LISTA COMPLETA — LIVROS SAGRADOS HEBRAICOS E ESCONDIDOS (Parte 6)
- @ marcio.duarte1
- 5 de abr.
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Atualizado: 10 de abr.

89. PROTO-EVANGELHO DE TIAGO
Título original: ספר יעקב הקדוש – Sefer Yaakov HaTzadik (Livro de Tiago, o Justo) Escrito entre 60 e 140 d.C., preservado em grego antigo e transmitido por comunidades hebraicas e siríacas. Atribuído a Yaakov HaTzadik, irmão de Yehoshua e líder da comunidade nazarena. Este texto traz o relato da consagração de Miryam desde o ventre e da preparação espiritual para a vinda do Mashiach.
O rolo que restaura a origem de Miryam, mãe de Yehoshua. Expõe a farsa da “imaculada conceição” romana e mostra como o plano do Reino começou com uma mulher separada, pura e consagrada desde o ventre.
Miryam não é apresentada como deusa ou pecadora, mas como vaso profético preparado por YHWH. Yosef é apresentado como guardião espiritual, não como esposo carnal.
Pode ser sincero(a), primeira coisa que vem à mente: Miryam? Mãe de deus? Virgem perpétua?Tudo isso é invenção romana. A verdade está aqui, no rolo que a Babilônia tentou enterrar.
Quando foi escrito?
Entre 60 e 140 d.C., com base em relatos preservados pelos nazarenos, familiares e discípulos próximos de Yehoshua.
Quem escreveu?
Atribuído a Yaakov HaTzadik (Tiago), irmão de Yehoshua. Mesmo que não tenha escrito de próprio punho, o conteúdo reflete a tradição da comunidade nazarena.
Estrutura Profética
Yoachim e Channah, pais de Miryam, são justos mas estéreis.
Um anjo anuncia o nascimento da filha prometida.
Miryam nasce e é consagrada aos 3 anos ao Templo.
Ela cresce em pureza, separada para YHWH.
O Sumo Sacerdote recebe ordem de entregar Miryam a Yosef, homem idoso e justo, para guardá-la.
Miryam recebe o anúncio da concepção do Mashiach por meio da Ruach HaKodesh.
Yehoshua nasce de forma pura, longe da corrupção dos líderes religiosos.
Mensagem Central
O nascimento do Mashiach foi preparado com santidade desde o ventre de sua mãe.
Miryam não é “mãe de deus” nem “pecadora redimida”. Ela é a serva consagrada e purificada.
A encarnação de Yehoshua é espiritual, não sexual — e o plano começa com a separação de um vaso limpo.
Yehoshua vem cumprir a profecia de Geneis 3:15 guerra espiritual entre as sementes, que este esmagará a cabeça da serpente
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
O nascimento de Yehoshua não é dogma, mas cumprimento profético.
O Pai preparou uma linhagem pura e uma mulher separada da impureza do mundo.
Yosef foi guardião da promessa — não agente de geração.
Linha de estudo / período histórico
Cerca de 15 a 30 anos antes do nascimento de Yehoshua.
Sacerdócio já corrompido, povo em expectativa messiânica.
Miryam cresce longe da corrupção, no Templo e em santidade.
Estudo paralelo com:
1 Samuel (história de Channah e Shemu’el)
Isaías 7:14 (a alma virgem conceberá)
Evangelho de Lucas 1
Escritos essênios sobre vasos puros
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Yehudah sob domínio romano.
Sacerdócio comprado, verdade oculta.
O nascimento de Yehoshua acontece fora do sistema religioso e político.
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma usou partes desse rolo para inventar o dogma da “Imaculada Conceição”. O original não fala disso.
Yosef foi transformado em esposo sexual, mas era apenas guardião espiritual.
A formação de Miryam no Templo foi apagada da história para enfraquecer o papel da mulher consagrada.
Resumo Profético
O Proto-Evangelho de Tiago é a revelação da raiz da pureza do Mashiach. Não houve acaso, não houve dogma — houve plano, profecia e preparação. YHWH consagrou uma filha, preparou um tempo, levantou um justo e fez nascer o Santo pela luz.
“Ela permaneceu pura, e o Espírito a envolveu. E o Santo nasceu dela, sem toque, sem corrupção.”— Proto-Evangelho de Tiago
90. EVANGELHO DE BARTOLOMEU
Título original: ספר בר תלמי – Sefer Bar Talmai. (Livro de Bartolomeu) Preservado em manuscritos coptas, siríacos e fragmentos gregos, citado por comunidades místicas do oriente e nos escritos etíopes. Trata-se de uma revelação direta dada a Bartolomeu (Bar-Talmai), um dos doze discípulos, sobre os acontecimentos entre a morte e a ressurreição de Yehoshua.
O rolo que rompe o silêncio sobre o que ocorreu entre a cruz e a ressurreição.
Yehoshua desce ao sheol com autoridade e expõe o que os religiosos nunca quiseram revelar: a libertação das almas cativas e a derrota dos arcontes das trevas. Este é o evangelho do abismo, do confronto, da luz que ilumina até as profundezas esquecidas.Quando foi escrito?
Provavelmente entre 100 e 200 d.C., com base em tradições orais preservadas entre os discípulos orientais, e posteriormente transcrito em comunidades etíopes, coptas e essênias dispersas.
Quem escreveu?
Atribuído a Bartolomeu (Bar-Talmai), discípulo direto de Yehoshua. O conteúdo é apresentado como diálogo e testemunho direto, registrado pelos escribas da comunidade dos filhos da luz.
Estrutura Profética
Yehoshua aparece glorificado a Bartolomeu e responde perguntas profundas
Revela o que aconteceu no mundo espiritual após sua morte
Narra sua descida ao sheol: as portas tremeram, os príncipes do inferno recuaram
As almas dos justos foram libertas: Adão, Noach, Avraham, David, os profetas...
Yehoshua revela como os arcontes e potestades tentaram resistir, mas foram vencidos
Fala dos níveis do inferno, dos guardiões das trevas, dos gritos das almas aprisionadas
Ao final, Bartolomeu é instruído a não revelar tudo — pois muitos não suportariam a verdade
Mensagem Central
A morte não foi derrota — foi invasão do Reino no território da escuridão
O Mashiach não ficou morto: ele dominou os mundos inferiores e rasgou os selos do cativeiro
A salvação não é só para os vivos — atinge até os que estavam presos antes do tempo
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua não desceu ao inferno para sofrer, mas para vencer e libertar
Ele é apresentado como o Leão que pisa nas serpentes do abismo
Ele é o único com autoridade para abrir os portais do sheol e restaurar os cativos
Mostra que nenhuma força das trevas o pôde conter
Linha de estudo / período histórico
Pós-ressurreição, revelações espirituais para discípulos íntimos
Estudo paralelo com:
1 Pedro 3:19 (“foi e pregou aos espíritos em prisão”)
Apocalipse 1:18 (“tenho as chaves da morte e do inferno”)
Odes de Salomão (descida da luz)
Evangelho de Nicodemos (descida ao Hades)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Durante a dominação romana e perseguição aos seguidores da luz
A verdade sobre o poder espiritual do Mashiach é ocultada para manter a ideia de fraqueza
Comunidades orientais preservaram esse rolo fora do alcance do sistema romano
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A Babilônia religiosa escondeu esse texto para manter o medo da morte e o domínio das penitências
O inferno é retratado como sistema opressor espiritual, não apenas local de fogo literal
Yehoshua é mostrado como Libertador universal, inclusive para gerações anteriores à cruz
Roma cortou qualquer menção a autoridade sobre o sheol, pois isso quebraria o medo usado pelo clero
Resumo Profético
O Evangelho de Bartolomeu revela que o Reino invadiu o abismo. Yehoshua não apenas ressuscitou — Ele conquistou o domínio da morte e da corrupção. O sheol não pôde contê-lo. A escuridão não resistiu. Este rolo confirma que não há profundidade onde a luz do Mashiach não possa alcançar.
“E quando desci, a terra tremeu. As trevas fugiram. E os que dormiam se levantaram com cânticos.”— Evangelho de Bartolomeu
91. EVANGELHO DOS DOZE
Título original: בשורת שנים עשר התלמידים – Besorat Shneim Asar HaTalmidim (Texto hebraico preservado em fragmentos gregos e coptas)Circulava entre os nazarenos, essênios e comunidades da Síria, Egito e Etiópia.Era chamado de “Evangelho de Vida” ou “Evangelho da Harmonia” por preservar os ensinamentos éticos, espirituais e naturais do Mashiach.
O rolo perdido que revela o ensino original e completo que Yehoshua transmitiu aos seus discípulos antes da dispersão de Roma.
