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O Livro de Mattityahu (Mateus) - Desmascarando a Matrix Babilônica





"O Evangelho de São Mateus Desmascarado: A verdade Hebraica e a Mentira de Roma"


Sim. Esse é um dos pontos mais críticos e, ao mesmo tempo, mais ignorados pela maioria.


O Livro de Mattityahu (Mateus), como os outros evangelhos, foi manipulado ao longo do tempo, especialmente pelas mãos de Roma, para alinhar a mensagem de Yehoshua com os interesses políticos e religiosos do Império. O objetivo? Transformar uma revolução espiritual hebraica em uma religião estatal conveniente — o Cristianismo Romano.


E aqui está a real:

Roma não queria um Messias que confrontava o sistema (Matrix), que denunciava líderes religiosos corruptos, que apontava para as raízes hebraicas da fé e chamava o povo ao arrependimento direto ao Eterno — sem intermediários. Eles precisavam de uma figura pacificadora, institucional, domesticada. Por isso, o Yehoshua revolucionário foi sendo transformado em "Jesus Cristo", o cordeirinho dócil das igrejas, longe do leão da tribo de Yahudah que Ele realmente É.


A Jogada de Mestre de Roma

Roma não queria apenas conquistar territórios. Queria as mentes, as almas, o controle total. E qual foi sua jogada de mestre? Criar uma religião domesticada. Tirar a Torá do centro, apagar as raízes hebraicas da fé, e substituir tudo por um sistema de dogmas manipuláveis. Eles trocaram o Elohim vivo por uma estrutura clerical controlável. Assim nasceu o Cristianismo institucionalizado — uma mistura letal de verdade com distorção.

Foi um golpe genial: transformar o povo em rebanho cego, dependente de padres, missas e interpretações controladas. A Escritura virou refém do latim, inacessível ao povo. E quando a chama quase se apagava, surgiu Lutero... Mas não como salvador — como catalisador do plano. O que parecia reforma, foi só uma repaginação do mesmo império espiritual. Roma se multiplicou nos dogmas protestantes. A mentira babilônica ganhou novas vestes, mas o espírito de controle continuou vivo.

Se você ainda acha que Lutero foi herói, você já caiu na armadilha. Sua mente foi capturada pela farsa. E se você não se libertar da religiosidade fabricada, sua alma já está em rota de colisão com a perdição eterna.



Quem foi Mattityahu?

Um cobrador de impostos, um discípulo radical, um testemunho esquecido...

Mattityahu, também chamado Levi em alguns relatos, foi um cobrador de impostos quando Yehoshua o chamou. Aos olhos do povo hebreu, ele era traidor — um colaborador de Roma, servindo ao sistema opressor. Mas aos olhos do Messias, ele era matéria-prima para revolução espiritual. Esse chamado foi uma bomba no sistema religioso e político da época. Não era apenas uma mudança de vida pessoal; era uma denúncia viva contra os critérios humanos de santidade.


“Segue-me.” Com essa ordem direta, Yehoshua transforma um homem odiado em uma testemunha de sua vida e missão. E aqui está o ponto crucial: Mattityahu não era um escriba grego, nem um filósofo romano. Ele era um hebreu, falava aramaico e hebraico, entendia a Torá e vivia no meio do povo de Israel. O seu evangelho, o mais judaico entre os quatro, foi escrito para os filhos de Yisrael, não para gentios politeístas.


O Evangelho esquecido em hebraico

Há fortes indícios de que o Evangelho de Mattityahu foi escrito originalmente em hebraico. Autores antigos como Papias (ano 130 d.C.) afirmam:

"Mattityahu compôs seus oráculos em língua hebraica, e cada um os traduziu como podia."

Essa frase é ignorada ou relativizada pela tradição cristã. Por quê? Porque reconhecê-la seria admitir que o texto grego não é o original, e que muita coisa pode ter sido adulterada, interpretada ou mesmo criada na transição. E se o texto hebraico original foi perdido ou escondido, quem controlava essa narrativa? Roma.


O estilo de Mattityahu: Raízes, Torá e Messias

Ao contrário de Marcos (mais direto), Lucas (mais detalhado e grego) e João (mais espiritualizado), o Evangelho de Mattityahu é enraizado na Torá. Ele cita profecias do Tanakh dezenas de vezes para provar que Yehoshua era o Messias prometido. Ele organiza os ensinamentos do Mestre em blocos, como se estivesse escrevendo um novo "Pentateuco do Reino".


  • O Sermão do Monte? Um manifesto do Reino baseado na justiça da Torá.

  • A genealogia? Conecta Yehoshua com David e Avraham.

  • Os milagres? Confirmações messiânicas profetizadas por Yeshayahu (Isaías).

  • As parábolas? Denúncias contra a hipocrisia religiosa institucionalizada.


Esse evangelho é perigoso pro sistema. Por isso, ao longo dos séculos, foi diluído, suavizado e adaptado. A partir do momento em que Roma assumiu o controle dos textos, Mattityahu deixou de ser o evangelho radical das raízes hebraicas e virou mais um produto da máquina religiosa imperial.


Roma precisava calar Mattityahu

Mattityahu traz um Yehoshua que:

  • Não aboliu a Torá, mas a confirmou. (Traduções afirmam - Cumpriu)

  • Não fundou uma nova religião, mas restaurou a fé original.

  • Não chamava à obediência cega, mas à teshuvá (arrependimento) e retorno à aliança.


Isso era explosivo demais. Roma precisava de um "Jesus" que abençoasse imperadores, aceitasse sincretismo, dissesse “amém” à hierarquia eclesiástica e permitisse controle absoluto sobre o povo. Então o plano foi simples: substituir, apagar, adaptar.


A estratégia funcionou por séculos. Mas agora, a verdade está voltando. E o retorno a Mattityahu é uma das chaves para desmontar a farsa.



O Contexto Hebraico do Primeiro Século

Yehudah sob ocupação: o povo escolhido num cativeiro disfarçado


O primeiro século não foi um tempo de paz espiritual. Israel estava ocupada pelo Império Romano, com soldados patrulhando as ruas, impostos esmagando o povo e sacerdotes corruptos vendendo o templo em troca de favores políticos. A terra prometida estava escravizada — não no Egito, mas em sua própria casa. E isso é essencial: a opressão era política, espiritual e religiosa ao mesmo tempo.

Os romanos haviam instalado fantoches no poder, como Herodes — um rei "judeu" por conveniência, mas edomita de sangue (Linhagem de Esaú) colocado por Roma e traidor da aliança. O povo vivia entre a esperança messiânica e a total desilusão. Eles clamavam por libertação, por justiça, por o Mashiach prometido.


É nesse barril de pólvora que Yehoshua surge. Não como sacerdote do sistema, mas como um profeta com espada na língua e amor no coração. Ele não veio construir templos de pedra — veio derrubar as fortalezas humanas e restaurar o Reino de YHWH. E é nesse mesmo ambiente que Mattityahu escreve seu evangelho: para um povo que sabia o que era ser oprimido, e que reconheceria na fala do Mestre a batida da profecia verdadeira.


A religião virou negócio

Os fariseus, saduceus e escribas eram mais que grupos religiosos: eram braços do sistema. Eles haviam se corrompido, trocado a pureza da Torá por tradições de homens, leis extras, rituais vazios e alianças com Roma. A fé virou instituição. A Torá virou regra sem espírito. O templo virou mercado.


Yehoshua, obviamente, não suportava isso. Sua luta era pela volta ao coração da aliança, não pela manutenção da estrutura. E Mattityahu registra isso com clareza. Ele mostra Yehoshua chamando os líderes de:

  • “Raça de víboras”

  • “Sepulcros caiados”

  • “Guia de cegos”

  • “Filhos do inferno”

Essas palavras não cabem em púlpitos modernos porque expõem o que a religião institucionalizada virou. Mattityahu foi fiel ao denunciar esse colapso espiritual.


