LISTA COMPLETA — LIVROS SAGRADOS HEBRAICOS E ESCONDIDOS (Parte 8)
- @ marcio.duarte1
- 11 de abr.
- 43 min de leitura
Atualizado: 12 de abr.

CONTINAÇÃO...
128. ROLO DE MELQUISEDEQUE
Título original: מלכי־צדק – Melki-TzedekDescoberto em 1956 na Caverna 11 de Qumran, este rolo, catalogado como 11Q13, contém profecias escatológicas sobre a redenção final, o perdão dos pecados, o jubileu e o julgamento das potestades espirituais.
Este rolo desmascara o sacerdócio levítico corrompido, revela que a redenção final será realizada por um ser celestial chamado Melkitsedeq (מלכי־צדק) — e declara abertamente que Ele é o Juiz, o Redentor e o Elohim da Justiça que reinará no fim dos tempos.
Sim, este rolo chama Melquisedeque de Elohim — e esse Elohim é o Mashiach.
Quando foi escrito?
Entre 100 a.C. e 50 a.C., com base em revelações antigas e textos como Salmos 110, Isaías 61, Daniel 9 e Levítico 25.
Quem escreveu?
Profetas e sacerdotes visionários da comunidade de Qumran, conectados ao espírito de Enoque, Tsadoq e ao Mestre da Justiça. Este rolo só poderia ter sido escrito por quem conhecia os segredos do Trono de YHWH e compreendia o plano da redenção eterna.
Estrutura Profética
Cita Isaías 61: “O espírito de YHWH está sobre mim…”
Anuncia que Melquisedeque virá no Ano do Jubileu para libertar os cativos
Declara que Ele julgará Belial (o adversário) e todos os que seguem as trevas
Une textos da Torá, dos Profetas e dos Salmos para mostrar que:
O Sacerdote da Ordem Celestial virá no tempo do fim
Ele é superior a Levi, superior a todos os reis
Ele perdoará os pecados, restaurará a aliança e reinará com justiça eterna
Mensagem Central
O perdão final não virá por sacrifícios no templo — mas pela vinda de Melquisedeque, o Messias Sumo Sacerdote Celestial
Ele é chamado de:
“Elohim” (Salmo 82 citado no rolo)
“Herdeiro da Justiça”
“Juiz do Fim”
Sua função:
Redimir os filhos da luz
Quebrar o poder de Belial
Cumprir o Jubileu eterno de YHWH
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
O rolo não deixa margem de dúvida:
Yehoshua é Melkitsedeq em carne
Ele veio como Sumo Sacerdote eterno (Hebreus 7)
Voltará como Juiz e Redentor para aplicar a justiça final
Hebreus 5–10 é baseado diretamente neste rolo — Roma escondeu essa conexão
“E virá Melkitsedeq, e perdoará os pecados dos Filhos da Luz,Pois sobre Ele foi posto o domínio da terra e do céu.E Belial será lançado para sempre nas trevas.”— 11Q13
Linha de estudo / período histórico
Últimos dias antes da vinda do Messias
Tempo de confusão espiritual, corrupção levítica e alianças políticas
Estudo paralelo com:
Gênesis 14 (Melkitsedeq e Avraham)
Salmo 110: “Tu és sacerdote eterno”
Isaías 61
Daniel 9: fim da transgressão
Hebreus 7–10 (identidade do Sacerdote eterno)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Israel sob opressão espiritual e política
Os justos clamando pela justiça celestial
O sistema levítico já corrompido — os verdadeiros sacerdotes afastados
O povo dividido, e a esperança concentrada em um libertador vindo do Alto
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma censurou esse rolo por vários motivos:
Chama Melquisedeque de Elohim — mas não no sentido politeísta
Declara que o perdão não vem do templo físico, mas da intervenção de um Ser celestial
Revela que o Mashiach não seria apenas “profeta ou rei”, mas Sacerdote Justo com autoridade total sobre céus e terra
Um trecho poderoso:
“Este é o tempo da graça de YHWH — pois Melkitsedeq governará,E anunciará libertação a todos os que O amam em verdade.E os Filhos das Trevas serão destruídos.”
Resumo Profético
O Rolo de Melquisedeque é a chave da identidade do Mashiach original.Ele revela que Yehoshua é Sacerdote eterno, Redentor justo, Juiz final e Elohim da justiça.Não é teologia. É realidade espiritual restaurada — e é o fim de todas as mentiras do sistema religioso.
“E quando o tempo chegar, Ele se levantará com espada flamejante, E os céus tremerão, e a terra se curvará diante Dele. Pois o Justo reinará — e a justiça será eterna.”— 11QMelkitsedeq
129. SALMOS APÓCRIFOS DE DAVI
Título original: תהילים נסתרים – Tehillim NistarimEncontrados entre os Manuscritos do Mar Morto (11Q5) — especialmente o famoso Salmo 151, além de outros fragmentos preservados fora do cânon.Esses salmos revelam uma dimensão muito mais íntima e profética da espiritualidade de David.
Uma coletânea poderosa e esquecida de louvores, lamentações e cânticos espirituais de David que nunca chegaram à Bíblia oficial, mas foram preservados por comunidades justas que não se curvaram à Babilônia religiosa.
Esses salmos mostram um David mais profeta do que rei, mais quebrado do que triunfante. São orações profundas de guerra espiritual, arrependimento verdadeiro, e visões do Trono Eterno.
Quando foram escritos?
Durante a vida de David (c. 1000 a.C.) e depois por escribas fiéis da sua linhagem que registraram seus cânticos e orações ocultas.Alguns salmos apócrifos também surgiram em tradições do Segundo Templo, preservando orações inspiradas no espírito de David.
Quem escreveu?
A maioria atribuída ao próprio David HaMelech (Rei David), com possível edição e cópia por sacerdotes justos, profetas e membros da linhagem de Tsadoq.
Estrutura Profética
Salmos de:
Arrependimento e clamor
Guerra espiritual contra os ímpios
Louvor a YHWH pela criação
Visões messiânicas e promessas ao “Filho de David”
Em linguagem profunda, poética, muitas vezes não litúrgica, mas visionária
Mensagem Central
O louvor verdadeiro não depende de templo — depende de arrependimento e verdade
David conhecia os céus, a guerra espiritual, e o coração de YHWH
Suas palavras continuam ecoando nas almas dos santos que sofrem, lutam e esperam
Muitos desses salmos foram excluídos porque revelam o Messias como Filho de David, mas rejeitado pelo sistema
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é chamado “Ben David” não por honra política, mas por conexão espiritual com o quebrantamento de David
Os salmos apócrifos revelam o sofrimento, a dor, a esperança e a justiça do Ungido
São cânticos que preparam o coração para reconhecer Yehoshua como Rei Eterno, não conforme o mundo, mas conforme o Céu
Linha de estudo / período histórico
Desde a era de David até o período do Segundo Templo
Estudo paralelo com:
Salmo 151 (único salmo "apócrifo" mantido na Septuaginta)
Cânticos do Shabat (adoração celestial)
Evangelho da Verdade (louvor em espírito)
Odes de Salomão (profecia em forma de música)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Israel dividido entre fidelidade à Torá e alianças com impérios
David representava o remanescente fiel, lutando em meio à idolatria
Os salmos foram cantados em cavernas, desertos e prisões — não em palácios ou templos profanados
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A igreja e os rabinos excluíram esses salmos por:
Falarem abertamente de sofrimento messiânico
Revelarem visões espirituais fora da liturgia oficial
Mostrarem que YHWH ouve os quebrantados — não os rituais
Um dos trechos mais profundos diz:
“Antes que meus ossos crescessem, Tu me escolheste.Lutava contra o urso e o leão, mas Tua voz me guiava.E agora, entre gigantes, minha alma treme — mas Teu Nome me fortalece.”— Tehillim Apócrifo 2 (fragmento 11Q5)
Resumo Profético
Os Salmos Apócrifos de David são o salmo que o sistema nunca quis cantar. São cânticos de alma viva, não de religião morta. São vozes do passado que gritam no presente: “Voltem ao louvor verdadeiro, ao espírito contrito, ao coração de Davi!”
“E os santos cantarão novamente com harpas invisíveis, E os salmos esquecidos serão ouvidos no céu. Pois a luz do Ungido brilha sobre aqueles que ainda choram com Davi.”— Salmo Apócrifo
130. ENSINAMENTOS DOS FILHOS DA LUZ
Título original: תורות בני האור – Torot Bnei HaOr. Fragmentos identificados entre os rolos 1QS, 4Q177, 4Q299 e outros, considerados ensinamentos diretos da liderança espiritual do Yahad (Comunidade Essênia) aos seus discípulos. É um compilado de sabedoria prática, visão messiânica e santidade radical.
O coração pulsante de toda a resistência espiritual de Qumran, o legado doutrinário, profético e prático de uma geração que escolheu morrer no deserto a se curvar ao sistema.
Não é um rolo litúrgico. Nem apenas profético. É manual de conduta, visão de Reino, e código de santidade. É o grito dos que aguardam a manifestação plena de YHWH — fora da Matrix, fora do templo, fora da Babilônia.
Quando foi escrito?
Entre 150 a.C. e 30 d.C., sendo continuamente copiado e ampliado por líderes e mestres espirituais de Qumran, antes da destruição do Templo e da perseguição total a esses grupos.
Quem escreveu?
Diversos mestres da Justiça, sacerdotes fiéis e profetas ocultos entre os Filhos da Luz. Não há títulos. Não há vanglória. Apenas a transmissão da verdade para os consagrados.