Este texto é uma bomba espiritual contra o sistema romano, porque apresenta o Mashiach como Mestre da pureza, da justiça, da compaixão — e não como fundador de rituais ou dogmas.
Aqui vemos a Torá viva andando entre os homens, ensinando o Reino com autoridade, simplicidade e verdade.
Aqui, Yehoshua ensina sobre:
Alimentos puros
Respeito à criação
Julgamento com justiça
Rejeição da idolatria
Amor ao próximo, inclusive aos animais
Fidelidade à luz interiorTudo isso foi apagado pela Babilônia, que quis um Mashiach domesticado, ritualista e romanizado.
Quando foi escrito?
Entre 50 e 90 d.C., antes da destruição do Templo, com base nas anotações feitas por Matityahu (Mateus), Tomé e outros discípulos que registraram os ensinos reais de Yehoshua.
Quem escreveu?
Obra coletiva de discípulos próximos. Não é narrativa, é compilação de ensinos organizados por temas, passados oralmente e depois escritos para preservar a doutrina original.
Estrutura Profética
Yehoshua ensina os discípulos sobre o Caminho da Verdade
Condena os sacrifícios de sangue e a matança de animais
Afirma que a verdadeira adoração é justiça, misericórdia e humildade
Ensina que o Ruach (Espírito) habita no coração dos puros, não nos templos
Fala contra a glutonaria, cobiça, e a violência
Exalta a compaixão, a simplicidade e o cuidado com todas as criaturas
Revela que a lei maior é o amor puro que vem do Alto
Mensagem Central
O Reino não é religião, nem política — é vida alinhada com a luz
Não há salvação sem transformação do caráter
Amar ao próximo inclui os fracos, os humildes, os animais e a criação
O verdadeiro discípulo não impõe, mas inspira
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua não veio abolir a Torá — veio vivê-la em sua plenitude espiritual
Ele rejeita os sacrifícios de animais, a idolatria, os sistemas opressores
Ele é o Mestre do Caminho puro — da justiça interior e da obediência viva ao Espírito
“Bem-aventurados os puros, pois verão o Pai.Bem-aventurados os compassivos, pois habitarão com os anjos.”— Evangelho dos Doze, logion 14
Linha de estudo / período histórico
Antes da destruição do Templo
Registro paralelo ao que hoje chamam “Sermão da Montanha”, mas expandido e sem mutilações
Estudo paralelo com:
Mateus 5–7 (Sermão)
Provérbios 2–4 (sabedoria prática)
Salmos 1 e 119
Escritos essênios sobre pureza e justiça
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Yehudah sob opressão de Roma
Sacerdócio corrompido, religião cheia de comércio
Yehoshua prepara os discípulos para viver o Reino mesmo sem templo, mesmo sob perseguição
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma rejeitou esse evangelho porque:
Condena o sacrifício de sangue (base do sistema de indulgência)
Fala contra o consumo de carne e opressão dos fracos
Apresenta o Mashiach como Mestre de vida e ética — não como ritual substitutivo
Chama os falsos pastores de “lobos disfarçados”
Ensina que o Pai não habita em templos de pedra — mas nos humildes de espírito
Resumo Profético
O Evangelho dos Doze é o manual do discípulo verdadeiro.Não é teoria — é prática.Não é ritual — é vida transformada.É a luz do Reino refletida no caráter, na justiça e no amor.E é o rolo que Roma mais odiou, porque ensina o povo a andar com YHWH sem precisar de padres nem templos.
“Eu vim para que tenham vida — e a tenham em abundância de justiça.”— Yehoshua, Evangelho dos Doze
92. EVANGELHO DE NICODEMOS
Título original: מעשי פילטוס – Ma’asei Pilatos / Evangelion Nikodimou. Preservado em grego, latim, siríaco e etíope. Circulava entre comunidades orientais e essênias como registro judicial e espiritual da paixão e ressurreição de Yehoshua. Também chamado de “Atos de Pilatos”, pois traz detalhes do julgamento romano, da covardia do procurador, e do destino espiritual após a morte.
Evangelho de Nicodemos — também conhecido como Atos de Pilatos. Este rolo é uma joia cortada em segredo, um dos testemunhos mais poderosos daquilo que o sistema romano tentou esconder com todas as forças:
O julgamento farsesco de Yehoshua
A covardia de Pilatos
A culpa das autoridades religiosas
E a descida real do Mashiach ao reino dos mortos, libertando os justos aprisionados.
Este é o evangelho da revelação judicial e espiritual — o registro de como a luz foi confrontada e venceu diante dos homens e das trevas.
Quando foi escrito?
Entre 100 e 180 d.C., baseado em relatos preservados por Nicodemos, membro do Sinédrio que se tornou discípulo secreto, e também em registros de oficiais romanos próximos a Pilatos.
Quem escreveu?
Compilação feita por escribas das comunidades messiânicas da Judeia e Egito, usando registros de Nicodemos, Gamaliel, Pilatos e outros testemunhos preservados fora do controle religioso oficial.
Estrutura Profética
Detalhes do julgamento de Yehoshua: acusações falsas, manipulação do povo, medo de Pilatos
Declarações de testemunhas sobre milagres de Yehoshua
Yehoshua é condenado injustamente e crucificado
Após sua morte, ocorrem sinais celestiais e terremotos
Yehoshua desce ao sheol: Adão, Avraham, David e os justos o reconhecem e o recebem como libertador
O sheol treme, os portões se abrem, e os justos saem com Ele
Dois filhos de Shimon ressuscitam e testemunham em Jerusalém o que viram nas regiões inferiores
Pilatos é perturbado por sonhos e visões, e começa a reconhecer sua culpa
O texto termina com declarações de transformação espiritual em Jerusalém e entre os gentios
Mensagem Central
O julgamento foi humano, injusto, manipulado — mas o Reino não foi detido
A morte de Yehoshua foi entrada, não fim
O inferno foi derrotado por dentro, e os mortos justos foram libertos
A glória do Mashiach se manifesta no abandono, na entrega e na vitória silenciosa
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Ele é o Cordeiro entregue pelos homens e pelos sistemas religiosos corruptos
Ele entra na morte por escolha, não por fraqueza
Desce às trevas não para ser vencido, mas para iluminar os que esperavam por Ele desde o Éden
Ele é o único com autoridade para abrir os portais do abismo
Linha de estudo / período histórico
Entre o julgamento e os primeiros dias após a ressurreição
Conecta-se com o Evangelho de Bartolomeu e de Pedro
Estudo paralelo com:
João 19–20 (julgamento e ressurreição)
1 Pedro 3:19 (espíritos em prisão)
Apocalipse 1:18 (chaves da morte e do inferno)
Salmo 24 (portas eternas, Rei da Glória entrando)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Império Romano governando com manipulação e terror
Sacerdócio vendido, povo dividido
Os discípulos escondidos, e o Reino avançando em silêncio
Este evangelho era lido nas comunidades perseguidas como prova de que Yehoshua venceu — até o inferno
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma baniu este texto porque expunha a covardia e culpa de Pilatos
Revelava que a autoridade religiosa judaica conspirou com o império
Mostrava que Yehoshua libertou os mortos — destruindo o medo da morte usado como ferramenta de controle
Os evangelhos canônicos reduziram os sinais celestiais e omitiram os diálogos com os mortos
A ressurreição dos filhos de Shimon foi removida da narrativa oficial
Resumo Profético
O Evangelho de Nicodemos é o registro oculto da justiça celestial contra o sistema corrupto da terra.Yehoshua é apresentado como inocente diante dos homens — e glorioso diante das potestades.Sua descida ao inferno não foi fraqueza, foi missão.O Justo venceu por meio da entrega.
“E quando o Justo entrou, o inferno estremeceu. As trevas fugiram, e os justos gritaram: ‘Bendito o que vem em Nome do Altíssimo!’”— Evangelho de Nicodemos
VIII. CARTAS E ATOS DOS APÓSTOLOS (ALÉM DO CÂNON)
93. ATOS DE TOMÉ
Título original: מעשי תום השליח – Ma’asei Tom HaShaliach (Atos de Tomé, o Enviado) Traduzido do siríaco, preservado em versões coptas, gregas e etíopes. Circulava em comunidades da Ásia e África como prova de que o evangelho chegou à Índia ainda no primeiro século, com sinais, curas, libertações e confrontos com autoridades espirituais locais. O testemunho que prova que o Reino de YHWH nunca foi romano, nem europeu, nem ocidental. Aqui, a luz atravessa desertos, impérios e religiões e chega até a Índia, onde o apóstolo Tomé enfrenta feitiçaria, idolatria e o poder das trevas com autoridade pura.