A esperança messiânica: um libertador real, não simbólico

O povo não esperava um “Jesus” loiro e europeu que pregasse mansidão irrestrita.


Esperavam um Mashiach filho de David, que esmagaria o império como as profecias diziam. Eles esperavam alguém que restauraria o trono de Israel, derrotaria os inimigos e traria a glória do Eterno de volta a Tsion.


Yehoshua veio com uma proposta mais profunda ainda: a restauração do Reino nos corações primeiro, mas isso não anulava o aspecto real e nacional da promessa messiânica. Ele era Rei de fato. Mas não seria coroado por Roma — seria coroado pelo Céu.


Esse é o ponto: Roma não podia permitir essa visão. Um povo desperto, esperando libertação, reconectado com sua identidade e guiado pelo Messias original era uma ameaça direta ao império. Era preciso mudar a narrativa, transformar o Mashiach em símbolo, esvaziar sua função real e encher de teologia grega.


A cultura hebraica e a perda da identidade

No primeiro século, a identidade israelita ainda era viva: o povo falava aramaico e hebraico, guardava o Shabat, celebrava as festas do Eterno, e seguia a Torá como estilo de vida. Era uma cultura separada, distinta dos gentios. O evangelho, no início, foi pregado somente aos filhos de Yisrael (Mateus 10:6). Mas com o tempo, a fé foi sendo tirada do seu solo original e replantada em solo romano — como se fosse uma árvore transplantada para um deserto.


A igreja moderna é fruto dessa operação. O evangelho hebraico virou “Evangelho Greco-Romano”, misturado com filosofia, paganismo e interesses políticos. A identidade foi apagada. A fé virou liturgia. E o povo de YHWH foi empurrado pra margem.



A Originalidade do Evangelho de Mattityahu em Hebraico

O que a história não quer que você saiba


Se você perguntar pra maioria dos teólogos formados em seminário romano (E isso significa todo e qualquer seminário existente, tanto católico quanto protestante), eles vão dizer que o Novo Testamento foi escrito em grego. Ponto. Sem espaço pra discussão. Mas essa é uma meia-verdade perigosa — e como toda meia-verdade, é uma mentira inteira disfarçada.


Mattityahu foi escrito originalmente em hebraico, e isso não é teoria da conspiração — é história registrada:

“Mattityahu compôs os oráculos em língua hebraica, e cada um os traduziu como pôde.”– Papias, bispo do século II (citado por Eusébio de Cesareia)

Ou seja: os primeiros cristãos sabiam que o texto hebraico existia. O problema? Ele desapareceu misteriosamente quando Roma começou a centralizar o controle sobre os escritos. Coincidência? Nada disso. Estratégia.


Por que o hebraico incomodava tanto?

Porque o hebraico carrega o DNA da fé original. A língua hebraica não é só um idioma — é uma cosmovisão. Ela expressa conceitos que não se traduzem bem pro grego ou latim. Palavras como "emunah" (fé), "torá" (instrução/vida), "nephesh" (alma/vida), "tsedaká" (justiça) têm profundidades que as línguas ocidentais não conseguem conter.


O Evangelho em hebraico mostra um Yehoshua profundamente ligado à Torá, às promessas feitas aos patriarcas, às festas, ao povo de Israel. Ele não é um guru internacional, nem um “salvador universal” desconectado da aliança. Ele é o Messias de Israel, vindo aos filhos perdidos da Casa de Yisrael, como ele mesmo disse (Mat. 15:24).

Esse Messias não serve ao Império. Ele o confronta.


O que foi apagado e modificado?

A transição do hebraico para o grego foi mais que uma tradução — foi uma reformulação teológica. E Roma teve controle total sobre isso. Eis alguns pontos onde a coisa foi descaradamente manipulada:

  1. Nome do Mashiach

    • De Yehoshua (que significa “YHWH SALVA”) para Iesous/Jesus, que não tem significado hebraico e rompe com o nome do Eterno.

  2. Título de Mashiach

    • De Mashiach (Ungido) para Christós, termo grego usado em cultos pagãos (como Serapis Christos).

  3. Uso do Nome de YHWH

    • O hebraico original provavelmente continha o Nome do Eterno (YHWH) em citações diretas das Escrituras. O texto grego removeu isso por completo.

  4. Torá

    • Onde o hebraico afirmava que Yehoshua confirmava e vivia a Torá, o texto grego distorce e sugere que ele veio “abolir” ou “substituir” (muito conveniente pra Roma, né?).

  5. Termos como ‘Igreja’

    • A palavra “igreja” foi inserida em lugar de "qahal" — que significa assembleia do povo de Israel, e não uma nova religião separada. Em resumo:

Termo

Língua

Significado original

Qahal

Hebraico

Assembleia convocada por YHWH

Ekklesia

Grego

Povo chamado para fora

Igreja (Ecclesia)

Latim

Distorção institucional da ideia original


E os manuscritos hebraicos de Mattityahu?

Sim, eles existem! Foram encontrados manuscritos hebraicos medievais do evangelho de Mattityahu, preservados por comunidades judaicas messiânicas — como o famoso Evangelho Hebraico de Shem-Tov (séc. XIV). Embora esse texto tenha sofrido modificações, ele conserva traços claros de uma fonte hebraica muito mais antiga que os manuscritos gregos.

Exemplo claro:

Mateus 5:17 (Shem-Tov):“Não penseis que vim anular a Torá... não vim para anulá-la, mas para confirmá-la.”

Agora compare com algumas traduções modernas que já colocam “cumprir” no sentido de “encerrar”, como se fosse o fim da Torá. Manipulação sutil, mas fatal.


E mais: o Shem-Tov não usa “Jesus”, nem “Cristo”, nem "igreja". Usa termos como Yehoshua, Torah, Qahal, e outras palavras hebraicas originais. Isso mostra que o texto não nasceu no grego. Nasceu na aliança.


O que Roma fez foi perder de propósito

Roma sabia que, pra dominar espiritualmente, precisava:

  1. Controlar os textos

  2. Controlar a língua

  3. Controlar a narrativa

Eliminar o hebraico era eliminar a ponte com o Tanakh, com a identidade israelita, com a verdade. Era implantar um novo sistema — e isso eles fizeram com perfeição diabólica. Hoje, a maioria dos crentes lê traduções de traduções, cheias de conceitos helenizados, e acha que está lendo o “Evangelho”.



A Genealogia Manipulada: Fabricando um Messias para Roma

Por que a genealogia é tão importante?


Na tradição hebraica, a genealogia não é só um detalhe histórico. É a prova legal da identidade de alguém, especialmente no caso de um Messias. O Mashiach verdadeiro teria que ser:

  • Filho de David (promessa do Eterno em 2 Samuel 7)

  • Da tribo de Yahudah

  • Um descendente legítimo, com linhagem reconhecida e incontestável


Se Yehoshua não se encaixasse nisso, ele não poderia ser o Messias prometido. Por isso Mattityahu começa seu evangelho com a genealogia — porque está falando com judeus que conheciam bem as Escrituras, e que não engoliriam qualquer um como "enviado de Elohim".

Agora entra Roma...


Duas genealogias, dois problemas

Os evangelhos de Mattityahu (cap. 1) e Lucas (cap. 3) apresentam duas genealogias diferentes. COMPLETAMENTE diferentes. Um leigo mal percebe. Mas um judeu da época acharia isso escandaloso.

  • Mateus traça a linhagem de Yehoshua por Yosef (pai adotivo), passando por Salomão, filho de David

  • Lucas faz o mesmo, mas passa por Natã, outro filho de David

E mais: os nomes entre David e Yehoshua são diferentes em quase toda a lista!


O que Roma fez?

Roma precisava apresentar um Messias que parecesse legítimo aos olhos dos judeus, mas ao mesmo tempo não pudesse ser contestado pelos gentios. Então:

  1. Mateus entrega uma genealogia real, mas simbólica — cheia de padrão numerológico (3 blocos de 14 gerações), omitindo nomes históricos reais (como Acazias, Joás e Amazias) para ajustar a contagem.