Estrutura Espiritual
Ensinamentos sobre:
Pureza do corpo, da alma e da mente
A separação do mundo e da religião corrompida
A guerra entre a Luz e as Trevas (base para o Rolo da Guerra)
A vinda do Mashiach e o juízo final
A conduta dos santos no tempo do fim
Chama os corruptos de:
“Filhos das trevas”
“Semeadores de engano”
“Servos do ventre”
Mensagem Central
Não basta crer — é preciso viver como Filho da Luz
A religião, o sistema, o templo, a política — tudo está possuído pela escuridão disfarçada de verdade
Os Filhos da Luz:
Rejeitam glória humana
Rejeitam comércio espiritual
Guardam a Palavra em secreto, esperando o Ungido
A guerra é invisível — mas é real. E quem vive na luz, não será envergonhado
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua viveu como Filho da Luz antes mesmo do sistema conhecer esse nome
Ele:
Andava no deserto
Rejeitava a religião corrupta
Proclamava o Reino invisível
Chamava os humildes para formar uma nova assembleia
Esse livro é como um espelho do discipulado de Yehoshua — Ele viveu tudo o que esse texto ensina
Linha de estudo / período histórico
Pós-apostasia do templo, crescente dominação romana, traições internas
Estudo paralelo com:
Rolo da Guerra
Didascalia dos Apóstolos
Evangelho da Verdade
Carta de Tiago (Yaakov HaTzadik)
Palavras de Yohanan em 1 João 1–2 (“andemos na luz…”)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Israel como campo de batalha entre luz e trevas
Jerusalém como farsa espiritual
Roma como braço da besta
Qumran como última sentinela da fidelidade ao Santo
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
O sistema eliminou esse ensino porque:
Ele não aceita o domínio humano sobre a fé
Ele prega o fim da religião institucionalizada
Ele revela que a única igreja verdadeira é a assembleia viva dos despertos
Um dos trechos mais impactantes diz:
“E os Filhos da Luz não têm parte com as festas do engano,Nem com os sacerdotes da mentira,Pois sua herança é o Céu, e seu templo é o Espírito.”
Resumo Profético
Os Ensinamentos dos Filhos da Luz são a constituição do Reino. São o retrato da vida futura já vivida agora pelos consagrados. É o legado dos que recusaram os banquetes do império para comer o pão oculto com YHWH.
“E quando vier o Ungido, Ele não procurará pelos títulos, Mas pelas marcas da luz. E os que venceram serão como tochas nas mãos do Santo.”— Torot Bnei HaOr
XI - Besorot HaMalchut (בשורות המלכות) – Boas-Novas do Reino
Boas-Novas do Reino, não Evangelho Romano
“E esta boa-nova do Reino será proclamada em todo o mundo, para testemunho a todas as nações — e então virá o fim.”— Matityahu 24:14 (texto hebraico restaurado)
Durante séculos, o mundo foi enganado por uma farsa "sagrada": o chamado “Novo Testamento” — não como revelação profética, mas como sistema religioso, dogmático e centralizador.
Roma sequestrou as palavras de Yehoshua, distorceu os ensinos dos discípulos, apagou livros, fundiu dogmas com filosofias gregas, e entregou à humanidade um Evangelho que não é Boas-Novas — é terror disfarçado de piedade.
A verdade? Yehoshua nunca fundou uma religião. Nunca pregou um medo eterno do inferno. Nunca instituiu clero, catedrais, cruzadas ou confissões públicas. Ele anunciou o Reino de YHWH — vivo, presente, espiritual, justo, eterno.
✘ O Evangelho Romano:
Institui medo e culpa como controle
Substitui a Torá por dogmas
Cria uma hierarquia entre “ungidos” e leigos
Transforma o Mashiach num “deus romano” distante
Prega uma salvação passiva, por repetição de fórmulas
Torna a cruz um trono de poder religioso
✔ O Besorá Original:
É anúncio de libertação dos oprimidos
É revelação da justiça viva de YHWH
É chamado à transformação interior
É vida em comunidade, não em instituições
É uma convocação ao arrependimento e à restauração
É o retorno à Luz original antes da queda
“O Reino não vem com aparência exterior... Porque o Reino está dentro de vós.”— Yehoshua, Lucas 17:20–21 (versão hebraica restaurada)
O verdadeiro Besorá HaMalchut (Boas-Novas do Reino) não divide a Escritura em “Velho e Novo” — une tudo em um plano só: da Criação ao Reino eterno.
Esse Reino:
Não tem muros
Não tem rótulos
Não é propriedade de nenhuma denominação
É dos humildes, dos quebrantados, dos que ouvem a voz do Ruach e saem da Babilônia.
Esta seção não é “Novo Testamento”
É o testemunho vivo dos despertos.
Não é grego. Não é romano. Não é cristão. É hebraico. É profético. É Reino.
Aqui, restauramos os escritos dos discípulos como Boas-Novas do Reino, não como rito religioso institucional.
Yehoshua não fundou o cristianismo. Ele chamou os filhos do Reino a se reunirem fora do sistema.
“Saí dela, povo Meu, para que não participes dos seus pecados, e para que não recebais das suas pragas.”— Hitgalut (Apocalipse) 18:4
Seja bem-vindo ao despertar. Que cada palavra nesta seção seja fogo nos ossos, luz no espírito e espada contra a Babilônia. Aqui se anuncia a verdadeira Besorá — Boas-Novas do Reino de YHWH.
131 - MATEUS – MATITYAHU (מתתיהו)
Título original: בשורת מתתיהו – Besorat Matityahu. Este é o evangelho mais citado nas igrejas, mas também o mais manipulado por Roma. A versão grega (conhecida como “kata Maththaion”) foi usada como base da teologia católica e protestante. Mas documentos antigos e testemunhos como o de Papias (séc. I–II) e Eusébio (séc. IV) afirmam que Mateus foi escrito originalmente em hebraico — e não em grego.
Quando foi escrito?
Entre 30 e 70 d.C., antes da destruição do Templo. A versão hebraica de Matityahu circulava entre os netzarim (seguidores originais de Yehoshua) na Judeia e na Galiléia.
Quem escreveu?
Matityahu (Matatias), também chamado de Levi — ex-cobrador de impostos convertido em discípulo de Yehoshua. Era judeu, fluente na Torá, e escreveu para outros judeus crentes no Mashiach, com foco na fidelidade à Torah e nas profecias messiânicas.
Estrutura Profética
Genealogia de Yehoshua como Filho YHWH, de David e de Avraham (não como “Deus grego”)
Sermão do Monte como manifestação da Torá interiorizada
Parábolas sobre o Reino verdadeiro, não institucional
Choque direto com fariseus, saduceus e sacerdotes corrompidos
Yehoshua é apresentado como o cumprimento da promessa profética — não como fundador de uma nova religião
Yehoshua não veio abolir a Torá, Ele É a propria Torá*
1. Yochanan (João) 1:1,14 – versão original restaurada:
“No princípio era o Davar (Palavra), e o Davar estava com Elohim, e o Davar era Elohim... E o Davar se fez carne e habitou entre nós.”
A “Palavra” aqui não é qualquer palavra — é o Davar de YHWH, ou seja, a própria Torá, a instrução viva. Yehoshua não veio apenas pregar a Torá, Ele é a manifestação dela.2. Matityahu (Mateus) 5:17:
"Não penseis que vim abolir a Torá ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir."
Cumprir no hebraico é "lekayem" (לקיים) — significa viver plenamente, trazer à existência, demonstrar com fidelidade.
Yehoshua é a Torá em forma humana — Ele viveu cada linha dela, com perfeição, com Espírito, com verdade. A TORÁ É O DNA DO MASHIACH
A Torá é a mente de YHWH expressa em instruções.
Yehoshua é a mente de YHWH manifestada em carne.
Ele não contradiz a Torá. Ele é o reflexo perfeito dela.
Ele não trouxe uma nova religião. Trouxe a restauração do caminho original, escondido desde o Éden.
3. Salmo 40:7-8 (cumprido em Hebreus 10:7):
“No rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a Tua vontade, ó Elohim; a Tua Torá está dentro do meu coração.”
O próprio Mashiach declara que a Torá está dentro dEle — não por fora como regra, mas inserida em Seu ser. Ele é o modelo de como a Torá deve ser vivida no Espírito.