Este é um dos rolos mais censurados pelo Ocidente, porque mostra o poder do Mashiach fora da jurisdição babilônica, revelando que a verdade não pertence a um continente — pertence aos despertos.
Quando foi escrito?
Entre 160 e 220 d.C., com base em tradições orais preservadas entre os discípulos orientais e registros essênios e siríacos. Os relatos são consistentes com fontes da Índia e do Oriente Médio.
Quem escreveu?
Compilação feita por escribas da comunidade de Tomé no Oriente (Índia, Síria, Pérsia), baseados nas memórias do apóstolo e testemunhos de convertidos.
Estrutura Profética
Yehoshua aparece em visão e envia Tomé à Índia, apesar de sua relutância
Tomé é vendido como escravo a um rei indiano, o que cumpre o plano divino
Começa a pregar entre os hindus e zoroastristas, libertando pessoas possuídas, curando enfermos e ressuscitando mortos
Confronta bruxos, serpentes, espíritos territoriais e a idolatria dos templos
Converte a esposa e o filho do rei — o que provoca fúria e perseguição
Tomé é preso, torturado e finalmente martirizado com lanças
Após sua morte, sinais e milagres continuam no local, e uma comunidade secreta do Caminho floresce
Mensagem Central
O Mashiach é Rei sobre todas as nações, não apenas de Israel
O evangelho verdadeiro não precisa de templos nem poder político — ele explode em qualquer lugar onde houver fé pura
Os enviados verdadeiros sofrem, mas vencem — porque carregam autoridade que os reinos deste mundo não podem resistir
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é mostrado como Senhor dos vivos e dos mortos, das nações e dos reinos espirituais
Ele envia seus discípulos comissionados não por hierarquias religiosas, mas pela Ruach
A glória dEle se manifesta onde há fé, não onde há estruturas humanas
Tomé representa o enviado que, mesmo duvidando no início, termina como testemunha até a morte
Linha de estudo / período histórico
Após a ressurreição e ascensão de Yehoshua
Os discípulos estão se espalhando pelas nações
Estudo paralelo com:
Atos 1:8 (“sereis minhas testemunhas até os confins da terra”)
Isaías 49:6 (“serás luz para os gentios”)
Odes de Salomão (revelação em nações distantes)
Escritos essênios sobre a missão universal dos justos
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Índia, sob reinos locais politeístas e estruturas espirituais antigas
Forte presença de feitiçaria, magia, idolatria e cultos territoriais
Tomé enfrenta sistemas religiosos profundamente enraizados, mas o poder da luz rompe tudo
O evangelho chega a um povo que nunca ouviu falar do Elohim de Israel — e ainda assim reconhece a luz
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma rejeitou este rolo porque:
Mostra que o evangelho se espalhou sem necessidade da “igreja” romana
Apresenta autoridade espiritual sem hierarquia institucional
Revela que os sinais do Reino acontecem fora dos sacramentos oficiais
O martírio de Tomé foi reescrito como “folclore” — mas até hoje comunidades indianas veneram o local de seu túmulo
Resumo Profético
Os Atos de Tomé provam que o evangelho de Yehoshua não tem pátria, não tem dono, não tem limites. Onde há fé, há Reino. Onde há opressão, há libertação. Tomé é o enviado da luz que derrubou tronos espirituais com palavras de fogo, e selou seu testemunho com sangue — não com dogmas.
“Não tema, Tomé, pois a terra onde te enviar será sacudida. E aqueles que não me conhecem, verão minha luz em ti.”— Yehoshua, Atos de Tomé
94. ATOS DE PEDRO
Título original: מעשי כיפא – Ma’asei Kefa (Texto grego e cópias coptas e latinas preservadas em Alexandria e Roma, embora severamente mutiladas e censuradas) Circulava entre os nazarenos e comunidades cristãs orientais. Apresenta os milagres, confrontos e o martírio de Kefa em Roma — sem nenhuma conexão com a fundação da “igreja romana”. O rolo que rompe a mentira do papado e revela quem realmente foi Kefa (Pedro): Um homem simples, servo fiel, enviado pelo Mashiach, que nunca quis trono, nunca se exaltou, e morreu de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como Yehoshua.
Este é o rolo da verdade contra o trono da Babilônia. Aqui, o falso Pedro de Roma cai.
Quando foi escrito?
Entre 80 e 150 d.C., com base em relatos de seguidores diretos de Kefa, especialmente de comunidades da Síria e Ásia Menor.
Quem escreveu?
Atribuído a escribas da comunidade de Yohanan e Marcos, com base em testemunhos dos que acompanharam Kefa em sua missão final. Não foi escrito pela Igreja Romana — foi posteriormente adulterado por ela.
Estrutura Profética
Kefa realiza sinais e maravilhas em diversas cidades
Ele confronta um mago chamado Simão (ou Shimon), que enganava o povo com feitiçaria e dizia ser "o Grande Poder"
Simão tenta voar em público para provar que é “divino”, mas é derrubado pela oração de Kefa
O povo se volta contra o mago, e muitos se convertem
Kefa continua pregando a verdade sobre o Mashiach
Ele é preso por Roma e, mesmo podendo fugir, decide enfrentar o martírio
Pede para ser crucificado de cabeça para baixo, dizendo:
“Não sou digno de morrer como meu Mestre.”
Mensagem Central
O verdadeiro Kefa nunca fundou trono, nem coroa, nem clero
Ele foi servo até o fim, fiel à verdade, confrontando a feitiçaria e os enganos da Babilônia
Morreu como mártir — não como papa
Sua autoridade vinha do céu, não do Senado romano nem de concílios eclesiásticos
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua chamou Kefa para ser coluna, não trono
O discipulado verdadeiro é feito com entrega e obediência — não com títulos e poder
O martírio de Kefa é prova de que ele seguiu o caminho da cruz, não o da dominação
Linha de estudo / período histórico
Entre 65 e 70 d.C., durante a perseguição de Nero contra os seguidores do Caminho
Estudo paralelo com:
Atos 8 (Simão, o mago)
João 21 (Yehoshua profetiza a morte de Pedro)
1 Pedro 5:3 (“não como dominadores, mas como exemplos do rebanho”)
Evangelhos gnósticos e textos siríacos sobre Kefa
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Roma no auge de sua decadência espiritual
Cidades entregues à idolatria, magia e culto ao imperador
Kefa prega o Reino no coração da Babilônia, mas nunca se une a ela
Após sua morte, Roma rouba seu nome para fundar o trono papal — mas o rolo o desmente
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
O nome de Pedro foi usado para legitimar o papado — mesmo ele nunca tendo instituído qualquer trono
A tradição da “cruz de cabeça para baixo” foi ridicularizada por Roma, mas o texto mostra que foi um ato de humildade extrema
A batalha contra Simão, o mago, representa a luta contra os falsos messias, feitiçaria religiosa e engano espiritual
Kefa jamais se exaltou — ele apontava sempre para Yehoshua
Resumo Profético
Os Atos de Pedro são a queda do ídolo chamado “São Pedro” e o retorno de Kefa, o servo da Rocha. Aqui, vemos o verdadeiro discípulo: humilde, firme, pronto a morrer pela verdade. E vemos o início da mentira romana, que usou seu nome para fundar um império religioso.
“Eu sou homem. Ele é Elohim. Eu fui barro. Ele é Rocha. Crucifiquem-me ao contrário — pois não sou digno.”— Kefa, Atos de Pedro
95. ATOS DE JOÃO
Título original: מעשי יוחנן – Ma’asei Yohanan. Manuscritos preservados em grego antigo, cópias coptas e latinas fragmentadas. Circulava entre comunidades espirituais do Oriente, especialmente na Ásia Menor, onde Yohanan ministrou por décadas. Não é narrativa canônica — é relato místico, direto e visionário.
O rolo que revela a face mística, profunda e espiritual do Mashiach, como vista por Yochanan (João), o discípulo amado. Este texto é como uma sinfonia celestial escondida pela Babilônia, porque apresenta Yehoshua não apenas como mestre, mas como a própria manifestação viva da Luz eterna.
Se nos Atos de Pedro vimos o confronto com a feitiçaria e o sistema, nos Atos de João veremos a intimidade, os mistérios e a glória espiritual revelada em silêncio, dança e presença.
Quando foi escrito?
Entre 100 e 160 d.C., com base em registros orais e visões de Yohanan, já no final da sua vida, transmitidos à sua comunidade em Éfeso.
Quem escreveu?
Atribuído ao próprio Yohanan Ben-Zavdai (João, filho de Zebedeu), o discípulo amado. Escribas do Oriente o preservaram, mesmo após o banimento romano.