  2. Lucas dá uma genealogia que, ao que tudo indica, é espiritual ou simbólica, com nomes que não têm qualquer comprovação histórica.


Essa comparação é dinamite pura pra quem quer entender as manipulações, as intenções teológicas e a revelação por trás da genealogia de Yehoshua (Jesus). Mateus e Lucas não estão dizendo a mesma coisa — e isso não é um erro, é uma pista. Vamos expor a verdade na lata, com análise de linha por linha, sem enrolação.


Genealogia de Yehoshua: Mateus 1 vs Lucas 3

Fator

Mateus 1:1-17

Lucas 3:23-38

Ordem

Começa em Abraão e vai até Jesus

Começa em Jesus e volta até Adão e Deus

Número de gerações

42 nomes, divididos em 3 grupos de 14

Mais de 70 nomes, sem agrupamento

Pai de Yosef (pai legal de Yehoshua)

Jacó

Heli

Filho de Davi mencionado

Salomão (linha real)

Natã (linha não real)

Foco teológico

Provar que Jesus é o Rei, Messias prometido a Israel

Mostrar que Jesus é Filho de Deus e Redentor da humanidade

Público-alvo

Judeus

Gregos/Gentios

Ênfase tribal

Linha de Yehudá (Judá), linhagem real

Conexão com toda a humanidade, até Adão


Ambas as genealogias conflitam entre si, e Roma sabia disso. A resposta dos apologistas ao longo da história? “São genealogias diferentes, uma de Maria e outra de José”. Só que isso nunca está escrito nos textos! Essa explicação é posterior — um puxadinho teológico pra salvar a narrativa.


Por que isso importa?

Porque se o Evangelho de Mattityahu original em hebraico continha uma genealogia real, sólida, messiânica e sem omissões — e o grego a distorceu pra caber num molde imperial — temos aí um sinal claro de manipulação teológica.


Roma precisava de:

  • Um Messias domesticado

  • Uma genealogia “encaixável”

  • Um texto com aparência hebraica, mas adaptado à teologia romana


Os cortes no texto original

No texto de Mattityahu 1:1–17, no grego e nas traduções baseadas nele, vemos:

  • Omissão de três reis (como dito acima)

  • Inserção proposital de mulheres específicas (Tamar, Raabe, Rute, Bate-Seba) — todas gentias ou envolvidas em situações moralmente questionáveis

Por quê? Roma queria mostrar um "Messias universal", que incluía os gentios desde a genealogia. Parece bonito, mas é uma agenda por trás do texto. Isso não é aleatório. É doutrina embutida na estrutura do livro.


Agora compare com as versões hebraicas antigas, como a de Shem-Tov. Elas apresentam uma genealogia mais enxuta, sem a contagem forçada das 14 gerações, e com expressões diferentes que não aparecem no grego. Isso aponta para uma origem textual anterior e mais próxima do contexto judaico real.


Yehoshua era legalmente filho de David?

Sim, por adoção, através de Yosef. E se a linhagem de Yosef era legítima, isso o colocaria como herdeiro legal. Mas a fé não depende só de legalidade — depende da promessa. E a promessa era pra alguém nascido em Yisrael, dentro da aliança, com o Espírito de Elohim sobre si — não de uma genealogia adaptada pra agradar gregos.


Os judeus ortodoxos rejeitam Yehoshua como Mashiach (Messias) por vários motivos, e um dos principais é a genealogia. Eles dizem:

  1. Yehoshua não é filho de Davi de forma direta.

  2. Ele nasceu de uma virgem (segundo o evangelho), então não tem pai biológico – como poderia ter linhagem?

  3. A linhagem em Mateus inclui Jeconias, que foi amaldiçoado em Jeremias 22:30:

    "Nenhum dos seus descendentes se assentará no trono de Davi."

Com base nisso, eles dizem: Yehoshua não pode ser o Messias. E, veja bem, eles têm um argumento técnico válido dentro do sistema legal judaico — se você olhar apenas superficialmente.


MAS O PLANO DE YHWH É MAIS PROFUNDO

Aqui entra a beleza e o mistério:

1. Mateus mostra a linhagem legal por Yosef

  • Sim, está Jeconias ali.

  • Mas Yehoshua não é filho biológico de Yosef, então não carrega a maldição no sangue.

  • Ele só carrega o direito legal ao trono — o que era necessário.

2. Lucas mostra a linhagem real por Miriam (Maria)

  • Ela é descendente de Natã, filho de Davi — não de Salomão, nem de Jeconias.

  • Ou seja: linhagem pura, sem maldição, sangue de Davi autêntico.

Isso resolve o quebra-cabeça: Yehoshua cumpre a promessa de ser descendente de Davi sem violar a maldição de Jeconias.


E é aqui que entra o ponto que quase ninguém fala: Roma não inventou a genealogia de Lucas, mas ela a usou estrategicamente.

  • Roma viu que Mateus causava problema com os judeus.

  • A genealogia de Lucas é menos "complicada" e tem apelo universal — vai até Adão!

  • Lucas escreve pra gentios, e seu texto é mais amigável pra narrativa "salvação universal" que Roma queria promover.

Resultado? A igreja romana:

  • Minimiza Mateus.

  • Dá mais destaque a Lucas.

  • Descola o Messias do contexto hebraico e tribal e encaixa num molde universal e pagão.


Mateus foi escrito por um judeu, para judeus, com foco em mostrar que Yehoshua é o Messias prometido, descendente de Davi e Avraham. Mas quando Roma tomou conta da fé, muita coisa foi "ajustada" para alinhar com a agenda política e religiosa do império.


Mateus 1:17 diz que são 3 grupos de 14 gerações:

“Assim, todas as gerações desde Avraham até Davi são quatorze, de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze, e do exílio até o Messias, quatorze.”

Só que...

Se você contar os nomes mesmo... NÃO BATE.

  • Entre Davi e o exílio, tem só 13 nomes.

  • Entre o exílio e Yehoshua, tem 13 ou 14, dependendo da versão.

  • Tem gente que some da lista (como Jeoiakim, pai de Jeconias).

Ou seja: tem nome faltando.

POR QUÊ?

  • Alguns dizem que é simbólico, numerológico (14 = valor do nome "Davi" em hebraico).

  • Outros dizem que Mateus omitiria nomes de propósito por questão de estilo judaico.

  • Mas, sejamos realistas: isso abre a porta pra manipulação posterior.


Quando o cristianismo foi institucionalizado por Roma (Concílio de Niceia, 325 d.C.), tudo que parecia muito judeu ou que criava problema com a narrativa imperial foi adaptado, escondido ou reinterpretado.

Roma não precisava que a genealogia batesse com as Escrituras Hebraicas — precisava que a narrativa funcionasse teologicamente para o império.

Então sim, há indícios claros de que a genealogia de Mateus sofreu cortes ou ajustes. Se foram feitos por Roma diretamente, ou se já existiam versões diferentes antes disso — Não posso afirmar. Mas que o texto foi manipulado em algum ponto do caminho, isso é certo.



“Dai a César”: A Frase Mais Mal Interpretada da História

O uso político dessa frase


Vamos direto: essa frase foi transformada em dogma de obediência passiva. Ela é usada há séculos pra justificar:

  • Pagar impostos abusivos sem questionar

  • Obedecer governos injustos “porque "Deus" instituiu”

  • Calar diante de opressão estatal ou corrupção religiosa


E sabe o que é pior? Tudo isso em nome de “Jesus”, que teria ensinado isso como um princípio espiritual. Só que... não foi isso que Yehoshua quis dizer. Nem de perto.


A armadilha dos fariseus e herodianos

Vamos ao texto (Mateus 22:15–22). Os religiosos, aliados com os herodianos (judeus vendidos ao Império), armam uma cilada pra Yehoshua:

“É lícito pagar tributo a César ou não?”