Yehoshua | Torá |
Carne viva, o Mashiach | Palavra viva, instrução divina |
Caminho, Verdade e Vida | Caminho, Verdade e Vida (Salmo 119) |
Cumpre toda a vontade de YHWH | Expressa toda a vontade de YHWH |
Reflete o caráter de YHWH | Revela o caráter de YHWH |
Não pode ser separado dela | Ganha sentido Nele |
Mensagem Central
Yehoshua não veio abolir a Torá, mas cumpri-la (Yehoshua é a Torá)
Cumprir significa viver exclusivamente para este propósito
O Reino de YHWH é para os humildes, os justos, os perseguidos — não para os religiosos
A verdadeira fé não está no templo físico, mas na justiça do coração e na obediência à vontade de YHWH
Os “últimos serão os primeiros” — os marginalizados espirituais serão elevados sobre os líderes do sistema
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é o Mashiach profetizado, mas rejeitado pelos religiosos e aceito pelos puros
Ele denuncia:
Os falsos mestres
A hipocrisia dos que falam da palavra, mas não vivem
A manipulação do templo
Ele chama os despertos a viverem como luzes do mundo, sal da terra, seguidores da justiça
Linha de estudo / período histórico
Início da rebelião espiritual contra o sistema religioso judaico-romano
Estudo paralelo com:
Isaías 53 (Servo Sofredor)
Jeremias 31 (Nova aliança no coração)
1 Enoque e Salmos de Salomão (sobre o Justo rejeitado)
Evangelho de Tomé (palavras espirituais de Yehoshua)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Judá sob domínio romano
Alta traição entre os sacerdotes (subornados por Roma)
O povo esperava um rei guerreiro — Yehoshua veio como profeta sofredor
Os netzarim começam a se organizar como EKKLESIA (assembleia viva) — não igreja, não sinagoga, mas povo separado
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A versão romana de Mateus foi adulterada para:
Enfatizar o nascimento virginal no estilo greco-romano
Introduzir a “trindade” com fórmulas como Mateus 28:19 (ausente nos textos mais antigos)
Criar uma ruptura com a Torá, apresentando o Messias como fundador de nova fé
O texto hebraico restaurado mostra:
“Não penseis que vim abolir a Torá ou os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir.” (Matityahu 5:17 – texto hebraico original)
Resumo Profético
O Evangelho de Matityahu é a ponte entre a Torá e o Reino.Não apresenta um “Jesus” romano — mas Yehoshua HaMashiach, o Ungido de YHWH, que viveu a Torá, ensinou a justiça, confrontou o sistema, e morreu por fidelidade à Verdade.
“E bem-aventurados os que forem perseguidos por causa da justiça, Pois deles é o Reino de YHWH.”— Matityahu 5:10
132. EVANGELHO DE YOHANAN (JOÃO)
Título original: בשורת יוחנן – Besorat Yochanan. Este não é apenas um evangelho narrativo — é uma revelação espiritual sobre a origem, missão e essência de Yehoshua como a Luz encarnada do Pai. É o evangelho da intimidade e da profundidade espiritual.
Escrito não para gentios romanos ou fariseus legalistas, mas para os filhos da Luz que já têm ouvidos e olhos abertos.
Quando foi escrito?
Entre 80 e 100 d.C., por volta do fim da vida de Yohanan, o discípulo amado, já exilado e perseguido, longe das cidades dominadas por Roma.
Quem escreveu?
Yochanan Ben Zavdi, discípulo íntimo de Yehoshua, testemunha ocular de Sua vida, morte e ressurreição. É o único que permaneceu fiel até o fim e que recebeu revelações profundas (incluindo o Apocalipse).
Estrutura Profética
Prólogo sublime: “No princípio era a Palavra (Davar), e a Palavra estava com Elohim, e era Elohim”
Yehoshua é revelado como Luz, Água viva, Pão do Céu, Caminho e Verdade
Narração dos sinais (milagres) como manifestações do Reino
Diálogos profundos com Nicodemos, a mulher samaritana, Marta, os discípulos
Oração sacerdotal (Yochanan 17) — o ponto mais elevado da intercessão real
Crucificação como ato de glória, não derrota
Mensagem Central
Yehoshua não é “Deus-homem” romano — é o Ungido que carrega em si a manifestação perfeita do Pai
Ele é a Palavra criadora feita carne (Davar) — o que foi falado no Éden, agora caminha entre os homens
A fé verdadeira não é adesão a uma religião, mas nascer do Espírito (Ruach)
Os filhos da luz ouvem Sua voz e reconhecem a origem celestial
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
O único evangelho que revela Yehoshua como pré-existente, vindo do alto, não apenas como o Messias terreno
Ele revela o nome do Pai aos discípulos (Yochanan 17:6)
Ele não fundou templos — fundou relacionamentos espirituais profundos
Ele declara:
“Minha doutrina não é minha, mas dAquele que me enviou...” (Yochanan 7:16) “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Elohim verdadeiro, e a Yehoshua, o Ungido que enviaste.” (Yochanan 17:3)
Linha de estudo / período histórico
Pós-destruição do Templo (70 d.C.), perseguição dos netzarim (seguidores originais)
Estudo paralelo com:
Gênesis 1 (a Palavra no princípio)
Provérbios 8 (Sabedoria como co-criadora)
1 Enoque (Filho do Homem pré-existente)
Odes de Salomão (Palavra como fonte de luz e vida)
Evangelho da Verdade (Yehoshua revela o Pai aos esquecidos)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Judá sob controle romano, templo destruído, povo disperso
Os líderes religiosos haviam se unido a Roma — e Yehoshua é apresentado como o verdadeiro Templo espiritual
O povo está entre a tradição morta dos fariseus e o pânico imperial — Yohanan escreve aos que saíram do sistema e guardam a Luz
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A igreja romana tentou usar esse evangelho para criar a doutrina da trindade — mas os textos originais falam de unidade, não de igualdade entre “pessoas divinas”
O “Verbo” não é um conceito grego (logos) — é Davar, a Palavra viva do Pai
Muitos manuscritos mostram trechos omitidos, modificados ou interpretados à força para encaixar no dogma
Mas Yohanan declara com clareza:
“Aqueles que guardam minha Palavra serão um, como Eu e o Pai somos um.” (Yochanan 17:21) Não “iguais” — mas unificados em essência e propósito
Resumo Profético
O Evangelho de Yochanan é o cântico da Luz encarnada. É o livro dos despertos, dos íntimos, dos que desejam conhecer o Pai, não apenas seguir doutrinas. Ele nos chama a nascer do alto, ouvir a voz, andar na verdade — e ver a glória do Reino invisível que já está entre nós.
“E a Luz brilha nas trevas, e as trevas não a venceram.”— Yochanan 1:5
133. MAASEI HASHLICHIM – ATOS DOS EMISSÁRIOS
Título original: מעשי השליחים – Maasei HaShlichim. Este livro, que Roma chamou de “Atos dos Apóstolos”, foi profundamente instrumentalizado para criar uma narrativa de sucessão religiosa — mas originalmente é o relato da propagação do Reino por meio dos emissários (shlichim) de Yehoshua.
Não é sobre fundar igrejas. É sobre a explosão da Luz entre os despertos, a resistência ao sistema e o cumprimento das palavras do Mashiach:
“Sereis minhas testemunhas... até os confins da terra.” (Maasei 1:8)
Quando foi escrito?
Entre 60 e 90 d.C., com base em testemunhos orais e registros preservados pelas comunidades netzarim (os verdadeiros seguidores do Caminho).
Quem escreveu?
Tradicionalmente atribuído a Lucas (Luqas), o médico sírio, discípulo de Sha’ul (Paulo). Mas grande parte do conteúdo reflete os relatos coletados de várias comunidades, especialmente aquelas ligadas a Kefa (Pedro), Yaakov HaTzadik (Tiago, irmão de Yehoshua) e os emissários da Galiléia.
Estrutura Profética
Ascensão de Yehoshua e promessa do Ruach HaKodesh
Derramamento do Espírito nos santos (Shavuot)
Expansão do Reino: de Yerushalayim à Judeia, Samaria e ao mundo
Discursos poderosos de Kefa, Estevão, Sha’ul e Yaakov
Perseguição, milagres, prisões, visões, curas e exorcismos
Não há construção de templos — há fundação de comunidades vivas - Ekklesias
Mensagem Central
O Reino não é mais local — é espiritual, invisível, crescente como fermento
O verdadeiro povo de YHWH não está preso à sinagoga nem à igreja, mas ao Ruach
O Espírito conduz os despertos a romper fronteiras culturais, religiosas e étnicas
Os seguidores do Caminho são reconhecidos pela pureza, ousadia e comunhão
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua age por meio dos seus emissários, com sinais, instruções e julgamentos
Ele confirma a profecia de Joel: “derramarei Meu Espírito sobre toda carne”
O livro mostra que o Reino já está em operação — ainda que oculto ao mundo
É o cumprimento do modelo de Daniel 2: a pedra cortada sem mãos crescendo e destruindo os impérios
Linha de estudo / período histórico
Entre a ressurreição e os primeiros 30–40 anos do Movimento do Reino
Estudo paralelo com:
Daniel 2 e 7
Isaías 11 e 61
Evangelhos restaurados
Documentos de Qumran sobre a comunidade dos santos
Didascalia dos Apóstolos (vida prática das comunidades)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Judá e Samaria sob domínio romano
Roma persegue o Caminho
Os religiosos judaicos rejeitam o Reino espiritual
Mas as comunidades da Luz se espalham entre gregos, sírios, egípcios, romanos e africanos
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma escondeu a importância:
Da liderança de Yaakov, irmão de Yehoshua
Do modelo comunitário dos netzarim (sem hierarquia clerical)
Dos dons espirituais como ação viva do Ruach
Transformou os “Atos” em um argumento pró-igreja, quando na verdade:
“Todos tinham tudo em comum. Não havia necessitado entre eles. E se reuniam nas casas, no partir do pão e no ensino dos emissários.” (Maasei 2:42–47)
Resumo Profético
Maasei HaShlichim é a marcha do Reino na Terra. É o Espírito tomando homens e mulheres comuns e fazendo deles tochas vivas contra a escuridão. Não são atos clericais — são atos proféticos. É a prova de que o Reino de YHWH jamais foi silenciado.
“E os que perturbaram o mundo, chegaram também aqui.” (Maasei 17:6)
134. SEFER YA‘AKOV HATZADIK – ESCRITO DE TIAGO, O JUSTO
Título original: ספר יעקב הצדיק – Sefer Ya‘akov HaTzadik
Este não é “Tiago” da tradição inglesa — é Ya‘akov, conhecido pelas comunidades hebraicas como o Justo (HaTzadik). Era irmão de criação de Yehoshua, filho de Yosef de um casamento anterior, criado por Miriam como enteado.