Estrutura Profética
Yohanan prega na Ásia Menor e realiza curas, expulsões e libertações
Enfrenta líderes religiosos locais e ídolos
Tem visões profundas sobre Yehoshua após a ressurreição
Relata a “dança mística de Yehoshua” antes da crucificação — uma celebração da luz e da união com o Pai
Fala sobre a natureza dupla do Mashiach — carne e espírito, visível e invisível
Revela que Yehoshua estava com ele, mesmo na cruz, e também fora da cruz
Ao final, Yohanan se despede, entrega revelações aos discípulos e parte em paz
Mensagem Central
O Mashiach não é limitado à carne — Ele é expressão da luz eterna
A verdadeira comunhão é espiritual, não ritualística
O Reino é dançado, vivido, respirado — não controlado por sacerdócio ou tradição
A presença de Yehoshua está em todo aquele que ama com verdade
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é revelado como luz que se manifestou em carne, mas nunca foi prisioneiro da carne
A cruz foi real — mas a luz que estava nEle transcendeu a dor e venceu pela consciência
O verdadeiro seguidor conhece a voz, a dança e a essência do Mestre
Linha de estudo / período histórico
Final da vida de Yohanan, décadas após a ressurreição
Ele liderava comunidades fora da influência de Roma
Estudo paralelo com:
João 1 (o Verbo e a luz)
João 17 (a união com o Pai)
Evangelho de Tomé (sabedoria espiritual)
Odes de Salomão (expressão poética da luz)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Comunidades espirituais do Oriente, perseguidas mas vivas
Yohanan rejeita o título de líder — ensina como irmão
Enfrenta templos pagãos, rituais ocos e falsos cristos
Sua mensagem transcende a cultura — e penetra no espírito
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma odiava esse texto porque:
Mostra um Yehoshua não preso à dor, mas vencedor pela consciência espiritual
Apresenta a cruz como vitória, não como derrota sangrenta
Fala da dança mística de Yehoshua — uma celebração espiritual da união com o Pai
Revela que o Reino é movimento interior, não instituição externa
“A cruz era árvore de dor para os homens, mas escada de luz para mim.”— Yehoshua, revelação a Yohanan
Resumo Profético
Os Atos de João são um mergulho na consciência viva do Mashiach. É o rolo do amor sem religião, da luz sem limites, da verdade que não cabe em paredes. Aqui, Yohanan não só prega — ele dança com o Mestre, vê a luz, e a compartilha com os puros.
“Aqueles que dançaram comigo, verão minha glória. Aqueles que amaram a verdade, habitarão comigo para sempre.”— Atos de João
96. ATOS DE PAULO
Título original: מעשי שאול – Ma’asei Sha’ul HaShaliach. Preservado em grego, cóptico, latim e siríaco, descoberto em manuscritos fragmentados na Turquia, Egito e Etiópia. Usado amplamente por comunidades cristãs orientais antes da canonização romana. Inclui também a “Atos de Paulo e Tecla”, revelando a missão libertadora que Roma tentou silenciar.
O rolo que revela a trajetória verdadeira de Sha’ul (Paulo), fora da lente romanizada, longe da teologia distorcida, e muito além da caricatura feita pelo cristianismo institucional.
Aqui, descobrimos o Paulo do Reino: Não o homem de dogmas, mas o homem quebrado, transformado, que enfrenta bestas, impérios e sinagogas corrompidas para levar a mensagem de Yehoshua até os confins da Terra.
O livro “Atos de Paulo” é totalmente diferente das cartas que estão na bíblia romana.
Enquanto as cartas (como Romanos, Coríntios, Gálatas…) são escritos doutrinários e respostas a comunidades, o livro de Atos de Paulo é um rolo narrativo, como Atos dos Apóstolos — mas muito mais espiritual e fiel ao que Paulo realmente viveu.
Aspecto | Cartas de Paulo (canônicas) | Atos de Paulo (apócrifo) |
Tipo | Doutrina / instrução | Narração dos fatos e milagres |
Foco | Comunidades específicas | Viagens, milagres, confrontos |
Autoria | Do próprio Sha’ul | Escribas que acompanharam seus passos |
Controle romano | Selecionadas e adaptadas | Rejeitadas e censuradas |
Ênfase | Fé, graça, correção | Testemunho, milagres, martírio |
Quando foi escrito?
Entre 120 e 180 d.C., com base em tradições e registros das comunidades fundadas por Paulo na Ásia Menor e Grécia.
Quem escreveu?
Atribuído a discípulos diretos de Sha’ul e escribas das comunidades de Antioquia, Éfeso e Derbe. O texto foi compilado como contrapeso aos escritos manipulados que Roma começou a selecionar para seus concílios.
Estrutura Profética
Relato de visões de Sha’ul com Yehoshua
Missões em cidades pagãs: confrontos com feitiçaria, templos de deuses, autoridades romanas
Encontro e discipulado de Tecla, uma mulher liberta da opressão religiosa e social
Libertações, curas e milagres em territórios gentílicos
Julgamentos e prisões por parte de judeus e romanos
Paulo é jogado às feras em Éfeso — mas os animais se recusam a atacá-lo
Seu ensino é de pureza, separação, rejeição aos ídolos e à imoralidade
Mostra sua luta contra falsos mestres e a corrupção crescente do ensino original
Mensagem Central
Sha’ul foi levantado para alcançar os gentios, mas jamais anulou a Torá
Ele pregava pureza, justiça, separação do mundo e do sistema religioso
Foi perseguido tanto pelos judeus institucionalizados quanto pelos romanos
Sua mensagem foi distorcida após sua morte — ele nunca fundou dogma algum
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua aparece a Sha’ul como luz que rompe cegueira religiosa
O chamado é para sofrer pelo Reino, não para governar sobre os outros
O evangelho de Paulo é o testemunho de um homem quebrado que se torna servo até o fim
Sua vida mostra que YHWH pode redimir até os perseguidores — mas exige entrega total
Linha de estudo / período histórico
Após a ascensão de Yehoshua, durante as viagens apostólicas (50–66 d.C.)
Estudo paralelo com:
Atos 9–28 (relato parcial e censurado de Lucas)
Cartas originais (especialmente Filipenses e 2 Timóteo)
Escritos de Clemente e Inácio sobre Paulo
Evangelho dos Doze e Didascalia (refutando distorções posteriores)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Missões em Roma, Grécia, Ásia Menor, Síria e regiões gentílicas
Império Romano em decadência espiritual, idolatria institucionalizada
Paulo prega sem apoio político, sem “igreja” — apenas com a verdade e o Ruach
A perseguição se intensifica quando suas palavras ameaçam os sistemas de controle
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma preservou só as cartas que podia torcer para sustentar sua teologia
Os Atos completos foram suprimidos, especialmente a parte de Tecla — porque mostram Paulo como defensor da liberdade espiritual das mulheres
Seu ensino sobre alimentação, pureza sexual, idolatria e separação foi distorcido para justificar batismos rápidos, indulgências e integração com o Império
Resumo Profético
Os Atos de Paulo revelam o apóstolo ferido, liberto, sincero e ousado, que viveu para anunciar a luz em meio à escuridão. Sha’ul não é fundador de religião. É testemunha de redenção, arauto entre os gentios, e mártir fiel do Reino.
“Não fui chamado para glória, mas para morte. Pois em morrer por Ele, eu verdadeiramente vivo.”— Sha’ul, Atos de Paulo
97. EPÍSTOLA DE BARNABÉ
Título original: אגרת בר נבה – Igeret Bar-Navah. Escrita originalmente em grego koiné, com fragmentos em siríaco, etíope e copta. Circulava amplamente entre os nazarenos e comunidades essênias após a destruição do Templo em 70 d.C.
O rolo que explode as amarras da religião vazia e revela como os verdadeiros discípulos interpretavam a Torá com olhos espirituais, longe da letra morta e da tradição dos homens.
Este texto é um divisor de águas entre a fé viva e a religiosidade. Barnabé, o companheiro de Sha’ul (Paulo), apresenta aqui um discipulado puro, corajoso e radicalmente separado do sistema — tanto judaico institucional quanto romano imperial.
Quando foi escrito?
Entre 70 e 130 d.C., logo após a destruição de Yerushalayim, num momento de ruptura com o sistema religioso judaico e de perseguição crescente por Roma.
Quem escreveu?
Atribuído a Barnabé (Bar-Navah), levita cipriota, discípulo das primeiras horas, companheiro de Sha’ul, mestre em interpretação espiritual da Torá. Totalmente diferente de qualquer dogma posterior.