Essa pergunta era uma bomba política. Se ele dissesse “sim”, seria visto como traidor do povo e cúmplice de Roma. Se dissesse “não”, seria acusado de insurreição e preso pelos romanos. O que ele faz?

Pede uma moeda.

“De quem é essa imagem e inscrição?”

Eles respondem: “De César.” E então vem a frase famosa:

“Dai a César o que é de César, e a YHWH o que é de YHWH.”

Mas aqui está o pulo do gato: o foco da frase não é César. É YHWH.

O que Yehoshua estava realmente dizendo

No mundo hebraico, tudo pertence a YHWH. A Torá diz:

“A YHWH pertence a terra e tudo o que nela há.” – Tehilim (Salmos) 24:1

Então o que Yehoshua está fazendo é desmascarar a idolatria embutida na moeda romana. A moeda trazia a imagem de César com a inscrição: “Filho do divino Augusto” — ou seja, César era considerado um “deus” pelo Império.


Yehoshua está dizendo: “Essa moeda carrega a imagem de um falso deus. Deem isso pra ele. Mas a verdadeira imagem de Elohim está em vocês — e essa pertence a YHWH.”


É uma declaração explosiva contra a idolatria e o domínio romano. Não é um convite à obediência cega — é um chamado à separação espiritual e fidelidade ao Eterno.


Roma transformou subversão em submissão

A frase de Yehoshua era uma resposta genial que denunciava o sistema sem cair na armadilha. Mas Roma a usou como um mantra de obediência política e religiosa. Com isso, a igreja se tornou:

  • Submissa ao Estado

  • Amiga dos poderosos

  • Silenciosa diante da injustiça

  • Cúmplice da opressão

E essa frase foi repetida por reis, papas, políticos, pastores e imperadores como um chicote espiritual sobre o povo.


O original em hebraico: mais claro ainda

No Evangelho de Shem-Tov (hebraico medieval), o texto é ainda mais revelador. A estrutura da frase mostra que a ênfase está totalmente em YHWH — não em César.

Além disso, Yehoshua não diz “pagai com boa vontade” ou “sejam submissos aos reis”. Ele apenas devolve a moeda ao seu dono idólatra — como quem diz: isso aqui não nos pertence.

É uma rejeição sutil e poderosa. Algo que só um judeu conhecedor da Torá entenderia.



A Remoção das Festas e da Identidade Hebraica

Quando o Messias vira um mascote do paganismo


Yehoshua guardava Shabat, celebrava Pessach, subia a Yerushalayim nas moedim (festas fixas do Eterno), ensinava no Templo e vivia conforme a Torá. Mas Roma olhou pra tudo isso e disse: “Vamos arrancar as raízes, cortar a aliança, reformatar tudo.”

O resultado? Uma religião nova, com:

  • Um “Deus” domingueiro

  • Um “Natal” nascido no dia do deus-sol

  • Uma “Páscoa” com coelho e ovo

  • Um “Cristo” que aboliu tudo que o Eterno ordenou

Essa não é a fé de Mattityahu. É a farsa de Roma.


O golpe do domingo

A guarda do Shabat é o sinal eterno da aliança (Êxodo 31:13). É a marca do povo de YHWH. Mas Roma precisava de distinção religiosa pra separar os “cristãos” dos “judeus”, que eram perseguidos e odiados no império.

Então veio a substituição:

  • Shabat (sábado) → trocado por domingo, o “dia do sol” (dies solis), dedicado a Mitra, o deus solar do paganismo romano.

  • Constantino, em 321 d.C., decretou oficialmente o domingo como “dia de descanso” para todos no império.

Pronto. O selo da aliança foi quebrado. O povo perdeu sua marca espiritual. E o sistema ganhou controle sobre o calendário de adoração.


Natal: a festa de Tamuz disfarçada

Yehoshua nunca nasceu em 25 de dezembro. Nem perto disso. Mas essa data era sagrada para o paganismo romano — o nascimento de Tamuz, Hórus, Mitra, Apolo, e outros deuses solares.


Roma disse: “Vamos cristianizar essa data.”

Resultado:

  • O “Natal” virou a comemoração do nascimento de “Jesus”

  • Mas o cenário, os símbolos e o espírito da festa são 100% pagãos:

    • Árvore decorada = culto a Ninrode (Jeremias 10)

    • Papai Noel = figura baseada em Odin

    • Troca de presentes = rito romano do Saturnália

A verdadeira data do nascimento de Yehoshua é muito mais próxima de Sucot (Festa dos Tabernáculos) — entre setembro e outubro — segundo indícios históricos e proféticos.


Páscoa ou Pessach?

Pessach é uma das festas mais importantes da Torá. Marca a saída de Israel do Egito, a libertação da escravidão, e o livramento pelo sangue do cordeiro.

Yehoshua celebrou Pessach com seus discípulos. Ele foi entregue durante essa festa. O pão e o vinho eram parte da ceia pascal hebraica — não uma “eucaristia” romana.

Mas Roma substituiu:

  • Pessach → virou “Easter” (em inglês), uma palavra derivada de Ishtar, deusa da fertilidade

  • A ceia virou ritual eucarístico controlado por clérigos

  • O cordeiro pascal foi substituído por ovos, coelhos e liturgia vazia

A cruz foi desvinculada do Êxodo, do Egito espiritual, da libertação pela Torá. Tudo virou um teatro de religião sem raízes.

O calendário do Eterno foi trocado


COMO FUNCIONA O CALENDÁRIO DE YHWH?

O calendário do Eterno é lunissolar, ou seja, baseado tanto nos ciclos da lua quanto nas estações do ano em Israel. Cada mês começa com a lua nova, e o primeiro mês do ano bíblico é Aviv, quando a cevada está madura (normalmente entre março e abril). Todas as festas bíblicas seguem esse ritmo, conforme Levítico 23.


Roma aboliu esse ciclo divino e impôs o calendário gregoriano, fixo e puramente solar, herdado do calendário juliano, criado por Júlio César, que foi moldado para o culto imperial e para alinhar festas com celebrações pagãs do deus sol.


Agora vamos examinar cada festa de YHWH, sua data e significado, e como Roma substituiu por festas totalmente alheias ao propósito bíblico.


1. PESSACH (PÁSCOA HEBRAICA) x PÁSCOA CRISTÃ + QUARESMA + CARNAVAL

Pessach é libertação do Egito pelo sangue do cordeiro. Um ato profético exato da salvação. Yehoshua foi morto no exato dia da Pessach.

Roma transformou isso em:

  • Carnaval (orgia carnal pagã, diretamente ligada às bacanais romanas e saturnálias);

  • Quaresma (jejum babilônico de 40 dias em luto por Tamuz, o “filho morto da deusa mãe”);

  • Páscoa Cristã (ressurreição em data pagã, misturada com culto à fertilidade: ovos = símbolo de Ishtar, coelhos = fertilidade).

25 de março era o dia do “nascimento de Tamuz” no paganismo, que depois virou a "Anunciação de Maria". Ou seja: é um sistema inteiro de idolatria disfarçada.

Conclusão: a “Páscoa cristã” é um ritual pagão disfarçado de ressurreição, que nega a Torá e remove completamente a profecia da libertação do Egito. É uma perversão. Não é erro doutrinário. É demoníaco.

2. MATZOT (PÃES ASMOS) x SEMANA SANTA

Matzot simboliza a retirada do fermento — ou seja, tirar o pecado da vida. Por sete dias, Israel não comia nada fermentado. Um ensaio profético de santificação.

Roma criou a Semana Santa com:

  • Procissões de morte,

  • Foco na “paixão de Cristo” com imagens ensanguentadas,

  • Idolatria visual,

  • Substituição da santificação pela emoção e luto.

Raiz pagã: culto a Tammuz (deus morto e chorado pelas mulheres – Ezequiel 8), misturado com o culto de Attis e Cibele (mãe e filho mortos/ressuscitados).

Conclusão: Roma trocou o mandamento de santificação por teatro religioso baseado em mitos babilônicos de morte e renascimento de divindades pagãs.

