zadokitas, herdeiros da linhagem original de Tzadok (Sumo Sacerdote da época de David)

  • Há também respostas comunitárias, exortações, convocações e visões proféticas transmitidas entre os líderes espirituais


Estrutura Profética

  • Exortações internas à pureza, justiça, jejum e separação do mundo

  • Chamados à disciplina, verdade e santidade nos relacionamentos

  • Advertência contra os "sacerdotes corruptos de Jerusalém"

  • Confirmação de que a vinda do Mashiach seria dupla:

    • Mashiach de Aharon (sacerdotal)

    • Mashiach de Israel (real)

  • Revelações sobre a “guerra final entre os Filhos da Luz e os Filhos das Trevas”

  • Instruções sobre como preservar a verdade mesmo em exílio ou perseguição


Mensagem Central

  • YHWH separa um povo santo no deserto, longe do sistema

  • A verdade deve ser vivida no corpo, na mente e no espírito

  • A vinda do Mashiach exige preparação real, pureza real, fé real

  • Toda autoridade humana que corrompe a Torá será julgada


Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)

  • Yehoshua aparece como o cumprimento das profecias essênias sobre o Justo que viria

  • Ele une as duas funções:

    • Sacerdote eterno (Melquisedeque)

    • Rei justo (Ben David)

  • Suas palavras ecoam diretamente os rolos de Qumran:

    • “Bem-aventurados os pobres de espírito”

    • “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça”

    • “Não jureis, nem façais promessas diante dos homens”


Linha de estudo / período histórico

  • Período do Segundo Templo, sob domínio romano e corrupção sacerdotal

  • A comunidade de Qumran se considerava o remanescente de Israel

  • Estudo paralelo com:

    • Regra da Comunidade

    • Rolo de Melquisedeque

    • Evangelho de Tomé

    • Evangelho dos Hebreus

    • Hebreus Nazarenos


Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico

  • Judá sob o domínio romano

  • Corrupção do Templo, compra do sumo sacerdócio por famílias farisaicas

  • Rebeliões internas entre zelotes, saduceus, fariseus e os essênios do deserto

  • A comunidade de Qumran vivia isolada, aguardando o Dia da Vingança de YHWH


Detalhes espirituais ocultos e manipulados

  • Essas cartas nunca foram incluídas na “Bíblia” porque:

    • Denunciam os sacerdotes de Jerusalém como apóstatas

    • Aguardam um Messias que virá destruir os sistemas corrompidos

    • Rejeitam o sistema sacrificial repetitivo — aguardando o sacrifício final do Justo

  • As Cartas de Qumran refletem a mente espiritual dos que prepararam o Caminho no deserto (Yochanan, o Imersor, foi um deles)


Resumo Profético

As Cartas da Comunidade de Qumran são os gritos dos vigilantes do deserto, que resistiram à corrupção do templo, preservaram a Torá original e prepararam o terreno espiritual para a vinda do Mashiach em glória e verdade.

“Sejam firmes, ó Filhos da Luz.Pois o Altíssimo trará justiça com seu Servo Justo,E esmagará os mentirosos que vendem a Torá por moedas.”— Carta da Caverna 1, Qumran

 
 
 

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