Segundo o Proto-Evangelho de Tiago (Livro 89), Miriam foi separada para YHWH aos três anos de idade, consagrada ao Templo como virgem, e permaneceu assim por toda a vida. Ela nunca teve relação com Yosef nem gerou outros filhos além de Yehoshua, que foi concebido pela Ruach HaKodesh. Portanto, Ya‘akov não era irmão consanguíneo, mas filho de Yosef com outra mulher.
Ya‘akov se tornou o líder da Assembleia dos santos em Yerushalayim, guardião da Torá e da justiça do Reino. Foi perseguido e executado por se recusar a renegar Yehoshua, mas também por não se submeter à religião romana nem ao farisaísmo.
Quando foi escrito?
Provavelmente entre 40 e 60 d.C., antes das cartas de Paulo serem espalhadas, e logo após a ascensão de Yehoshua.
Quem escreveu?
Ya‘akov Ben Yosef, irmão por parte de pai de Yehoshua, líder dos netzarim (seguidores do Caminho), chamado de coluna do Templo, amigo dos pobres e guardião da pureza doutrinária.
Historiadores como Eusébio, Hegésipo e Josefo confirmam sua influência, autoridade e morte como mártir pelas mãos dos religiosos corrompidos.
Estrutura Profética
Não é uma “carta”, mas uma instrução pública e prática para as doze tribos dispersas
Ensinamentos diretos sobre:
Fé viva (emunáh com ações)
O perigo das riquezas
Domínio da língua
Justiça social e temor de YHWH
A diferença entre sabedoria terrena e sabedoria do alto
Chama os ricos opressores de “inimigos do Reino” e prega a resistência pacífica como fidelidade
Mensagem Central
A fé (emunáh) sem obras é morta — não basta crer, é preciso viver conforme o Reino
A religião pura é:
“Visitar os órfãos e viúvas nas suas aflições, e guardar-se incontaminado do mundo.” (Ya‘akov 1:27)
O Reino de YHWH se manifesta onde há:
Justiça
Verdade
Paciência
Fidelidade
Comunhão entre os pequenos
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Ya‘akov mostra que seguir Yehoshua não é repetir dogmas — é refletir Sua justiça
Ele confronta aqueles que dizem crer, mas vivem como o mundo
Defende que a Torá é perfeita, espiritual e libertadora, se vivida na Lei da Liberdade (1:25)
Ele aponta para a vinda do Mashiach como juiz, e chama os santos a esperar com paciência e santidade
Linha de estudo / período histórico
Escrito quando a assembleia estava dispersa, enfrentando perseguições, pressões romanas e conflitos internos
Estudo paralelo com:
Provérbios e Eclesiástico (ética prática)
Torá (justiça social)
Atos dos Emissários (liderança de Ya‘akov)
Didascalia dos Apóstolos (modelo da assembleia pura)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Judá subjugada por Roma
Yehoshua já havia ascendido
A comunidade netzarim era marginalizada por fariseus e saduceus
Ya‘akov é uma voz profética entre o povo oprimido, chamando o remanescente à integridade
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma e Lutero quiseram remover essa carta, pois:
Ela desmonta a ideia de “fé sem obras” como suficiente
Ela mostra que a Torá não foi anulada — mas vivificada no Reino
Ela é anti-elitista, anti-política, anti-opressão
Os religiosos a chamaram de “epístola de palha” — mas os santos a reconhecem como espada de verdade
“Sede cumpridores da Palavra, e não apenas ouvintes.” (Ya‘akov 1:22)
Resumo Profético
Sefer Ya‘akov HaTzadik é a batida do coração do Reino. É a voz de um irmão que cresceu com Yehoshua, viu a Verdade encarnada, e nunca se curvou ao sistema. É a fé colocada em prática. É a justiça que anda com sandálias, chora com os aflitos e espera o Rei com paciência ardente.
“A oração do justo pode muito em seus efeitos.” (Ya‘akov 5:16)
135. SEFER KEFA ALEF – PRIMEIRA CARTA DE KEFA (PEDRO)
Título original: ספר כיפא א׳ – Sefer Kefa Alef
Este rolo não é uma “epístola teológica”, como Roma quis forçar — é uma convocação profética do emissário pescador, aquele que andou sobre as águas, negou, chorou, e foi restaurado por Yehoshua com a missão de pastorear as ovelhas despertas.
Foi escrita em meio à perseguição, para fortalecer os que estavam sendo odiados, caluniados e rejeitados por causa do Nome. Não é carta para pastores. É grito para os santos escondidos.Quando foi Escrita
Provavelmente entre 60 e 64 d.C., pouco antes do martírio de Kefa em Roma, durante as perseguições de Nero.
Quem Escreveu?
Shim‘on Kefa (Simão Pedro), o pescador galileu, chamado diretamente por Yehoshua. Embora analfabeto em hebraico elevado, ele transmitiu sua mensagem com ousadia espiritual, com provável ajuda de Silvano (Silas) como escriba — um irmão de confiança nas comunidades netzarim.
Estrutura Profética
Chamado à santidade no meio do sofrimento
Identidade dos eleitos peregrinos — exilados no mundo, mas escolhidos no céu
A nova casa espiritual construída com pedras vivas
Convocação à resistência: suportar com honra as injustiças
Instruções para famílias, líderes e jovens — baseadas na humildade e na firmeza na fé
Exortação final: o adversário ruge, mas a glória eterna está garantida para os que perseverarem
Mensagem Central
Os santos são estrangeiros neste mundo — chamados para brilhar no meio das trevas
A perseguição é uma prova de fogo, mas purifica a fé como ouro
Yehoshua não apenas morreu — Ele é a Pedra Viva, rejeitada pelos homens, mas eleita e preciosa para YHWH
A honra não está no status — está na obediência, firmeza e amor incondicional entre os irmãos
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é apresentado como:
O Cordeiro sem mácula, predestinado antes da fundação do mundo
A Pedra Angular, sobre quem toda a edificação espiritual é feita
O exemplo de resistência ao sofrimento, que mesmo sendo inocente, suportou o desprezo com mansidão
O Pastor das almas, que guia as ovelhas dispersas
“Ele nos deixou exemplo, para que sigamos os Seus passos...” (Kefa Alef 2:21)
Linha de estudo / período histórico
Durante o auge da perseguição romana contra os netzarim
Antes da destruição do Templo (70 d.C.)
Estudo paralelo com:
Salmo 34 (“Muitos são os males do justo...”)
Isaías 53 (Servo sofredor)
Evangelho de Yohanan (Yehoshua e Kefa)
Didascalia (instruções às comunidades perseguidas)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Roma dominava Jerusalém com violência
Nero culpava os seguidores do Caminho pelos incêndios de Roma
As comunidades da Diáspora estavam sendo caçadas e massacradas
Kefa escreve aos exilados espirituais — não geográficos — espalhados na Ásia Menor, Capadócia, Bitínia, etc.
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma usou Kefa para criar o falso papado — mas esse rolo mostra que:
Ele nunca se apresentou como “chefe da Igreja”
Ele se chama apenas de “presbítero entre os presbíteros” (5:1)
Ele aponta Yehoshua como o único cabeça e pastor
O livro foi diluído pela religiosidade para parecer “devocional”, mas é um manual de guerra espiritual e sobrevivência no Reino
Resumo Profético
Sefer Kefa Alef é a voz do pescador transformado em rocha — não uma rocha institucional, mas uma rocha de confissão e coragem. É o chamado aos santos a resistirem ao fogo do sistema, sabendo que a glória eterna já está decretada.
“Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido — para que anuncieis as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.”— Kefa Alef 2:9
136. SEFER KEFA BET – SEGUNDA CARTA DE KEFA (2 PEDRO)
Título original: ספר כיפא ב׳ – Sefer Kefa Bet
Esta não é uma carta leve ou devocional. É um alerta profético escrito com urgência, como se fosse o testamento espiritual de um homem que sabia que seu tempo estava acabando. Kefa escreve com o coração ardente, denunciando a corrupção infiltrada nas comunidades, os falsos mestres e o julgamento iminente. Essa carta é um clarão final antes do silêncio do martírio.
Quando foi escrito?
Por volta de 64–68 d.C., nos dias anteriores à execução de Kefa em Roma, sob Nero. É provável que tenha sido redigida por um discípulo fiel que registrou suas últimas palavras com temor e zelo.
Quem escreveu?
Shim‘on Kefa (Pedro), confirmado por abertura e estilo, mas ditado a um escriba, como era comum. É uma carta de despedida, enviada aos mesmos dispersos da primeira carta, mas com tom mais urgente, severo e apocalíptico.
Estrutura Profética
Lembrete aos santos sobre o conhecimento real do Mashiach
Advertência contra mestres corruptos, que exploram com palavras fingidas
Profecia sobre o fim: o julgamento do mundo e a vinda do Dia de YHWH
Exortação à santidade: “que tipo de pessoas devemos ser?”
Mensagem Central
A verdade revelada pode ser perdida se não for guardada com zelo
A corrupção doutrinária não virá de fora — mas de dentro das comunidades
Falsos mestres são comparados a:
Cães que voltam ao vômito
Nuvens sem água
Estrelas errantes destinadas à escuridão
“Haverá entre vós falsos mestres que introduzirão heresias destruidoras...” (2:1)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é retratado como:
O que nos chamou para glória e virtude
O que nos tornou coparticipantes da natureza divina
O Juiz que virá com fogo e julgará os ímpios com rigor
Kefa reafirma:
“Não seguimos fábulas engenhosas... Fomos testemunhas da Sua majestade.” (1:16) Referindo-se à transfiguração no monte.