Estrutura Profética
Barnabé confronta o uso carnal e literal da Torá
Mostra que os mandamentos têm sentido espiritual e messiânico
Fala sobre a nova aliança no espírito, não na letra
Denuncia os sacrifícios de sangue e a hipocrisia ritual
Ensina que o verdadeiro povo de YHWH é o que vive segundo a justiça, não linhagem genética
Confronta a circuncisão carnal e mostra sua interpretação espiritual (coração puro)
Revela que o Mashiach é o cumprimento da promessa feita a Avraham, não uma criação teológica
Mensagem Central
A aliança de YHWH não é com o templo, mas com os humildes de espírito
O Mashiach veio não para destruir a Torá, mas para revelar sua essência espiritual
A verdadeira circuncisão é do coração, não da carne
A salvação não é por herança, mas por andar em pureza e verdade
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é visto como o cumprimento da promessa feita desde o Éden
Ele é a interpretação viva da Torá — não contra ela, mas acima da letra
Sua morte não foi para substituir, mas para revelar o que os homens cegaram
Linha de estudo / período histórico
Pós-destruição do Templo (70 d.C.)
Tempo de transição entre o judaísmo farisaico e o surgimento das comunidades messiânicas puras
Estudo paralelo com:
Jeremias 31:33 (“escreverei minha Torá no coração deles”)
Deuteronômio 10:16 (circuncidai o coração)
Hebreus 8 (nova aliança)
Escritos essênios sobre os dois caminhos
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Yehudah destruída, Roma dominando
O judaísmo rabínico tentando se reorganizar sem templo
Os discípulos verdadeiros se separam de ambos os sistemas e seguem pelo Caminho
A carta circulava como chave de discernimento para escapar da religiosidade cega e do império corrupto
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A “igreja” romana rejeitou essa epístola nos seus concílios porque:
Ela rejeita o sacrifício de sangue literal
Condena rituais como circuncisão carnal e comida sacrificada
Apresenta um evangelho baseado em justiça, pureza e discernimento espiritual
As comunidades que mantiveram esse rolo foram perseguidas como “heréticas”
O nome de Barnabé foi esvaziado e associado apenas a “auxiliar de Paulo”, escondendo sua autoridade espiritual
Resumo Profético
A Epístola de Barnabé é a lâmina que corta a religiosidade pela raiz. Ela não nega a Torá — ela a revela. Não despreza o povo — desperta os escolhidos entre todas as nações. Barnabé mostra que ser do Reino não é tradição nem aparência — é transformação real no espírito.
“Não é judeu o que o é exteriormente, mas o que circuncida o coração, e caminha na luz.”— Epístola de Barnabé, Sefer Bar-Navah
98. EPÍSTOLA DOS APÓSTOLOS
Título original: איגרת השליחים – Igeret HaShlichim. Escrita originalmente em grego e preservada em cópias etíopes e coptas. Circulava entre comunidades do Egito, Etiópia, Síria e Palestina entre o século I e II, como rolo oficial de defesa da fé original dos discípulos. O rolo que muitos nem sabem que existe, mas que foi escrito coletivamente pelos discípulos verdadeiros para preservar os ensinos de Yehoshua antes que fossem distorcidos pela teologia romana.
Este é um manifesto contra a corrupção. Um lembrete: o que Yehoshua ensinou não pode ser mudado, nem negociado.
Quando foi escrito?
Entre 90 e 150 d.C., pouco após o surgimento das primeiras heresias gnósticas e da influência política de Roma sobre os ensinos messiânicos.
Quem escreveu?
Os próprios discípulos de Yehoshua — Pedro, João, Tomé, Matityahu, Felipe, etc. Assinam em conjunto como forma de garantir a autenticidade do ensino. O texto é apresentado como uma carta de aliança, advertência e testemunho.
Estrutura Profética
Declaração unânime de que Yehoshua é o Mashiach verdadeiro, enviado por YHWH
Relato de Seus ensinos diretos, milagres e sinais
Afirmação de que os discípulos viram, tocaram e ouviram o Mashiach — contra os que negavam sua encarnação
Defesa da pureza da fé: sem rituais humanos, sem idolatria, sem manipulação
Exortação contra os que tentariam distorcer as palavras de Yehoshua para obter poder ou prestígio
Declarações proféticas sobre o retorno do Mashiach, a perseguição futura e a corrupção da verdade
Mensagem Central
O verdadeiro evangelho já foi entregue — não precisa ser reinventado
Os apóstolos testemunham que tudo o que Yehoshua ensinou deve ser preservado sem alterações
Os que torcerem as palavras do Mashiach serão julgados
A fé verdadeira se manifesta em amor, pureza, comunhão e obediência ao Espírito
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é apresentado como Elohim encarnado em verdade e luz, não como símbolo teológico
Ele ensinou com autoridade, curou, libertou e entregou-se — sem rituais, sem sacerdócio, sem sistema
Os apóstolos reafirmam que Ele voltará em glória para julgar os que corromperam sua palavra
Linha de estudo / período histórico
Fase de transição entre os discípulos originais e as primeiras distorções doutrinárias
A carta surge como resposta às heresias que surgiam na Ásia Menor e Egito
Estudo paralelo com:
1 João 1:1-3 (“o que vimos, ouvimos e tocamos”)
2 Pedro 2 (“haverá falsos mestres entre vós”)
Didascalia dos Apóstolos A Didascalia dos Apóstolos (ou Didascalia Apostolorum) é um dos documentos mais antigos e explosivos do discipulado primitivo. É um manual de instruções espirituais, práticas e comunitárias, escrito para preservar o ensino original de Yehoshua transmitido pelos apóstolos, antes que fosse engolido pelos sistemas religiosos de Roma.
Evangelho da Verdade (memória espiritual da verdade eterna)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Comunidades de exilados, perseguidos e remanescentes espirituais
O império romano começando a institucionalizar a fé — e os apóstolos reagindo
A carta era leída em assembleias clandestinas para fortalecer os despertos
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma rejeitou esse rolo por:
Conter declarações contra a distorção futura dos ensinos de Yehoshua
Reafirmar a autoridade espiritual sem clero ou hierarquia eclesiástica
Expor que os apóstolos sabiam que haveria perseguição interna à verdade
O texto foi chamado de “herege” por conter revelações diretas e linguagem firme contra a corrupção
Resumo Profético
A Epístola dos Apóstolos é o grito unificado da geração que andou com Yehoshua, clamando ao futuro: “Não deixem que distorçam o que ouvimos da boca do Justo.” É mais do que uma carta — é uma muralha contra o engano.
“Ouvimos a sua voz. Tocamos suas mãos. E anunciamos o que é eterno — para que ninguém vos engane.”— Epístola dos Apóstolos
99. TERCEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS
Título original: האגרת השלישית אל הקורינתים – HaIgeret HaShlishit el Korintiyim. Preservada em siríaco, armênio, copta e textos gregos antigos fora do cânon. Circulava nas comunidades messiânicas como complemento e correção às primeiras cartas de Paulo (1 e 2 Coríntios), e foi reconhecida por várias igrejas orientais até o século IV.
O rolo de alerta escrito por Sha’ul contra as heresias que já estavam infiltrando a fé verdadeira, especialmente nas comunidades gregas que tentavam espiritualizar demais o Mashiach e negar sua encarnação e ressurreição literal.
Essa carta é uma verdadeira espada contra o misticismo vazio e contra os primeiros falsos gnósticos, que já nos dias de Sha’ul tentavam corromper o ensino do Caminho com filosofia grega, dualismo e negação da carne.
Quando foi escrita?
Provavelmente entre 55 e 65 d.C., antes do martírio de Sha’ul, como resposta a heresias surgindo entre os coríntios e outros gentios helenizados.
Quem escreveu?
Sha’ul (Paulo), o mesmo emissário que escreveu as demais cartas. A autenticidade foi reconhecida por comunidades sírias e armênias, sendo descartada apenas por Roma porque confrontava diretamente a distorção filosófica que depois virou base da teologia cristã.