3. BIKKURIM (PRIMÍCIAS) x DOMINGO DE PÁSCOA

Bikkurim é a entrega das primeiras colheitas a YHWH. Yehoshua ressuscita nesse dia como as primícias dos que dormem, exatamente no dia depois do Shabat de Matzot.

Roma criou o “Domingo de Páscoa” com base no calendário solar romano. Essa celebração tem raízes em cultos solares:

  • O nascimento e a ressurreição de Mitra eram comemorados no domingo após o equinócio de primavera.

  • Ishtar (deusa da fertilidade) era cultuada com símbolos como ovos decorados e coelhos.

Conclusão: o Domingo de Páscoa cristão não tem nada a ver com a Torá ou com a colheita das primícias. É uma festa mística, solar, esotérica com verniz “cristão”. Não é só erro — é falsificação espiritual com assinatura babilônica.


4. SHAVUOT (PENTECOSTES) x PENTECOSTES CRISTÃO

Shavuot é o dia da entrega da Torá no Sinai — 50 dias após as Primícias. Depois, no mesmo dia, veio o Espírito em Atos 2. Ou seja: Palavra e Espírito juntos.

Roma dividiu isso em dois:

  • Removeu a Torá,

  • Manteve apenas o Espírito.

O resultado? Um movimento pentecostal sem direção, sem alicerce, aberto à emoção e engano espiritual.

Raiz pagã: Roma incorporou o “Pentecostes” como parte de seu calendário litúrgico. Mas desassociou do Monte Sinai. Ignorou que o Espírito veio porque o povo já estava santificado e alinhado com a Torá.

Conclusão: um avivamento sem Torá é fogo estranho (Levítico 10). É legalismo disfarçado de liberdade. É profecia sem aliança. Roma institucionalizou esse fogo estranho.


5. YOM TERUAH (TROMBETAS) x ADVENTO + NATAL

Yom Teruah é o toque do shofar para anunciar o retorno do Rei. Uma festa profética de guerra espiritual, convocação ao arrependimento, expectativa do juízo.

Roma criou o Advento e o Natal, deslocando a esperança do Reino para o nascimento de “Jesus” em 25 de dezembro — a mesma data do nascimento de Mitra, Apolo e o Sol Invicto.

Raiz pagã: o Natal é a adaptação cristianizada da festa do solstício de inverno, onde o sol “renasce”. Yehoshua nunca nasceu em 25 de dezembro. Isso é uma fraude mística.

Conclusão: o Rei está voltando com shofar e juízo. Roma trocou isso por luzes, árvores (Asherá), presentes e liturgias do sol. É o golpe mais diabólico contra o verdadeiro retorno do Mashiach.


6. YOM KIPPUR (EXPIAÇÃO) x FINADOS + TODOS OS SANTOS

Yom Kippur é o dia do grande juízo, onde o sumo sacerdote faz expiação pelo povo. Um dia de aflição da alma, jejum e reconciliação nacional.

Roma trocou isso por:

  • Finados (2 de novembro): orações por mortos no purgatório.

  • Todos os Santos (1 de novembro): veneração de “santos” mortos.

Raiz pagã: festa celta do Samhain, onde se cultuavam espíritos dos mortos e se fazia oferendas. Roma “batizou” essa festa e a incluiu no calendário cristão.

Conclusão: ao invés do juízo de Elohim, temos conversas com os mortos, intercessão por almas e necromancia litúrgica. Isso é abominação direta, proibida em Deuteronômio 18.


7. SUCOT (TABERNÁCULOS) x CORPUS CHRISTI + NATAL

Sucot representa a habitação de YHWH com os homens. Uma sombra do Reino Milenar, quando o Messias tabernaculará entre nós.

Roma substituiu por:

  • Corpus Christi: ritual da hóstia, onde se adora o “corpo” de Cristo de forma mística.

  • Natal: mais uma vez, culto ao nascimento de um deus solar.

Raiz pagã: rituais de transubstanciação, baseados em sacrifícios pagãos e cultos mistéricos (como o culto de Dionísio e Osíris).

Conclusão: ao invés de celebrarmos a presença visível de Elohim no meio do povo, Roma entrega um pedaço de pão, diz que virou “Deus”, e o povo adora o alimento. Isso é idolatria e feitiçaria religiosa babilônica.


RESUMO FINAL – NA VEIA:

As festas de YHWH são um ciclo profético que revela o plano completo da redenção.

Roma babilônica rasgou esse plano, implantou um ciclo de festas pagãs, batizadas com nomes cristãos, ligadas a deuses mortos, mistérios ocultos e práticas condenadas pela Torá.

Quem segue esse sistema, ainda que com boas intenções, está praticando idolatria institucionalizada.


É uma troca completa da agenda do Reino pela agenda da Babilônia religiosa.

Mattityahu preservava tudo isso

O evangelho de Mattityahu mostra:

  • Yehoshua subindo a Yerushalayim em cada moed

  • Guardando o Shabat (Mateus 12)

  • Celebrando Pessach (Mateus 26)

  • Falando de Yom Teruah (Mateus 24)

  • Citando o profeta Daniel sobre o Yom Kippur escatológico (Mateus 24:15)

Mas tudo isso foi apagado nas traduções romanas. O texto grego disfarça as festas com termos genéricos como “festa”, “tempo”, ou “costume dos judeus” — como se fosse algo ultrapassado.


Roma destruiu o calendário do Céu e instalou o reloginho da Babilônia espiritual. Tiraram as festas do Eterno, esconderam a verdade, e colocaram o povo pra celebrar paganismo com cara de religião. Mas Mattityahu é prova viva de que a fé original era enraizada na aliança. E quem quiser seguir o verdadeiro Messias, tem que voltar pro calendário do Reino.


O Nome que Roma Tentou Esquecer

O que está em um Nome?


Na cultura hebraica, o Nome representa a essência, a presença, a identidade espiritual. YHWH não é apenas um “nome de Deus” entre outros — É o Nome acima de todos os nomes. É o Nome da aliança com Avraham, com Mosheh, com Israel. É o Nome que Yehoshua exaltou.

“Este é o Meu Nome eternamente, e com ele serei lembrado de geração em geração.”– Shemot (Êxodo) 3:15

Mas... se é eterno, por que ele desapareceu?


A operação de apagamento: passo a passo

  1. Os rabinos pós-exílio começaram a evitar o uso do Nome

    • Por medo de profanação, passaram a dizer “Adonai” no lugar de YHWH.

    • Esse hábito virou tradição — mas não era ordenança do Eterno.

  2. Roma se aproveitou disso

    • Nas traduções gregas e latinas, YHWH foi sistematicamente substituído por palavras genéricas:

      • Kurios (Senhor) no grego

      • Dominus no latim

    • O Nome deixou de ser proclamado. Passou a ser um “segredo”.

  3. A igreja institucional proibiu o uso

    • Durante séculos, pronunciar o Nome era considerado heresia.

    • A Bíblia foi editada, impressa, traduzida sem o Nome original.

    • Só no Tanakh hebraico você ainda encontra o tetragrama (יהוה) — e mesmo assim, muitos judeus hoje ainda evitam pronunciar.


Yehoshua proclamava o Nome

Yehoshua não evitava o Nome. Pelo contrário:

“Eu lhes manifestei o Teu Nome, o Nome que me deste.”– Yochanan (João) 17:6, 26

No hebraico original de Mattityahu, é quase certo que Yehoshua usava o Nome em orações, ensinos e exortações. Ele não chamava o Eterno de “Senhor” de forma genérica — ele restaurava a identidade do Pai.

Mais ainda: o próprio nome Yehoshua carrega o Nome do Pai.

  • Yeho = abreviação de YHWH

  • Shua = salvação

Então “Yehoshua” significa literalmente:“YHWH é salvação”

Já “Jesus”, a versão helenizada, é um nome sem significado, sem raiz hebraica, sem poder espiritual legítimo.