Linha de estudo / período histórico
Escrita no início da grande apostasia profetizada
Com o Templo ainda de pé, mas com a Babilônia romana já corrompendo os santos
Estudo paralelo com:
Apocalipse de Pedro (Livro 106)
Judas (Yehudah)
1 Enoque (corrupção dos vigilantes)
Evangelho da Verdade (sobre o esquecimento e a falsa doutrina)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Perseguição severa de Roma aos seguidores do Caminho
Falsos mestres judeus e gregos infiltrados nas kehilot
A Babilônia religiosa crescendo em influência dentro da própria fé
Kefa chama Roma de “Bavel” (Babilônia) — e escreve da prisão em tom de denúncia final.
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Esta carta quase foi removida do cânon por Roma
Porque denuncia falsos mestres dentro da própria comunidade
Porque profetiza o fim dos corruptos com fogo
Porque exige santidade real — e não cargos, títulos ou templos
“Mas o Dia de YHWH virá como ladrão... e os elementos ardendo se dissolverão...” (3:10)
Resumo Profético
Sefer Kefa Bet é o clamor final do pescador. É o último grito de um homem transformado pela Verdade, advertindo os santos para vigiar, resistir e permanecer firmes. Ele aponta para a volta do Mashiach, não como Cordeiro, mas como Fogo Santo.
“Portanto, amados, esperando estas coisas, procurai ser achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis.” (3:14)
137. SEFER YEHUDAH – ESCRITO DE JUDAS
Título original: ספר יהודה – Sefer Yehudah
Este rolo foi escrito por Yehudah, irmão de Ya‘akov, e, segundo as tradições mais antigas, também irmão (por parte de pai) de Yehoshua, filho de Yosef. Mas mais do que isso, foi um zelador da verdade, que viu os falsos irmãos se infiltrando entre os santos para corromper o Caminho.
É o rolo da guerra espiritual interna — não contra inimigos externos, mas contra os lobos disfarçados de cordeiros.
Quando foi escrito?
Por volta de 60 a 70 d.C., pouco antes da destruição de Yerushalayim.É contemporâneo das últimas cartas de Kefa, e carrega a mesma fúria contra a apostasia emergente.
Quem escreveu?
Yehudah Ben Yosef, irmão de Ya‘akov, e irmão de Yehoshua. Não se apresenta como “irmão do Salvador” — mas como “servo de Yehoshua HaMashiach”, demonstrando humildade.
Estrutura Profética
Saudação curta e direta aos chamados, santificados e guardados
Advertência contra os que se infiltraram com heresias
Recordação do juízo de YHWH sobre os anjos caídos, Sodoma e Israel rebelde
Denúncia clara dos corruptores: “estrelas errantes, nuvens sem água, árvores sem frutos”
Chamado à edificação, intercessão e vigilância até a vinda do Mashiach
Mensagem Central
A fé original está sendo atacada por dentro
É preciso lutar pela emunáh que uma vez foi entregue aos santos
Os falsos mestres:
Transformam a graça em libertinagem
Negam a autoridade do Ungido
Causam divisões, vivendo apenas para si
“Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.” (Yehudah 19)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é exaltado como:
O Juiz dos anjos e dos homens
O que vem com milhares dos Seus santos para executar juízo
O único Senhor verdadeiro, não substituído por religião, nem por Roma
Linha de estudo / período histórico
Durante o surgimento das primeiras corrupções do Caminho
Quando os emissários verdadeiros já estavam sendo perseguidos ou mortos
Estudo paralelo com:
2 Pedro (Kefa Bet)
1 Enoque (sobre os anjos e o juízo)
Apocalipse de Pedro
Escritos de Qumran (sobre os filhos da luz vs. filhos das trevas)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Judá estava à beira da destruição total
O remanescente do Caminho estava sendo infiltrado por:
Falsos judeus
Gregos gnósticos distorcidos
Romanos disfarçados de santos
Yehudah escreve não para informar, mas para combater — cada palavra é uma espada.
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Este rolo cita 1 Enoque diretamente, o que fez Roma tentar bani-lo
Cita também um confronto espiritual entre Miguel e hasatan sobre o corpo de Moshê, revelando mistérios que não aparecem na Torá tradicional
Expõe o padrão da apostasia: rebelião de Caim, ganância de Balaão, rebelião de Corá
Chama os infiltrados de:
Animais irracionais
Estrelas que se desviaram do curso
Homens sem reverência
Resumo Profético
Sefer Yehudah é o clamor do remanescente fiel. É o alerta para os santos não se deixarem enganar pelos que vêm com aparência de piedade, mas negam o poder. É o rolo da guerra espiritual silenciosa, onde a apostasia se esconde atrás de púlpitos, hierarquias e discursos piedosos.
“Aquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis com alegria diante da Sua glória...” (Yehudah 24)
138. SEFER SHA’UL EL HA’ROMIM – ROMANOS (RESTAURADO)
Título original: ספר שאול אל הרומים – Sefer Sha’ul El HaRomim
Este não é o “Evangelho segundo Paulo” como Roma instituiu. Este é o rolo mais manipulado da história da fé, usado como base para teologias de salvação sem obras, anulação da Torá, e criação de uma fé romana dissociada do Mashiach Yehoshua.Mas, quando restaurado em seu contexto hebraico, ele se torna um tratado espiritual sobre justiça, fé verdadeira e restauração de toda a criação em YHWH.
Quando foi escrito?
Entre 56 e 58 d.C., enquanto Sha’ul estava na Grécia, preparando-se para ir a Yerushalayim. Foi enviado à comunidade dos santos em Roma, antes mesmo de ele ter estado lá.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach (Paulo, o emissário), nascido em Társis, fariseu da tribo de Binyamin, discípulo de Gamli’el. Porém, transformado por uma revelação sobrenatural de Yehoshua, tornou-se apóstolo aos gentios, com a missão de quebrar os muros de separação entre Israel e as nações — sem anular a Torá.
O rolo foi provavelmente transcrito por Tércio, seu escriba (Romanos 16:22), e revisado por Priscila e Áquila.
Estrutura Profética
A culpa universal da humanidade — judeus e gentios debaixo do pecado
A justiça pela emunáh (fé viva) como acesso ao favor de YHWH
O exemplo de Avraham, que foi justificado antes da circuncisão, mas depois obedeceu
A luta contra o pecado carnal e a nova vida no Ruach
A soberania de YHWH na eleição e no endurecimento de corações
O chamado aos gentios para humildade, e a promessa do enxerto final de todo Israel
Instruções práticas de serviço, santidade, submissão espiritual e amor fraternal
Mensagem Central
Todos pecaram e carecem da glória de YHWH
A justificação vem pela emunáh, não por obras mecânicas da Torá
A Torá não foi anulada — ela aponta o pecado, só através de relacionamento com Yehoshua (Torá Viva) pode-se obter a salvação
A salvação é um processo:
Chamada → Justificação → Santificação → Glorificação
Gentios devem ser enxertados com temor e humildade — não substituir Israel
“Não te glories contra os ramos. Se te glorias, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” (Rom. 11:18)
Israel foi, é e sempre será videira verdadeira, a Raiz é YHWH que dá vida a Videira, quem não é judeu, é gentio, enxertado na videira verdadeira, o primogênito!
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é o segundo Adão, que venceu onde o primeiro caiu
Ele é a justiça de YHWH revelada em carne, capacitando os que creem a viver segundo o Espírito
Seu sangue não encobre o pecado — ele purifica e transforma
Ele veio não para destruir a Torá, mas para cumprir e elevar (A Torá permanece viva)
Ele reestabelece o Reino em um povo renovado, judeus e gentios unidos na obediência ao Pai
Linha de estudo / período histórico
Escrito num tempo em que a comunidade romana tinha sido abalada por divisões entre judeus messiânicos e gentios convertidos
Estudo paralelo com:
Gênesis 15 e 17 (aliança com Avraham)
Deuteronômio 30 (Torá no coração)
Jeremias 31 (Nova Aliança)
Salmo 32 (pecado e perdão)
Atos dos Emissários (trajetória de Sha’ul)
Escritos de Qumran sobre justiça e purificação
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Roma era o centro da besta imperial
Os seguidores do Caminho estavam sendo perseguidos, marginalizados, e confrontados com heresias greco-romanas
A carta é escrita como alerta e encorajamento, não como tratado teológico
Sha’ul queria preparar o terreno para a unidade entre os fiéis de Israel e os gentios despertos
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma manipulou esse rolo para:
Defender a doutrina da graça sem obediência
Promover a teologia da substituição de Israel
Apagar a Torá como “antiga” e criar um “novo pacto” romanizado
Mas a versão restaurada mostra:
A Torá é santa, justa, boa e eterna
A emunáh de Avraham envolve obediência
A circuncisão do coração é obra do Espírito, não ritual pagão
A salvação é para os obedientes, não apenas crentes
“Porventura anulamos a Torá pela fé? De maneira nenhuma. Antes, confirmamos a Torá.” (Rom. 3:31)
Resumo Profético
Sefer Sha’ul El HaRomim é o chamado à verdade espiritual acima da religiosidade. É o convite para sair da condenação e caminhar no Espírito. É o grito do ex-fariseu convertido ao Reino, não para fundar uma nova religião, mas para restaurar as nações ao Elohim de Avraham, Yitschaq e Ya‘akov.