Estrutura Profética
A carta responde diretamente a uma acusação: que Yehoshua não veio em carne, e que não houve ressurreição física
Sha’ul afirma com clareza que:
Yehoshua veio em carne real, não aparência
Morreu de verdade e ressuscitou em corpo transformado
A criação é boa, e o Reino não é fuga do corpo, mas restauração total
Condena os falsos mestres que:
Desprezam a criação
Negam a ressurreição
Dizem que Yehoshua foi só “espírito”
Encoraja os Coríntios a ficarem firmes na fé ensinada desde o princípio, sem filosofias confusas ou misticismo estranho
Mensagem Central
O Mashiach veio em carne, morreu em carne e ressuscitou glorificado — isso é essencial à fé
Negar a ressurreição ou a encarnação é apostasia
O corpo tem valor — será redimido
A fé pura não é mística sem base, é espiritualidade encarnada com frutos visíveis
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua não é símbolo, não é metáfora — é a manifestação visível e tangível da verdade eterna
Ele venceu a morte em corpo real, como primícia dos que ressuscitarão
O Reino não é filosofia grega — é a restauração plena do ser humano pela luz
Linha de estudo / período histórico
Escrita entre as viagens apostólicas, após o envio das cartas anteriores
Estudo paralelo com:
1 Coríntios 15 (ressurreição)
2 João 7 (“muitos enganadores não confessam que Yehoshua veio em carne”)
1 Timóteo 6:20 (“evita as contradições da falsamente chamada ciência”)
Evangelho de Tomé (onde começa o conflito entre literal e espiritual)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Corinto: cidade grega, influenciada por estoicismo, platonismo e misticismo
Muitos discípulos estavam sendo seduzidos pela ideia de que o corpo é mal, e o espírito é tudo
Sha’ul escreve com urgência, para frear a infiltração dessas ideias nas comunidades do Reino
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma rejeitou essa carta porque:
Ela confronta diretamente a base da filosofia grega, que depois se tornou a raiz do catolicismo e da teologia reformada
Reafirma a importância da criação, do corpo, da ressurreição literal
Expõe que negar que Yehoshua veio em carne é heresia satânica
A carta também mostra que Paulo não era místico grego, mas judeu fiel ao plano do Reino
Resumo Profético
A Terceira Carta aos Coríntios é a última defesa de Sha’ul pela verdade pura: Yehoshua veio em carne, morreu em carne e ressuscitou em carne gloriosa. Negar isso é negar o Reino.
É a carta que protege a fé do esvaziamento filosófico e chama os verdadeiros a se firmarem no Mashiach vivo e encarnado — não em ideias soltas.
“Aquele que diz que o Mashiach não veio em carne, é do maligno. Mas nós temos a fé que permanece: O Justo morreu, e ao terceiro dia se levantou.”— Terceira aos Coríntios
100. DIDASCALIA DOS APÓSTOLOS
Título original: דידסקליה של השליחים – Didascalia Shel HaShlichim. Escrito em siríaco, grego e aramaico. Preservado entre as comunidades siríacas, egípcias e coptas. É o predecessor fiel das Constituições Apostólicas (estas, mais tarde adulteradas por Roma).
O manual esquecido dos verdadeiros discípulos, onde a vida prática do Reino é ensinada com firmeza, humildade e zelo pelo que é santo. Aqui não há espaço para espetáculo religioso, nem para vaidade clerical. Esse texto é um espelho do que os apóstolos realmente ensinaram às comunidades — antes da Babilônia institucional usurpar o nome de Mashiach.
Esse não é um texto “teológico”. É um manual de sobrevivência espiritual. Um grito de alerta. Uma instrução de vida santa.
Quando foi escrito?
Entre 180 e 250 d.C., com base nos ensinamentos orais e escritos dos apóstolos, transmitidos em comunidades orientais.
Quem escreveu?
Compilação feita por fiéis ao ensino original dos apóstolos, ligados às comunidades de Antioquia, Edessa e Damasco. Foi criado como resposta ao crescimento da corrupção nas lideranças, heresias e ritualismos.
Estrutura Profética
Exortações firmes contra a hipocrisia religiosa
Instruções práticas sobre:
oração
jejum
liderança serva
ajuda aos órfãos, viúvas, doentes e pobres
comunhão verdadeira (sem idolatria nem ostentação)
Disciplina para os que se corrompem
Condenação do amor ao dinheiro entre líderes
Defesa da pureza sexual e fidelidade conjugal
Ensinamentos sobre a conduta dos presbíteros e diáconos — devem ser exemplos vivos, não chefes religiosos
A palavra “diácono” vem do grego diákonos = servo, ajudante.
Presbítero = ancião sábio, experiente, servo da comunidade. Na origem hebraica (zaken), era alguém respeitado por caráter, não por cargo.
No Reino, presbítero não manda, não governa, não impõe — aconselha, serve e guarda a verdade com vida santa.
homens cheios do Ruach e de sabedoria para servirem às mesas.”
Eles não pregavam, não ensinavam doutrina, não mandavam na comunidade. Eles serviam — cuidavam dos pobres, viúvas, distribuição de alimento.
Estrutura Profética
Instruções para o cuidado das mulheres, crianças, e marginalizados
Avisos contra os “profetas que amam comida, roupas e dinheiro”
Mensagem Central
A autoridade espiritual vem da pureza e do serviço, não de título ou posição
O Reino deve ser visível na conduta, na justiça e na humildade
Não há lugar no Corpo de Mashiach para quem busca glória humana, controle ou prestígio
Os pobres, viúvas e estrangeiros são prioridade absoluta da comunidade
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua ensinou com os pés na poeira e o coração no céu
Seus discípulos devem refletir essa mesma entrega radical
O Messias não criou um império religioso — formou uma assembleia de servos santos (separados)
Linha de estudo / período histórico
Pós-apostólico, mas fiel aos fundamentos originais
Circulava em comunidades ameaçadas por:
falsos mestres
sincretismo com paganismo
surgimento de estruturas episcopais autoritárias
Estudo paralelo com:
Atos 2:42–47 (vida em comunhão)
1 Timóteo 3 (qualificação dos líderes)
Tiago (Yaakov) — fé viva e prática
Evangelho dos Doze
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Comunidades da Síria, Pérsia, Egito, e Palestina
Fora do alcance direto de Roma, por isso preservaram pureza por mais tempo
Perseguidas por não se dobrarem à teologia institucionalizante que surgia no Ocidente
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma descartou esse rolo por:
Rejeitar a ideia de um clero hierárquico dominante
Ensinar que todos devem servir — inclusive os líderes
Instruir que as mulheres têm lugar na assistência espiritual e comunitária
Muitas instruções foram copiadas nas Constituições Apostólicas, mas adulteradas para justificar o episcopado romano
O rolo original foi escondido por séculos, mas sobreviveu em manuscritos da Igreja Siríaca Oriental e em Qumran
Resumo Profético
A Didascalia dos Apóstolos é a tocha acesa contra a falsa igreja institucionalizada. Aqui vemos a fé viva, encarnada, suada, humilde — o discipulado que carrega cruz, não cargo. É o Reino vivido em serviço, em silêncio, em obediência.
“Aquele que deseja liderar, que sirva com lágrimas. Pois não veio o Mashiach para ser servido — mas para servir.”— Didascalia dos Apóstolos
101. CONSTITUIÇÕES APOSTÓLICAS
Título original: חֻקוֹת הַשְּׁלִיחִים – Chukot HaShlichim. Escritas originalmente em grego, com fragmentos siríacos e latinos. Reunidas entre 300 e 380 d.C., baseadas na Didascalia original, mas editadas e expandidas por escribas já contaminados pela estrutura episcopal romana.
O texto que foi baseado na Didascalia dos Apóstolos, mas sofreu adulterações graves por influência de Roma, especialmente após o século III.
Este é o típico rolo que exige discernimento do Ruach. Porque ele começa com verdades profundas, mas termina justificando hierarquia clerical, liturgia romanizada e centralização de poder.
Aqui, vamos separar o que é ensinamento vivo do Reino daquilo que é fermento da Babilônia religiosa.
Quando foi escrito?
As partes mais antigas vêm de 200–250 d.C.
Mas o texto final, como temos hoje, foi finalizado entre 330–380 d.C.
Ou seja: já no tempo de Constantino e da “igreja estatal”
Quem escreveu?