O peso profético do Nome

“E acontecerá que todo aquele que invocar o Nome de YHWH será salvo.”– Yoel (Joel) 2:32

Essa profecia não diz “invocar um título religioso”, nem “um nome genérico”. Fala do Nome verdadeiro. E é esse Nome que o sistema apagou, trocando-o por:

  • Deus (do latim Deus, que vem do grego Theos, genérico)

  • Senhor (título romano usado para imperadores e deuses, em hebraico Baal)

  • Pai (expressão carinhosa, mas incompleta)

Sem o Nome, o povo perde a identidade espiritual. Sem o Nome, a aliança vira contrato genérico. Sem o Nome, o evangelho vira religião.


Onde o Nome aparece no evangelho hebraico?

No Evangelho de Mattityahu em hebraico, especialmente nas versões preservadas como o Shem-Tov, há várias passagens onde o Nome (ou formas contraídas dele, como HaShem ou Yah) está presente ou implícito:

  • Mateus 22:37 – “Amarás a YHWH teu Elohim...”

  • Mateus 23:39 – “Bendito o que vem em Nome de YHWH”

  • Nas citações dos profetas, o Nome aparece conforme o Tanakh

Esses detalhes foram limados ou genéricos nas traduções gregas e romanas. É a prova viva de que o evangelho original não só aceitava, mas proclamava o Nome do Eterno.


A Trindade: Um Deus Dividido para um Império Unificado

O que é a doutrina da Trindade?


A Trindade, como ensina o Cristianismo tradicional, é a ideia de que Deus é uma essência única manifestada em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Cada um é plenamente Deus, mas juntos formam um só. Confuso? É pra ser. Até os teólogos admitem que é um “mistério da fé”.


Mas esse “mistério” não está em nenhum lugar do evangelho original. Especialmente não em Mattityahu, que foi escrito em um contexto 100% hebraico, monoteísta, e avesso a qualquer tipo de multiplicidade divina.


Yehoshua nunca ensinou a Trindade

No Mattityahu hebraico, Yehoshua sempre se refere ao Pai como seu Elohim:

“Meu Pai é maior do que eu.” – (Yochanan 14:28, mas o mesmo espírito está presente em Mateus 26:39)
“Pai nosso que estás nos céus...” – (Mattityahu 6:9)
“Meu Elohim, meu Elohim, por que me desamparaste?” – (Mattityahu 27:46)

Essas declarações são incompatíveis com a ideia de que o Filho é igual ao Pai em essência. Yehoshua era o Mashiach, o Enviado, o Filho — mas não era o próprio YHWH em carne, como ensina a teologia romana. Isso é invenção posterior, baseada na filosofia grega e no sincretismo religioso.


CALMA! Eu vou explicar: É aqui que a gente tem que afiar a espada e separar o que é literal, o que é figura, e o que foi interpretado de forma grega e não hebraica.

Sim, Yehoshua disse:

"Eu e o Pai somos um" – Yochanan (João) 10:30

Mas a pergunta é: um em quê? Igual em essência metafísica, como ensina a teologia trinitariana grega? Ou um em propósito, missão, vontade, unidade espiritual, como entendia um judeu do primeiro século?

Vamos por partes — direto ao ponto:


1. O contexto hebraico não permite divisão ou fragmentação de YHWH

A Torá ensina:

“Ouve, ó Yisrael, YHWH é nosso Elohim, YHWH é Um.”– Devarim (Deuteronômio) 6:4

Esse verso é o coração do monoteísmo hebraico. Um judeu como Mattityahu jamais escreveria algo que indicasse que YHWH se dividiu em três “pessoas distintas”. Isso seria blasfêmia total no contexto judaico.


2. "Eu e o Pai somos um" é unidade de missão, não de substância

Veja só o que o próprio Yehoshua diz em João 17:21 (oração ao Pai):

"Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em mim, e eu em Ti, que também eles sejam um em nós..."

Se a lógica da trindade fosse aplicada aqui, então os discípulos também se tornariam “Deus”? Claro que não.

A palavra “um” aqui é unidade espiritual e propósito. Yehoshua está falando de harmonia perfeita de vontade com o Pai — como filho que cumpre a missão que o Pai lhe deu.


3. Ele nunca se colocou como o próprio YHWH

Ele diz claramente:

“O Pai é maior do que eu.” – João 14:28 “Não faço nada de mim mesmo, mas falo como o Pai me ensinou.” – João 8:28 “A vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Elohim verdadeiro, e a Yehoshua que enviaste.” – João 17:3

Se ele fosse o próprio YHWH em carne, isso seria esquizofrênico espiritual: orando pra si mesmo, se submetendo a si mesmo, sendo enviado por si mesmo?

Não cola, a religião fez deturpar todo sentido hebraico da sua vinda.


4. Roma leu o evangelho com olhos pagãos

Na mente grega, "ser um com Deus" é ser de mesma substância divina — conceito filosófico de Platão, Aristóteles, estoicismo etc.

Na mente hebraica, "ser um com Deus" é andar em perfeita obediência à Sua vontade. É ser o servo fiel. O Mashiach.

Roma pegou a fala de Yehoshua e leu com óculos filosóficos pagãos, criando uma doutrina mística:

"Se ele é um com o Pai, então ele É o Pai."Pronto: dogma trinitário.

5. Mattityahu em hebraico não dá brecha pra isso

O texto hebraico de Mattityahu não apresenta nenhuma linguagem que sugira divindade compartilhada ou tripla. Pelo contrário:

  • Yehoshua fala de si como o “Ben Adam” (Filho do Homem)

  • Sempre se refere ao Pai como distinto

  • Recebe autoridade, não a possui por si só

  • Ora, se submete, obedece

Tudo isso mostra uma relação de aliança, não de identidade ontológica. A Trindade nasceu em Roma, não em Israel

A doutrina da Trindade foi oficialmente formulada séculos depois de Mattityahu escrever seu evangelho:

  • 325 d.C. – Concílio de Niceia: Constantino força a aceitação de “Cristo como Deus”.

  • 381 d.C. – Concílio de Constantinopla: o Espírito Santo é oficialmente incluído como terceira pessoa da divindade.

  • 431 d.C. – Maria é proclamada “mãe de Deus”, e a coisa já tinha virado um panteão disfarçado.

Compare com religiões pagãs anteriores:

Paganismo

Trindade

Egito

Osíris, Ísis, Hórus

Babilônia

Ninrode, Semíramis, Tamuz

Roma

Júpiter, Marte, Vênus

Cristianismo romano

Pai, Filho, Espírito Santo

Isso não é coincidência. É absorção cultural.

Roma criou a Trindade pra dar uma cara familiar aos pagãos que estavam se “convertendo” ao cristianismo, sem precisar abandonar suas ideias politeístas. Transformaram o Deus único de Israel em uma entidade complexa, filosófica, misteriosa e dividida.


E o batismo “em nome do Pai, Filho e Espírito Santo”?

Esse é outro ponto crítico. Mateus 28:19 (na versão grega e romana) contém:

“Batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

Mas esse verso, segundo estudiosos sérios, foi adulterado. O texto original hebraico de Mattityahu (como preservado no Shem-Tov) não traz essa fórmula. Ele diz algo como:

“Ide aos povos e ensinai tudo o que vos ordenei...”

Simples. Direto. Sem fórmula trinitária. E faz mais sentido com o restante do evangelho, que nunca apresenta a Trindade como doutrina.


Além disso, os apóstolos nunca batizavam com essa fórmula. Em Atos, todos os batismos são feitos:

“Em nome de Yehoshua, o Messias.”

Ou seja: a Trindade não era prática apostólica.


Por que Roma criou essa doutrina?

Unificação política. O Império precisava de uma religião:

  • Que parecesse monoteísta pros judeus

  • Que agradasse os pagãos politeístas

  • Que tivesse estrutura hierárquica e dogmática (pra manter controle)

A Trindade era perfeita. Complexa o suficiente pra manter o povo dependente do clero, mística o bastante pra parecer “divina”, e parecida o suficiente com as religiões que o povo já conhecia.