“Desperta, tu que dormes, e o Mashiach te iluminará.” (Romanos restaurado 13:11, cf. Ef. 5:14)
139. SEFER QORINTIYIM ALEF – PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS (1 CORÍNTIOS RESTAURADO)
Título original: ספר הקורינתיים א׳ – Sefer Qorintiyim Alef
Este rolo é uma bomba direta contra a imoralidade, a divisão e a espiritualidade carnal infiltrada entre os santos. Não é uma carta para teologia de púlpito — é uma exortação dura, escrita com lágrimas, para corrigir uma comunidade completamente fora de controle.
Sha’ul fala com autoridade, dor e zelo espiritual — sem rodeios, sem lisonjas.
Quando foi escrito?
Por volta de 53–55 d.C., enquanto Sha’ul estava em Éfeso.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach, como resposta urgente a relatos de desordem, orgulho espiritual, confusão doutrinária e imoralidade sexual dentro da comunidade de Corinto.
A cidade era uma metrópole rica, imoral e idólatra — uma mini Roma cheia de luxúria, filosofia e vaidade religiosa.
Estrutura Profética
Chamado à unidade — “dividir o Corpo é rejeitar o Mashiach”
Denúncia do orgulho humano — sabedoria do mundo é loucura para YHWH
Confronto com pecados sexuais e espirituais — expulsem o perverso
Correção sobre julgamentos, alimentos, casamento e idolatria
Alinhamento dos dons espirituais com o amor como fundamento
Revelação sobre a ressurreição — “se não há ressurreição, somos os mais miseráveis”
Chamado à ordem, à generosidade e à vigilância até o retorno de Yehoshua
Mensagem Central
A emunáh real transforma o caráter, não infla o ego
Os dons espirituais são instrumentos do amor, não troféus religiosos
O corpo é templo da Ruach — prostituição, divisão e idolatria contaminam o Templo
A ressurreição é a espinha dorsal da esperança do Reino
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos... sem amor, nada serei.” (1 Cor. 13:1) “Não sabeis que vossos corpos são santuário da Ruach HaKodesh?” (6:19)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é:
A sabedoria oculta de YHWH
O fundamento de toda edificação viva
O segundo Adão, espiritual e vivificante
O primogênito dos mortos — o primeiro a ressuscitar para não mais morrer
Linha de estudo / período histórico
Durante o crescimento das kehilot fora de Judá
O povo de Corinto estava sendo influenciado por:
Filosofia grega
Rituais pagãos
Práticas sexuais corruptas
Arrogância espiritual
Estudo paralelo com:
Provérbios (sobre a sabedoria e o orgulho)
Levítico (santidade sexual e comunitária)
1 Enoque (corrupção espiritual e juízo)
Evangelho de Yohanan (o amor como marca dos discípulos)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Corinto era uma colônia romana libertina
A assembleia era formada por gentios, ex-idólatras, ex-prostitutas cultuais, e alguns judeus dispersos
Sha’ul corrige abusos litúrgicos, orgulho doutrinário, falsa liberdade, e restaura a ordem do Reino
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma usou 1 Coríntios 13 como “capítulo do amor romântico” — mas ele fala de ágape sacrificial, não sentimento emocional
Os dons espirituais foram institucionalizados — mas Sha’ul diz que sem santidade, são barulho vazio
A ceia foi transformada em ritual — mas aqui ela é memória viva e exigência de arrependimento antes de participar
A ressurreição foi deixada como “promessa espiritual”, mas o texto exige ressurreição física e literal, à semelhança de Yehoshua
Resumo Profético
Sefer Qorintiyim Alef é o chicote da pureza no meio de uma assembleia contaminada. É o clamor de Sha’ul pelo retorno à reverência, ao amor prático, à verdade viva. É uma convocação para que os santos parem de brincar de espiritualidade — e se tornem de fato Corpo vivo do Mashiach.
“Sede firmes, inabaláveis, abundantes na obra de YHWH, sabendo que, no Mashiach, o vosso trabalho não é vão.” (1 Cor. 15:58)
140. SEFER QORINTIYIM BET – SEGUNDA CARTA AOS CORÍNTIOS (2 CORÍNTIOS RESTAURADO)
Título original: ספר הקורינתיים ב׳ – Sefer Qorintiyim Bet
Este não é apenas um “seguimento” da primeira carta. É uma exposição profunda da alma de Sha’ul: seu sofrimento, suas lágrimas, sua dor pela assembleia rebelde — e, ao mesmo tempo, sua autoridade profética em restaurar o padrão do Reino.
Aqui vemos um homem que já não tenta convencer pela lógica, mas abre o peito como servo quebrantado, perseguido, mas fiel.É o grito de um pai espiritual tentando resgatar filhos espirituais que estavam à beira do colapso.
Quando foi escrita?
Entre 55 e 57 d.C., após a visita severa de Sha’ul a Corinto, onde houve tensão, rebelião contra sua autoridade e arrependimento parcial da comunidade.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach, auxiliado por Timóteo, diretamente aos santos de Corinto e regiões próximas, para:
Restaurar relacionamentos
Defender sua missão verdadeira
Expor falsos apóstolos
Confirmar os frutos da correção anterior
Estrutura Profética
Abertura com consolo e afirmação do sofrimento como missão
Apelo à reconciliação — perdoar o arrependido e restaurar a comunhão
A glória do novo pacto — não em tábuas de pedra, mas em corações vivos
A fragilidade humana — “temos esse tesouro em vasos de barro”
A missão da reconciliação — somos embaixadores do Reino
Exortação à pureza, separação e arrependimento genuíno
Denúncia dos falsos emissários — ministros de haSatan disfarçados
Chamado à generosidade como fruto da graça
Apelo final com ousadia apostólica e autoridade
Mensagem Central
A verdadeira autoridade espiritual é marcada por sofrimento, não status
A nova aliança é do Espírito, não da letra institucional
O Reino é edificado por corações quebrantados e obedientes, não por aparências
A dor de um pai espiritual é parte do processo de maturidade da kehilah
“Quando sou fraco, então é que sou forte.” (12:10) “Rejeitai o jugo desigual com os incrédulos...” (6:14)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é mostrado como:
A imagem perfeita de YHWH
O primogênito entre muitos filhos
A causa de nossa transformação “de glória em glória”
A oferta definitiva de reconciliação
“YHWH estava no Mashiach reconciliando consigo o mundo...” (5:19)
Linha de estudo / período histórico
Após a primeira carta, quando Sha’ul foi rejeitado por muitos, caluniado e desacreditado
O clima espiritual era tenso, com:
Influência de falsos apóstolos (possivelmente gnósticos, judaizantes ou até infiltrados romanos)
Divisão, orgulho e confusão
Questionamentos sobre a legitimidade de Sha’ul como shaliach
Estudo paralelo com:
Jeremias (profeta rejeitado pela própria casa)
Jó (sofredor justo)
Evangelho de Yohanan (a videira e os ramos)
1 Pedro (sofrer por fazer o bem)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Corinto ainda sob o domínio de Roma e da cultura pagã
A comunidade vivia entre os extremos: legalismo judaico x libertinagem gentil
A pressão externa e os conflitos internos estavam minando a comunhão e a fé genuína
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A chamada “nova aliança” foi usada por Roma para abolir a Torá — mas o texto diz que ela foi escrita no coração, não em leis anuladas
Os “falsos apóstolos” aqui denunciados foram sutilmente canonizados pela Igreja
O sofrimento de Sha’ul foi transformado em modelo de ascetismo, mas ele fala de sofrimento como consequência da missão, não como mérito religioso
Resumo Profético
Sefer Qorintiyim Bet é a alma de um shaliach rasgada diante dos santos. É a prova de que autoridade espiritual vem pelo Espírito, pela verdade, pela entrega, e pelo amor não correspondido. É um alerta contra os impostores que se vestem de luz, mas negam a santidade. E é um chamado à reconciliação com YHWH — com lágrimas, quebrantamento e firmeza.
“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé...” (13:5)
141. SEFER GALATIM – CARTA AOS GÁLATAS (GÁLATAS RESTAURADO)
Título original: ספר אל הגלטיים – Sefer Galatim
Este rolo é uma explosão profética contra a distorção do Evangelho. Sha’ul escreve com fúria espiritual, sem saudações cordiais, sem rodeios, sem agradecimentos — ele começa acusando diretamente os que estavam pervertendo as Boas-Novas do Reino.
É a carta mais aguda, confrontadora e restauradora da verdadeira liberdade que há em Yehoshua — não liberdade para pecar, mas liberdade do jugo da religiosidade carnal e opressora.
Quando foi escrito?
Por volta de 49 a 54 d.C., sendo possivelmente a primeira carta escrita por Sha’ul, endereçada às kehilot (assembleias) da região da Galácia (sul da atual Turquia), fundadas durante sua primeira viagem missionária.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach, com sua própria mão em partes do rolo, o que era raro (ver Gal. 6:11). Escreve como um pai espiritual que viu seus filhos sendo enganados por judaizantes legalistas e por mestres que exigiam a circuncisão e a obediência ritual como condição de salvação.