Inicialmente, presbíteros do Oriente baseados na tradição dos apóstolos
Mas os manuscritos passaram por mãos romanas que:
inseriram ordens litúrgicas
instituíram bispados autoritários
centralizaram a comunhão e os rituais em sacerdotes
Estrutura Profética (original e adulterada)
Partes fiéis à Didascalia:
Instruções para vida santa, jejum, oração
Conduta dos líderes como servos e exemplos
Rejeição do amor ao dinheiro e do orgulho religioso
Valorização dos pobres e dos humildes
Denúncia contra os falsos mestres
Partes adulteradas:
Instituição do bispo como “representante do Altíssimo” na terra (Heresia)
Liturgia formal com ritos semelhantes aos do paganismo romano
Separação entre “clero” e “leigos”
Ordem eucarística ritualizada, com vocabulário sacerdotal babilônico
Introdução de vestes litúrgicas e linguagens sacralizadas
Mensagem Central
O documento começou como guia de discipulado — mas foi corrompido para se tornar um manual de controle religioso
A verdade ainda brilha em partes do texto, mas está misturada com fermento imperial Romano
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach
Yehoshua é apresentado como modelo de humildade e serviço
Mas, nas seções corrompidas, Ele é retratado como cabeça de uma estrutura clerical piramidal — algo que jamais ensinou
O Mashiach real é servo; o Mashiach das adulterações é retratado como rei religioso cerimonializado
Linha de estudo / período histórico
Surge no tempo em que o Império Romano estava absorvendo e deformando a fé dos discípulos
Estudo paralelo com:
Didascalia dos Apóstolos (original)
Cartas de Inácio de Antioquia (combinando verdade e fermento)
Escritos de Clemente, adaptados por Roma
Concílio de Niceia (em 325) e seus efeitos
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Império Romano no auge de sua institucionalização religiosa
A fé messiânica sendo substituída por cristianismo imperializado
Este documento serviu como base para:
criação da liturgia católica primitiva
definição de hierarquias clericais
exclusão de mulheres e pobres dos espaços centrais
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A linguagem de “bispo como representante de Elohim” nunca foi usada por Yehoshua ou pelos apóstolos
A introdução de “altar”, “sacrifício”, “oficiante” — tudo isso vem do modelo pagão, das religiões Babilônicas, não do Reino
O verdadeiro discipulado é suprimido e substituído por ritos, liturgias e autoritarismo espiritual
Resumo Profético
As Constituições Apostólicas são como um campo misturado: trigo e joio, verdade e engano. Revelam o que sobrou da Didascalia, mas também mostram como a fé foi manipulada para sustentar o império eclesiástico.
“E virão homens que, vestindo túnicas santas, exigir-te reverência… Mas seus corações estarão longe do Altíssimo.”— Adaptado da denúncia contida no texto original
102. HOMILIAS CLEMENTINAS - Klemens HaRomí
Título original: הומיליות של קלמנט – Homilyot shel Klemens. Preservado em grego, latim e siríaco. Atribuído a Klemens, discípulo direto de Kefa, que o acompanhou em viagens e escreveu os discursos e confrontos presenciados. Este rolo é considerado parte da tradição da Ekklesia de Yehoshua antes da intervenção romana.
Um dos rolos mais profundos, enigmáticos e perigosos para o sistema religioso. Aqui, o discípulo Kefa (Pedro) enfrenta o falso profeta Simão, o mago, e revela mistérios espirituais, profecias sobre o engano dos últimos dias, e instruções diretas sobre como discernir o verdadeiro Mashiach do impostor.
Este rolo é uma mina de ouro espiritual e uma bomba contra a Babilônia.
Quando foi escrito?
Entre 150 e 250 d.C., com base em memórias e anotações feitas por Klemens. A versão final foi preservada fora do controle de Roma, por isso carrega uma linha fortemente profética e apocalíptica.
Quem escreveu?
Klemens de Roma (não confundir com o papa romano homônimo posterior). Um discípulo que seguiu Kefa, registrando seus ensinamentos e confrontos, especialmente contra Simão, o mago — um personagem chave no início das distorções espirituais.
Estrutura Profética
Kefa confronta Simão, que realiza sinais com feitiçaria
Diálogos intensos sobre a origem do mal, a identidade do Mashiach, e a manipulação da fé
Revelações sobre o “segredo do poder do engano” — um espírito de mentira que tentaria imitar o Reino
Kefa fala sobre a “ressurreição interior” e a regeneração real do espírito
Klemens relata também sua jornada espiritual: de filósofo romano a discípulo obediente
Mensagem Central
A verdadeira fé é discernimento espiritual + obediência a Ruach
A maior ameaça ao Reino não vem de fora, mas de dentro — falsos messias, falsos profetas, falsos sinais, falsa religião
O discipulado não é teoria — é renúncia, transformação e verdade
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é o enviado que vence não apenas a carne, mas o espírito de engano
Ele é luz pura — e sua verdade não precisa de magia, espetáculo ou teatralidade
Kefa ensina que a obediência e a simplicidade são os selos da verdadeira fé
Linha de estudo / período histórico
Pós-ressurreição, nas viagens de Kefa pelo império romano
Debate com gnósticos, místicos e manipuladores espirituais
Estudo paralelo com:
Atos 8 (Simão, o mago)
2 Pedro 2 e 3 (falsos mestres e o fim dos tempos)
Apocalipse 13 (besta com aparência de cordeiro)
Evangelho de Tomé e Epístola dos Apóstolos (discernimento espiritual)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Roma e regiões sob influência greco-romana
Sistema imperial misturando filosofia, paganismo e cristianismo emergente
Kefa e Klemens pregam a pureza do Reino em meio ao caos religioso e político
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
O confronto com Simão representa a luta entre o Reino verdadeiro e o sistema religioso que se levantaria em nome do Mashiach, mas contra Ele
O texto denuncia que um falso messias surgiria dentro da própria estrutura que se diz “igreja”
Revelações sobre:
Como reconhecer falsos milagres
Como o engano religioso opera com aparência de piedade
Como a verdade é sempre simples, pura e coerente com o caráter de YHWH
Resumo Profético
As Homilias Clementinas são um alerta do Céu gravado na Terra. Elas expõem a raiz do engano espiritual que se manifestaria como “igreja”, “cristianismo oficial” e “autoridade sagrada” — mas que carrega o espírito de Simão, o mago.
“Se conhecerem os sinais, escaparão da mentira. Pois o impostor virá com rosto de justo — mas sua boca revelará seu veneno.”— Kefa, Homilias Clementinas
103. RECONHECIMENTOS CLEMENTINOS
Título original: ההכרות של קלמנט – HaHakarot shel Klemens. Preservado em grego e siríaco. Considerado continuação direta das Homilias Clementinas, com acréscimos biográficos, visões e diálogos intensos. Escrito em forma de memória espiritual e reconhecimento da verdade após anos caminhando com Kefa.
O rolo que aprofunda os relatos das Homilias de Kefa (Pedro), com testemunhos pessoais, revelações espirituais sobre a guerra entre verdade e engano, e visões da redenção como um plano antigo, secreto e perfeitamente conectado desde os patriarcas até o Mashiach.
Se as Homilias são a denúncia profética contra o sistema, os Reconhecimentos são a reconstrução do entendimento espiritual e familiar do Reino
Quando foi escrito?
Entre 160 e 270 d.C., com base nos registros pessoais de Klemens, mais tarde compilados e transmitidos pelas comunidades siríacas e do Egito.
Quem escreveu?
Clemente (Klemens HaRomí), discípulo de Kefa. O rolo mistura:
suas memórias de conversão
o reencontro com sua família perdida
revelações sobre o plano de YHWH
diálogos entre Kefa e falsos mestres
Estrutura Profética
Klemens narra sua busca por verdade e sua frustração com a filosofia romana
Conhece Kefa e é libertado espiritualmente
Descobre que sua própria família está ligada à missão de Kefa — há reencontros milagrosos
Kefa ensina que o plano da redenção começou com Adão e se revela progressivamente
Expõe como o inimigo tenta apagar a memória da verdade nas gerações
Kefa orienta como discernir os verdadeiros mestres: vida, humildade, coerência, espírito de serviço
Klemens reconhece que a verdade não está na razão humana — mas no espírito que testifica o Mashiach vivo
Mensagem Central
O Reino não é apenas informação — é transformação e reencontro com a origem
YHWH trabalha com linhagens, tempo e revelações progressivas
A restauração do ser humano começa quando ele reconhece o que foi perdido desde a fundação
A fé verdadeira reconecta o homem com sua família espiritual, sua missão e seu destino
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é apresentado como o Elohim encarnado que veio restaurar todas as coisas
Ele não é uma figura filosófica — é o cumprimento vivo de um plano eterno
O reconhecimento da verdade é mais que intelectual — é espiritual, relacional e regenerador
Linha de estudo / período histórico
Pós-ressurreição, nas viagens de Kefa e Clemente
Forte influência das perseguições e da filosofia greco-romana
Estudo paralelo com:
Salmos 89 (aliança eterna)
Jeremias 31 (nova aliança escrita no coração)
Evangelho da Verdade
Didascalia dos Apóstolos (vida comunitária e prática)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Roma, cidades helenísticas e comunidades siríacas
Conflito entre fé verdadeira e as filosofias gnósticas, estóicas e epicuristas
Clemente, como ex-romano, representa o retorno de uma ovelha perdida à casa do Pai
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A narrativa familiar de Klemens foi distorcida por Roma para parecer uma “história moral” — mas é profundamente profética
O reencontro com sua mãe e irmãos revela que YHWH preserva linhagens e reconstrói famílias espirituais
Os diálogos com Kefa expõem como o engano tenta apagar a memória das gerações — e como a verdade desperta aqueles que foram marcados desde o ventre
O texto apresenta a salvação como reconhecimento e retorno — não dogma ou ritual
Resumo Profético
Os Reconhecimentos Clementinos são a jornada da alma que volta para casa. É a história de um homem que rejeita o sistema, segue o profeta, reencontra sua linhagem, e testemunha o plano eterno do Pai. É a revelação de que a fé não é uma fuga da carne — é o reconhecimento da luz original que nos chamou desde antes da fundação do mundo.