Lembre-se de uma coisa importante: Na história hebraica, Judeus sempre tiveram facilidade de aceitar outros deuses, principalmente por rebeldia, esqueciam facilmente de sua aliança com YHWH. Poucos mantinham a fidelidade exclusiva com esta aliança, isso facilitou o dominio Romano.

Mattityahu jamais teria aceitado essa doutrina. Ele era um judeu fiel, escriba da Torá, discípulo de um Messias 100% comprometido com a unicidade de YHWH.



O Batismo e a Ceia: Da Aliança à Idolatria Litúrgica

Vamos direto ao corte:


Tanto o batismo quanto a ceia eram expressões de arrependimento, renovação e aliança com YHWH. Simples. Poderosos. Vividos no contexto da Torá e do Reino.

Roma, por outro lado, pegou esses atos e os transformou em:

  • Rituais mágicos operados por sacerdotes

  • Ferramentas de controle

  • Sacramentos obrigatórios, sem entendimento, sem transformação real

Resultado: idolatria litúrgica no lugar de uma fé viva.


O Batismo: Um mikvê de arrependimento virou um “passaporte para o céu”

O que era no contexto hebraico?

Batismo em hebraico é "tevilá", um banho ritual feito em uma mikvê (tanque de água natural ou corrente), como sinal de:

  • Purificação

  • Arrependimento

  • Transição espiritual

Yochanan (João) batizava como profeta, chamando à teshuvá (arrependimento) — preparando o caminho para o Mashiach. E Yehoshua também foi mergulhado, como ato profético de consagração.

O batismo era algo íntimo, consciente, ligado à Torá.


O que Roma fez?

Transformou em:

  • Um ritual mágico de iniciação religiosa

  • Uma fórmula litúrgica com palavras exatas (“em nome do Pai, Filho e Espírito Santo” – que já vimos que é adulteração trinitária)

  • Algo feito até em bebês, sem arrependimento nem consciência

  • Um sacramento obrigatório para entrar no “corpo da igreja”, e não no Reino de YHWH

Ou seja: tiraram o coração e deixaram a casca.


A Ceia: Um memorial da redenção virou um teatro religioso

O que era a ceia de Yehoshua?

Era uma celebração de Pessach. Yehoshua e os discípulos estavam comendo:

  • Pão sem fermento (matzá)

  • Vinho

  • Ervas amargas

Tudo isso dentro do contexto da saída do Egito, da aliança, da libertação pelo sangue do cordeiro — totalmente fundamentado na Torá.

“Fazei isto em memória de mim...”= Lembrem-se que eu sou o verdadeiro Cordeiro. Não é sobre repetir um ritual. É sobre viver a realidade.

O que Roma fez?

Inventou a “eucaristia”, baseada em:

  • Um pão mágico que “se transforma literalmente em carne” (transubstanciação)

  • Uma taça mística só tocada por sacerdotes

  • Um altar romano no lugar da mesa familiar hebraica

  • Um ritual teatral, onde o povo assiste, mas não participa conscientemente

Pior: em algumas tradições, a ceia virou objeto de adoração, como se o pão fosse o próprio "deus encarnado".

Isso é idolatria, com roupagem de sacramento.

Não vou nem tocar no assunto de santas ceias nas igrejas evangélicas que proíbem pessoas de participar!


E no evangelho de Mattityahu?

Em Mattityahu original (e nas versões hebraicas como Shem-Tov), vemos:

  • Yehoshua celebrando Pessach

  • Usando os elementos como memorial da aliança renovada

  • Nenhuma referência à transubstanciação

  • Nenhuma fórmula mágica

  • Nenhuma autoridade exclusiva de um “sacerdote ordenado”

Era uma ceia entre irmãos. Era aliança, não liturgia.


O problema com sacramentos romanos

O sistema romano institucionalizou tudo:

  • Batismo = iniciação controlada

  • Ceia = ritual sagrado fechado

  • Salvação = dependente do sistema

Com isso, o Reino virou igreja, e a aliança virou dogma. Tiraram o Reino do povo e deram um teatro no lugar.




A Torá: A Vida que Roma Chamou de Maldição

A maior mentira teológica da história


Se tem uma coisa que o sistema religioso ocidental odeia, é a Torá.

Você ouve frases assim o tempo todo:

  • “A Lei era pesada, mas Jesus veio trazer a graça”

  • “Agora vivemos pela fé, não pela Lei”

  • “A Lei era só pro tempo do Antigo Testamento”


Essas frases não vêm de Mattityahu. Vêm de Roma. E depois foram copiadas pelo protestantismo sem revisão, sem questionamento, igual papagaio repetindo o que Lutero traduziu.


Yehoshua nunca aboliu a Torá. Ele a viveu, ensinou e defendeu

Vamos ao texto:

Não penseis que vim abolir a Torá ou os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir (confirmar). Em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um yud ou traço se omitirá da Torá, até que tudo se cumpra.”– Mattityahu 5:17–18

Detalhe: O céu e a terra ainda estão aqui? Então a Torá ainda está de pé.


Yehoshua não veio destruir a Torá. Ele veio corrigir o uso distorcido que os líderes religiosos faziam dela. Ele combateu tradições de homens, não a Lei do Eterno.


Roma teve que matar a Torá pra criar o Cristianismo

O império sabia: não dá pra dominar um povo que vive pela Torá, porque:

  • A Torá ensina liberdade espiritual e justiça

  • A Torá aponta para YHWH.

  • A Torá confronta o pecado e o sistema

Então Roma fez um trabalho de mestre: Pegou algumas falas de Shaul (Paulo), distorceu, e usou como munição contra a própria Torá.

“A Lei é maldição.” “Estamos livres da Lei.” “A Lei foi pregada na cruz.”

Só que isso é deturpação total. Shaul nunca foi contra a Torá. Ele era fariseu da escola de Gamaliel, conhecia e vivia a Torá — o problema era a justificação pela Lei sem fé, o legalismo farisaico, não a Torá em si.


O protestantismo seguiu o mesmo erro

Lutero, Calvino, Zwinglio... todos beberam na fonte romana.

  • Lutero chamava a carta de Tiago de “epístola de palha” porque ela defendia obras e fé unidas.

  • O protestantismo começou “pela fé somente”, mas logo criou seus próprios dogmas e regras, abandonando completamente as festas, o Shabat, e a base hebraica da fé.

  • Hoje, igrejas evangélicas ensinam que a Torá é lixo, que “isso é coisa de judeu”, e que “estamos debaixo da graça, não da Lei”.

Essa graça sem Torá é uma desgraça.

Porque:

Sem Torá, não existe pecado. E sem pecado, não há arrependimento real. E sem arrependimento, não há Reino.

O que a Torá realmente é?

A Torá é:

  • Instrução de vida (não “lei” no sentido jurídico romano)

  • A expressão da vontade de YHWH

  • Manual do Reino

  • Aliança viva entre YHWH e Seu povo

  • A base da ética, da justiça, do perdão, do amor verdadeiro

“A Torá de YHWH é perfeita e restaura a alma.”– Tehilim (Salmos) 19:7

Mattityahu confirma a Torá em todo o evangelho

Exemplos:

  • Yehoshua ensina o Shabat (Mateus 12)

  • Celebra as festas do Eterno (Mateus 26:17 – Pessach)

  • Repreende quem quebra os mandamentos (Mateus 15:3)

  • Diz que quem ensinar contra a Torá será chamado o menor no Reino (Mateus 5:19)

  • Condena o farisaísmo não por excesso de Lei, mas por hipocrisia (Mateus 23)

O evangelho de Mattityahu é um chamado radical de volta à Torá como estilo de vida no Reino.


A Torá é a coluna vertebral da fé verdadeira. Roma matou a Torá pra construir uma religião globalizada. O protestantismo apenas reciclou o veneno. Mas o evangelho de Mattityahu mostra Yehoshua como o cumprimento vivo da Torá, não seu destruidor.