Estrutura Profética
Advertência imediata: outro “evangelho” está sendo pregado — e é anátema (ou seja, fora da Torá)
Testemunho pessoal: Sha’ul não aprendeu de homens, mas por revelação direta de Yehoshua
Confronto com Kefa (Pedro) pela hipocrisia em Antioquia
Declaração profética: justificação não vem da Torá ritual, mas da fé viva no Mashiach, pois Ele é a Torá VIVA
A promessa feita a Avraham é anterior à Torá escrita — e a Torá ESCRITA não a anula,
Yehoshua nos redimiu da maldição da Torá (a penalidade do pecado), Não muda a essencia da Torá, pois Yehoshua é a Torá
A luta entre carne e Espírito, liberdade e escravidão, graça e obras mortas
Fruto do Espírito versus obras da carne — a Torá viva escrita no coração
Mensagem Central
A salvação vem pela emunáh (fé obediente) em Yehoshua, não por ritos ou leis externas
A Torá não foi anulada — mas é vivificada pelo Espírito em quem nasceu do Alto
Os que voltam ao legalismo carnal negam o sacrifício do Mashiach
A circuncisão do coração é o verdadeiro sinal da aliança
“É para liberdade que o Mashiach nos libertou...” (5:1) “Se vocês se deixam circuncidar [como imposição de salvação], o Mashiach de nada lhes servirá.” (5:2) “A fé atua pelo amor.” (5:6)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua:
Cumpre a promessa feita a Avraham
Nos resgata da maldição do pecado
Nos torna filhos pela adoção espiritual
É a semente que herda as nações
Linha de estudo / período histórico
Escrito quando grupos religiosos tentavam forçar os convertidos gentios a:
Guardarem rituais da Torá (religiosa) como base de justificação
Se circuncidarem literalmente como sinal de aceitação por YHWH
Viverem como judeus, e não como novas criaturas guiadas pelo Ruach
Estudo paralelo com:
Gênesis 15 e 17 (aliança com Avraham)
Jeremias 31:33 (Torá no coração)
Ezequiel 36 (espírito novo e coração de carne)
Romanos e Hebreus (natureza da nova aliança)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Galácia era uma região de influência celta, com forte paganismo
Os convertidos estavam sendo pressionados por judeus tradicionalistas
Roma também começava a olhar com desconfiança os seguidores do Caminho
Sha’ul escreve para cortar a raiz da doutrina falsa antes que o Corpo fosse contaminado
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma usou Gálatas para dizer que Sha’ul anulou a Torá — mas ele diz que quem é do Espírito cumpre a justiça da Torá espontaneamente (5:14)
A expressão “não estais debaixo da Torá” (5:18) refere-se ao jugo da condenação, não à abolição da santidade
O confronto com Kefa revela que até os maiores líderes podiam cair em hipocrisia — e Sha’ul o corrige diante de todos
O Espírito não é licença para libertinagem — é a capacitação para santidade viva
Resumo Profético
Sefer Galatim é a espada da liberdade profética. É a carta contra os sistemas que exigem obras mortas, enquanto negam a vida do Espírito. É a convocação à maturidade espiritual, onde não há mais judeu nem grego, escravo nem livre — mas uma nova criatura gerada em Yehoshua.
“Não vos submetais novamente ao jugo da escravidão.” (5:1)“Andai no Espírito, e não satisfareis os desejos da carne.” (5:16)
142. SEFER EFESIYIM – CARTA AOS EFÉSIOS (EFÉSIOS RESTAURADO)
Título original: ספר אל האפסיים – Sefer Efesiyim
Este rolo não é uma devocional leve. É um manifesto do Reino nos lugares celestiais, escrito por um prisioneiro que viu o Reino de cima para baixo. É uma visão elevada — mas enraizada na Torá, nas promessas feitas a Israel, e na convocação à unidade real entre judeus e gentios no Mashiach.
o grito de Sha’ul para que os santos se levantem como exército espiritual, armados não com doutrinas, mas com justiça, verdade, fé e vigilância.
Quando foi escrito?
Entre 60 e 62 d.C., durante a primeira prisão de Sha’ul em Roma.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach, como prisioneiro do Mashiach, com auxílio de um escriba e enviado à comunidade de Éfeso — uma das mais fortes, mas também mais ameaçadas pela cultura romana e pela feitiçaria religiosa.
Estrutura Profética
Exaltação do plano eterno de YHWH revelado em Yehoshua
Revelação do Reino celeste e do Corpo espiritual do Mashiach
A união dos gentios com os santos por meio da promessa feita a Avraham
Chamado à maturidade, à renovação da mente e ao abandono da velha natureza
Instruções práticas sobre família, honra, pureza e verdade
A armadura espiritual — batalha contra principados, não carne
Mensagem Central
O Reino de YHWH não é apenas futuro — já está ativo nos lugares celestiais
A assembleia verdadeira é o Corpo do Mashiach, formado por judeus e gentios regenerados
Todos os salvos são chamados a:
Andar em santidade
Rejeitar a impureza
Viver como filhos da luz
Ser imitadores de Elohim
“Porque pela graça sois salvos mediante a fé — e isso não vem de vós, é dom de Elohim...” (2:8) “Fomos criados em Yehoshua para as boas obras que YHWH preparou de antemão para que andássemos nelas.” (2:10)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é revelado como:
Cabeça do Corpo
Unificador das duas casas (Judeus + Gentios)
Fundamento do novo homem criado em justiça
Aquele que destrói a inimizade carnal e reconcilia pela cruz
“Aboliu em Sua carne a inimizade — a Torá dos mandamentos em ordenanças — para dos dois criar um só novo homem...” (2:15) ATENÇÃO: não é a Torá que foi abolida, mas a hostilidade criada pelo uso carnal da Torá como exclusão.
Linha de estudo / período histórico
Escrita em um contexto de tensões étnicas e doutrinárias
A assembleia de Éfeso enfrentava:
Sincretismo religioso
Pressão cultural do império romano
Confusão sobre identidade espiritual dos gentios
Estudo paralelo com:
Isaías 11 (reunir os dispersos de Israel e os gentios)
Deuteronômio 30 (a Torá no coração e a restauração)
Ezequiel 36 (novo coração e novo espírito)
Romanos 11 (enxerto dos gentios)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Éfeso era um centro comercial e religioso do império
Lar do templo de Ártemis, cheio de feitiçaria e culto à fertilidade
A assembleia local era um ponto estratégico para o Reino e um alvo direto das trevas
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma utilizou uma “abolição da Torá” em Efésios 2:15 foi usada por Roma — mas Sha’ul está falando de preceitos humanos que geravam separação, não da justiça da Torá
A armadura de YHWH foi institucionalizada como ritual — mas ela é profética, espiritual e contínua
A submissão ensinada (esposas/maridos, filhos/pais, servos/senhores) é baseada em amor, respeito mútuo e santidade — não dominação religiosa ou patriarcal romana
Resumo Profético
Sefer Efesiyim é o mapa espiritual do Reino nos céus — não uma igreja, mas um exército. É a revelação da verdadeira unidade: não por denominação, mas por regeneração e obediência. É o chamado para que os santos tomem posição com a armadura da luz, contra as hostes do mal.
“Revesti-vos de toda a armadura de Elohim, para que possais resistir no dia mau — e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis.” (6:13)
143. SEFER PILIPIYIM – CARTA AOS FILIPENSES (FILIPENSES RESTAURADO)
Título original: ספר אל הפיליפים – Sefer Pilipiyim
Este rolo não foi escrito por um homem livre, mas por um prisioneiro cheio de alegria. Sha’ul está em cadeias, mas seu espírito está em festa. Por quê? Porque ele entendeu a essência do Reino:viver é Mashiach, e morrer é ganho.
Essa carta não é sobre doutrina — é sobre postura espiritual. É a epístola da alegria invencível, do serviço humilde, da fidelidade até o fim e da esperança real no retorno de Yehoshua.
Quando foi escrita?
Entre 61 e 63 d.C., durante a prisão domiciliar de Sha’ul em Roma, com visitas permitidas e comunicações mantidas com as kehilot.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach, com apoio dos santos de Roma e com menções pessoais a Timóteo, Epafrodito e à kehilah de Filipos — uma comunidade muito amada por ele.
Foi a primeira cidade da Europa a receber as Boas-Novas. Sha’ul fundou essa comunidade com base na conversão de uma mulher, Lídia, e de um carcereiro romano.
Estrutura Profética
Saudação aos santos com amor paternal
Declaração de alegria mesmo em meio à prisão — porque o Reino avança
Exortação à humildade e unidade — exemplo do Mashiach que se esvaziou
Apelo à firmeza espiritual, pureza e foco no que é excelente
Chamado à generosidade como fruto do Espírito
Mensagem Central
A verdadeira vida está oculta em Mashiach
O sofrimento não é fracasso — é comunhão com o Mashiach crucificado
A humildade é a chave da grandeza no Reino
A fidelidade é mais valiosa do que o sucesso visível
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Yehoshua HaMashiach...” (2:5)“Regozijai-vos sempre no Mashiach — outra vez vos digo: regozijai-vos.” (4:4)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é revelado como:
O que existe na forma de Elohim, mas se esvaziou
O servo obediente até a morte de cruz
O exaltado por YHWH, acima de todo nome
A nossa justiça, alvo e esperança
Linha de estudo / período histórico
A comunidade de Filipos enfrentava perseguições e pobreza
Sha’ul escreve como encorajamento de pai espiritual
O pano de fundo é:
Prisão em Roma
Crescimento da oposição religiosa
Aumento da influência de falsos obreiros
Estudo paralelo com:
Isaías 53 (Servo Sofredor)
Salmos 22 e 69 (sofrimento messiânico)
Atos 16 (fundação da kehilah de Filipos)
2 Coríntios (glória na fraqueza)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Filipos era uma colônia romana, cheia de aposentados militares
A influência imperial era forte, mas a kehilah resistia com pureza e simplicidade
A generosidade dos filipenses sustentava Sha’ul mesmo em prisão
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
A expressão “forma de Elohim” (morphē Theou) em 2:6 foi usada para criar a doutrina da trindade — mas o texto fala do esvaziamento voluntário de Yehoshua, não de uma igualdade metafísica com YHWH
“A nossa pátria está nos céus” (3:20) foi usada para pregar o escapismo — mas Sha’ul fala da autoridade espiritual do Reino dos céus sobre nós, não fuga terrestre
A verdadeira vitória aqui não é poder, mas perseverança com alegria
Resumo Profético
Sefer Pilipiyim é a carta da vitória secreta.É a epístola de um prisioneiro que já está reinando, porque já morreu para o mundo.É o chamado à humildade viva, à fidelidade silenciosa e à alegria que não depende de circunstâncias.