“E quando reconheci a Verdade, meus olhos foram abertos, e percebi que tudo o que buscava fora, estava dentro — desde o princípio.”— Klemens HaRomí
104. CARTA DOS HEBREUS NAZARENOS
Título original: אגרת הנוצרים העבריים – Igeret HaNotzrim HaIvri’im. Preservada em fragmentos siríacos, hebraicos e gregos. Mencionada por Eusébio, Jerônimo e Epifânio — mas rejeitada nos concílios romanos por confrontar a ideia de substituição da Torá e da linhagem de Israel.
Um dos rolos mais importantes para quem deseja restaurar a fé original do Mashiach, longe do dogma cristão, longe do judaísmo rabínico, e totalmente enraizada na Torá viva, no Ruach, e na identidade do povo separado de YHWH.
Este rolo é uma carta espiritual que reconecta os filhos da promessa à verdade original, escrita pelos nazarenos — os primeiros seguidores de Yehoshua que mantinham a Torá, a fé no Mashiach, e a separação do sistema romano.
Quando foi escrita?
Entre 60 e 90 d.C., possivelmente por Yaakov (Tiago) ou algum presbítero da comunidade messiânica de Yerushalayim. Redigida em meio às tensões entre:
os judeus rabínicos
os convertidos gentios
os discípulos de Yehoshua que mantinham a fidelidade à Torá e à profecia
Quem escreveu?
Os netzarim (nazarenos) — discípulos de Yehoshua que guardavam os mandamentos, seguiam o Mashiach e eram perseguidos por ambos os lados:
pelo judaísmo institucional
e pelo cristianismo nascente, que queria romper com as raízes hebraicas
Estrutura Profética
A carta reafirma que Yehoshua é o Mashiach prometido na Torá e nos Profetas
Confronta a ideia de que a nova aliança anula a antiga — revela que a nova aliança é o cumprimento espiritual da Torá no coração
Defende a observância dos mandamentos — mas com discernimento do Ruach, não pela letra cega
Mostra que o povo de YHWH é composto pelos que guardam a Torá e o Testemunho do Mashiach
Rejeita o templo físico como centro da fé — afirma que o templo agora é o corpo e a comunidade separada
Adverte contra os falsos mestres que pregariam libertinagem, anulação da lei, e fé sem frutos
Mensagem Central
Não existe salvação sem obediência
A Torá continua válida, agora escrita no coração
O Mashiach é o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) no céu, não um político na terra
A fé verdadeira une justiça, misericórdia e fidelidade à aliança
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é o único intermediário entre o Céu e a Terra — não sacerdote terreno, não rabino, não pastor
Ele cumpre a Torá não abolindo, mas elevando-a ao nível do espírito
Seu sacrifício é perfeito — não para liberar do mandamento, mas para capacitar o obediente
Linha de estudo / período histórico
Após a ressurreição, quando o Templo ainda estava de pé (antes de 70 d.C.)
Pressão sobre os nazarenos por parte de:
líderes judeus que os chamavam de traidores
convertidos romanos que queriam cortar as raízes hebraicas
Estudo paralelo com:
Carta aos Hebreus (romana) — com correções
Atos 21 (Tiago e os zelosos da Torá)
Epístola de Barnabé
Evangelho dos Hebreus
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Yehudah (Judá), Galil, Antioquia e Alexandria
Comunidades subterrâneas que tentavam preservar a fé pura
Perseguição de ambos os lados: judeus religiosos e romanos pagãos
A carta circulava como baluarte para não abandonar a aliança
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma rejeitou a carta porque:
Confirma a continuidade da Torá
Rejeita a ideia de “igreja gentílica” como substituição de Israel
Aponta Yehoshua como sacerdote eterno e vivo, não como “deus romano” de liturgia
A carta foi confundida com o “Hebreus” do cânon — mas são textos diferentes
O Hebreus canônico foi adaptado para agradar ambos os lados
Esta carta é fiel ao Reino, pura e sem concessão
Resumo Profético
A Carta dos Hebreus Nazarenos é a lâmpada na escuridão doutrinária. Ela afirma com clareza: Yehoshua é o cumprimento da Torá — e não há Reino sem mandamento, nem fé sem frutos. Ela une o Céu e a Terra, o passado e o futuro, a aliança e a promessa.
“Porque os que guardam os mandamentos com o testemunho do Ungido, são o remanescente que não se curvará à imagem do sistema.”— Carta dos Hebreus Nazarenos
105. Cartas da Comunidade de Qumran (Essênios)
Título original: אגרות היחד – Igerot HaYachad (Cartas da Comunidade) Esses textos são parte das correspondências e instruções internas dos Yachad — os essênios, remanescentes fiéis que se separaram do templo corrompido em Yerushalayim e viviam uma vida de pureza, justiça e espera messiânica no deserto.
Foram preservados entre os manuscritos do Mar Morto, principalmente nas cavernas 1, 4 e 11 de Qumran.
Quando foram escritas?
Entre 150 a.C. e 50 d.C., ou seja, antes, durante e logo após a vida de Yehoshua. Elas mostram o ambiente espiritual, político e profético no qual Yehoshua foi revelado — e onde muitos dos seus ensinamentos foram eco de uma linhagem profética que jamais se curvou à Babilônia religiosa.
Quem escreveu?
Os Mestres da Justiça da comunidade de Qumran (especialmente o Moreh Tzedek)
Alguns textos podem ter sido escritos por Sacerdotes Zadokitas, herdeiros da linhagem original de Tzadok (Sumo Sacerdote da época de David)
Há também respostas comunitárias, exortações, convocações e visões proféticas transmitidas entre os líderes espirituais
Estrutura Profética
Exortações internas à pureza, justiça, jejum e separação do mundo
Chamados à disciplina, verdade e santidade nos relacionamentos
Advertência contra os "sacerdotes corruptos de Jerusalém"
Confirmação de que a vinda do Mashiach seria dupla:
Mashiach de Aharon (sacerdotal)
Mashiach de Israel (real)
Revelações sobre a “guerra final entre os Filhos da Luz e os Filhos das Trevas”
Instruções sobre como preservar a verdade mesmo em exílio ou perseguição
Mensagem Central
YHWH separa um povo santo no deserto, longe do sistema
A verdade deve ser vivida no corpo, na mente e no espírito
A vinda do Mashiach exige preparação real, pureza real, fé real
Toda autoridade humana que corrompe a Torá será julgada
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua aparece como o cumprimento das profecias essênias sobre o Justo que viria
Ele une as duas funções:
Sacerdote eterno (Melquisedeque)
Rei justo (Ben David)
Suas palavras ecoam diretamente os rolos de Qumran:
“Bem-aventurados os pobres de espírito”
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça”
“Não jureis, nem façais promessas diante dos homens”
Linha de estudo / período histórico
Período do Segundo Templo, sob domínio romano e corrupção sacerdotal
A comunidade de Qumran se considerava o remanescente de Israel
Estudo paralelo com:
Regra da Comunidade
Rolo de Melquisedeque
Evangelho de Tomé
Evangelho dos Hebreus
Hebreus Nazarenos
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Judá sob o domínio romano
Corrupção do Templo, compra do sumo sacerdócio por famílias farisaicas
Rebeliões internas entre zelotes, saduceus, fariseus e os essênios do deserto
A comunidade de Qumran vivia isolada, aguardando o Dia da Vingança de YHWH
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Essas cartas nunca foram incluídas na “Bíblia” porque:
Denunciam os sacerdotes de Jerusalém como apóstatas
Aguardam um Messias que virá destruir os sistemas corrompidos
Rejeitam o sistema sacrificial repetitivo — aguardando o sacrifício final do Justo
As Cartas de Qumran refletem a mente espiritual dos que prepararam o Caminho no deserto (Yochanan, o Imersor, foi um deles)
Resumo Profético
As Cartas da Comunidade de Qumran são os gritos dos vigilantes do deserto, que resistiram à corrupção do templo, preservaram a Torá original e prepararam o terreno espiritual para a vinda do Mashiach em glória e verdade.
“Sejam firmes, ó Filhos da Luz.Pois o Altíssimo trará justiça com seu Servo Justo,E esmagará os mentirosos que vendem a Torá por moedas.”— Carta da Caverna 1, Qumran
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