“Tudo posso naquele que me fortalece.” (4:13) — não é sobre força pessoal, é sobre contentamento em qualquer condição, porque Yehoshua é tudo.
144. SEFER QOLOSSIYIM – CARTA AOS COLOSSENSES (COLOSSENSES RESTAURADO)
Título original: ספר אל הקולוסים – Sefer Qolossiyim
Este rolo é uma resposta apostólica contra falsos mestres, tradições humanas e misticismo corrompido, que estavam contaminando os santos de Colosso. É um chamado à centralidade absoluta de Yehoshua, como expressão visível da plenitude de YHWH, cabeça da criação e da nova humanidade.
Sha’ul escreve aqui como guardião da verdade — combatendo a filosofia vazia, a adoração de anjos, os rituais exteriores e o legalismo carnal.
Quando foi escrito?
Entre 60 e 62 d.C., também durante a prisão domiciliar de Sha’ul em Roma, ao mesmo tempo em que escreveu Efésios e Filipenses.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach, auxiliado por Timóteo e entregue provavelmente por Tíquico. A carta foi enviada a Colossos, cidade próxima de Laodiceia (Apocalipse 3:14), onde a influência filosófica grega e o misticismo judaico estavam se infiltrando.
Estrutura Profética
Exaltação do Mashiach como imagem visível do Elohim invisível
Advertência contra filosofia e tradição humana disfarçada de fé
Denúncia do culto aos anjos, jejuns e imposições religiosas sem valor
Chamado à verdadeira circuncisão — do coração, não da carne
Vida ressuscitada — buscai as coisas do alto, não da terra
Instruções práticas para a nova vida em Mashiach: santidade, amor, perdão e honra mútua
Mensagem Central
Toda a plenitude de YHWH habita em Yehoshua corporalmente
Ele é o primogênito da criação e da ressurreição — tudo subsiste nEle
Os crentes não precisam de regras humanas para agradar a YHWH
A verdadeira obediência nasce do novo coração transformado pelo Ruach
“Ninguém vos julgue por causa de comida, bebida, festas, luas novas ou shabatot, que são sombra do que há de vir — mas o corpo é do Mashiach.” (2:16-17)
Essa passagem, muitas vezes usada para abolir a Torá, na verdade reforça que as festas e mandamentos são sombras proféticas que apontam para o Mashiach — e que agora devemos vivê-las em sua plenitude espiritual, não ritualística.
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é:
A imagem perfeita de YHWH
O primogênito entre os mortos
O reconciliador de tudo nos céus e na terra
A cabeça do Corpo
A realidade por trás das sombras da Torá
Linha de estudo / período histórico
Colossos sofria com:
Filosofia grega (gnose sem santidade)
Legalismo judaico (racionalismo ritualista)
Crenças em seres intermediários (anjos como mediadores)
Sha’ul corrige com:
A centralidade de Yehoshua
A suficiência do Espírito
A rejeição de imposições humanas como substitutos da obediência espiritual
Estudo paralelo com:
João 1 (o Verbo encarnado)
Hebreus (superioridade de Yehoshua)
Daniel (filho do homem exaltado)
Provérbios 8 (sabedoria personificada)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Colossos era uma cidade influenciada pela cultura helenística
O comércio, a filosofia e os ritos místicos criavam um ambiente propício para doutrinas estranhas
A comunidade estava em risco de cair em práticas ascéticas e em culto de anjos
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
O “cancelamento do escrito de dívida” (2:14) foi interpretado como cancelamento da Torá — mas trata-se do registro de condenação contra nós, não da justiça da Torá em si
A “filosofia vã” de 2:8 não é a sabedoria da Torá, mas o pensamento grego corrompido
O “ninguém vos julgue” não é um ataque aos mandamentos, mas um aviso contra os que praticam os ritos sem revelação do Mashiach
Resumo Profético
Sefer Qolossiyim é o escudo contra o misticismo vazio e a religião sem vida.É um grito profético pela centralidade do Mashiach, a plenitude do Espírito, e a liberdade da nova criação.É uma chamada para viver como nova criatura — morta com Mashiach, ressuscitada com Ele, assentada nos céus.
“Maschiach em vós — a esperança da glória.” (1:27)
145. SEFER TESALONIKIYIM ALEF – PRIMEIRA CARTA AOS TESSALONICENSES (1 TESSALONICENSES RESTAURADO)
Título original: ספר אל התסלוניקים א׳ – Sefer Tesalonikiyim Alef
Este rolo é uma carta de consolo, urgência escatológica e exortação à vigilância. Sha’ul escreve a uma kehilah jovem, perseguida, e cheia de perguntas sobre o retorno de Yehoshua HaMashiach, a ressurreição dos mortos, e o Reino vindouro.
Não é carta de doutrina institucional. É um grito apostólico a um povo ferido, porém fiel, dizendo: “vocês não estão abandonados — o Rei virá, e os mortos O verão primeiro!”
Quando foi escrita?
Provavelmente entre 50 e 51 d.C., considerada por muitos estudiosos a primeira carta escrita por Sha’ul, logo após sua saída de Tessalônica, onde sofreu forte oposição.
Quem escreveu?
Sha’ul HaShaliach, juntamente com Silvano (Silas) e Timóteo, com zelo paternal pelos irmãos de Tessalônica — uma comunidade que nasceu em meio a perseguição, mas se manteve em fé e pureza.
Estrutura Profética
Agradecimento pelo zelo, fé e perseverança dos santos
Recordação do exemplo dos apóstolos — vida pura, trabalho honesto, pregação verdadeira
Explicação sobre a esperança dos que dormem — ressurreição garantida
Revelação escatológica do retorno de Yehoshua HaMashiach com trombeta e alarido
Convocação à vigilância espiritual, sobriedade, pureza e consolação mútua
Mensagem Central
O retorno de Yehoshua é literal, poderoso, com alarido de anjo e trombeta de YHWH
Os mortos no Mashiach ressuscitarão primeiro
Os vivos serão transformados e arrebatados para recebê-Lo
A vida santa, pura e sóbria é o preparo para esse dia
O “encontro nos ares” não é fuga para o céu — é acolhimento real do Rei que desce para reinar
“Pois o próprio Adon descerá do céu com alarido, com voz de arcanjo e com a trombeta de Elohim, e os mortos em Mashiach ressuscitarão primeiro...” (4:16)“Depois nós, os vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro com o Adon nos ares — e assim estaremos com Ele para sempre.” (4:17)
Significado na revelação do verdadeiro Mashiach (Yehoshua)
Yehoshua é:
O Rei que retorna com glória
A esperança dos justos adormecidos
O Libertador da ira vindoura
O Soberano que reinará com justiça
Linha de estudo / período histórico
A cidade de Tessalônica era estratégica e pagã, com forte influência do culto imperial romano
A kehilah local era perseguida e recém-formada, enfrentando:
Pressão religiosa
Dúvidas escatológicas
A ausência física dos apóstolos
Estudo paralelo com:
Daniel 12 (ressurreição dos santos)
Zacarias 14 (descida do Mashiach sobre o Monte das Oliveiras)
Isaías 26:19 (“Teus mortos viverão”)
Apocalipse 20 (primeira ressurreição e reino milenar)
Nação envolvida / contexto espiritual e geopolítico
Tessalônica estava sob domínio romano direto
O culto ao “senhor César” era obrigatório — confessar “Yehoshua é o Adon” era crime de traição
Os irmãos viviam em constante tensão espiritual, econômica e até judicial
Detalhes espirituais ocultos e manipulados
Roma e os teólogos cristãos criaram a doutrina do “arrebatamento secreto” — mas esse rolo fala de retorno público, com barulho, luz e glória
O “encontro nos ares” (harpazo) era uma prática comum no Oriente: o povo saia da cidade para receber o rei conquistador e voltar com ele — não fugir com ele para longe
A carta também nunca fala de ir morar no céu — mas sim de reinarmos com Ele aqui, em corpos restaurados
Resumo Profético
Sefer Tesalonikiyim Alef é a carta da esperança que não morre. É o rolo que consola o coração dos santos perseguidos e lembra:
“O Rei virá. Os mortos não foram esquecidos. Os vivos não devem dormir. O Reino está às portas.”
É a revelação de um Reino visível, eterno, fundamentado na Torá e confirmado pela ressurreição de Yehoshua.
“Não estamos destinados à ira, mas para alcançarmos a salvação por meio de Yehoshua HaMashiach.” (5:9)
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