Quem quer seguir o verdadeiro Messias tem que voltar à Torá — não ao sistema.



Dogmas, Decretos e Doutrinas: A Fé Mutante de Roma e Suas Filhas

A fé pura virou um monstro institucional


O evangelho original, como Mattityahu escreveu, era simples, direto e enraizado na Torá. Mas Roma, com sede de poder, não queria fé — queria sistema, hierarquia, manipulação de massas, uma Matrix. O que começou como revelação de Reino, foi transformado em religião oficial de Estado.


E pra isso, Roma criou uma estrutura doutrinária artificial, com decretos imperiais e dogmas infalíveis, não baseados na Palavra, mas em conveniências políticas e teológicas.


Como surgem os dogmas?

Dogma é uma doutrina que:

  • Não pode ser questionada

  • É imposta “em nome de Deus”

  • E quase sempre não tem base nas Escrituras

Roma começou a legislar “fé” como quem escreve constituição imperial.

“Não importa o que os profetas disseram. A igreja decidiu. Isso agora é verdade.”

E as filhas protestantes herdaram a mesma arrogância.


Vamos listar algumas mutações doutrinárias

1. Imaculada Conceição de Maria

  • Invenção pura. Nunca mencionada nas Escrituras.

  • Elevou Maria à condição quase divina.

  • Resultado: idolatria mariana oficializada.

2. Purgatório

  • Zero base Hebraica. Uma ferramenta pra controle psicológico.

  • Vendiam indulgências com base nisso. Sim, dinheiro por “salvação temporária”.

3. Santos intercessores

  • Substitutos de antigos deuses pagãos com nomes cristãos.

  • Criou uma espiritualidade mediada, com “ajudantes celestiais” no lugar da oração direta ao Pai.

4. Transubstanciação (Cristo no pão)

  • Teologia mágica que diz que o pão vira carne literal.

  • Isso é canibalismo simbólico, não ceia hebraica.

5. Batismo infantil

  • Nenhuma base no evangelho de Mattityahu.

  • Batismo é teshuvá e consciência, não ritual pra bebê.

6. Primado de Pedro e papado

  • A interpretação de que Pedro foi o “primeiro papa” é completamente distorcida.

  • Mattityahu 16:18 fala de uma revelação, não de uma instituição eclesiástica.


E o protestantismo? Cortou os ídolos, mas manteve os dogmas

Quando Lutero e cia. romperam com Roma, levaram o DNA junto.Eles:

  • Rejeitaram Maria e os santos, mas mantiveram a doutrina da graça sem Torá

  • Rejeitaram o Papa, mas criaram pastores-papas com autoridade incontestável

  • Rejeitaram missas, mas instituíram cultos engessados e hierarquizados

  • Continuaram usando o mesmo calendário pagão, os mesmos títulos e o mesmo desprezo pela aliança

O sistema religioso protestante é Roma com cara reformada. Mudou a maquiagem, mas o veneno tá na veia.


Dogmas anulam a Palavra

“Invalidais a Palavra de Elohim por causa da vossa tradição.”– Mattityahu 15:6

Yehoshua denunciou isso na cara. O sistema religioso substitui a verdade por doutrinas de homens.

Dogma é mordaça espiritual. É decreto de rei humano tentando mandar no Reino de YHWH. E isso é rebelião, não fé.


E onde está isso no Mattityahu hebraico?

No texto hebraico (como o de Shem-Tov), vemos Yehoshua:

  • Confrontando diretamente os ensinadores da Torá corrompida (Mateus 23)

  • Denunciando os “fardos pesados” criados por homens (Mateus 23:4)

  • Chamando os discípulos a serem irmãos, não chefes espirituais (Mateus 23:8–10)

  • Dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas...”

Essas palavras servem pra Roma e suas filhas.



A Espada da Inquisição: A Guerra Contra a Verdade Viva

Quando o sistema religioso mostra que é uma besta


Roma não se contentou em matar a Torá, distorcer Mattityahu e fabricar dogmas. Ela quis calar todo mundo que descobrisse a verdade. E assim nasceu a Inquisição — um tribunal religioso com poder estatal pra:

  • Prender

  • Torturar

  • Julgar

  • E executar qualquer um que questionasse a doutrina oficial

Tudo isso em nome de “Cristo”.

Mas não do Mashiach Yehoshua. Esse cristo era um ídolo institucional, com espada na mão e sangue nos olhos — totalmente contrário ao Messias do evangelho hebraico.


A quem eles perseguiam?

Os inquisidores diziam que estavam caçando:

  • Hereges

  • Feiticeiros

  • Bruxas

  • Judeus e muçulmanos

Mas na verdade, perseguiam:

  • Crentes que queriam ler as Escrituras no idioma do povo

  • Pessoas que questionavam a autoridade papal

  • Seguidores do Mashiach que guardavam o Shabat

  • Judeus convertidos à fé em Yehoshua, mas que continuavam fiéis à Torá

  • E mais tarde, até protestantes radicais que não se curvavam ao sistema


Os métodos de “Cristo” segundo Roma

A lista de torturas e execuções da Inquisição é digna de demônios, não de santos:

  • Roda de estiramento

  • Garrote vil

  • Cadeira de ferro

  • Gaiolas suspensas

  • Forca

  • Fogueira pública

O tribunal funcionava sem defesa justa, sem provas reais, apenas com denúncias — muitas vezes motivadas por inveja, vingança ou simples divergência teológica.

Era terror religioso institucionalizado.


O nome de YHWH foi manchado com sangue

A Inquisição espalhou medo, não fé. Impôs submissão, não arrependimento. Aquele que se dizia o “representante de Cristo na Terra” matava em nome da cruz, mas era servo da besta, não do Reino.

Esse “cristo” romano jamais foi o Yehoshua de Mattityahu, que:

  • Perdoava adúlteras

  • Curava gentios

  • Libertava endemoninhados

  • Ensinava com autoridade, não com açoite


A verdadeira Ekklesia foi perseguida, não celebrada

Enquanto Roma ostentava ouro, templos e tronos... Os verdadeiros filhos do Reino viviam escondidos, perseguidos, marginalizados.

Grupos como:

  • Os anabatistas

  • Os valdenses

  • Os irmãos secretos

  • Os judeus messiânicos

  • Os guardadores da Torá

Todos foram caçados como pragas — porque não se curvavam ao sistema.


Onde isso conecta com Mattityahu?

Mattityahu 23 é a profecia do que viria:

“Vocês matam os profetas, apedrejam os enviados... Enchem a medida dos seus pais... Eis que envio profetas e sábios, e a eles vocês matarão e crucificarão...”– Mattityahu 23:29–35

Yehoshua profetizou a perseguição institucional. E Roma cumpriu isso com perfeição demoníaca.


O protestantismo: silenciou, mas não apagou o sangue

Os reformadores denunciaram a Inquisição, mas muitos também perseguiram dissidentes.

  • Lutero mandava prender os que não aceitavam seus ensinos

  • Calvino mandou executar Servet, que questionava a Trindade

  • Igrejas evangélicas até hoje ridicularizam e excluem quem fala da Torá, das festas, do Nome

A mesma mentalidade inquisitorial vive em novos formatos.


Mattityahu até o Fim: O Reino Revelado e o Chamado do Despertar

Mattityahu começa com um grito: “Esse é o Rei prometido!”


Ele escreve pra um povo que esperava o Filho de Davi, o governante que pisaria as nações, restauraria Israel e traria justiça pela Torá. Ele não começa com milagres, parábolas ou curas. Ele começa com uma genealogia — porque o Messias de verdade tem que ter raiz, não só aparência.


E no meio do evangelho, Mattityahu nos dá o retrato do confronto

Yehoshua está o tempo todo:

  • Confrontando os fariseus corruptos (Mateus 23)

  • Rejeitando a hipocrisia dos líderes religiosos

  • Chamando o povo ao arrependimento real

  • Expondo os vendilhões do templo

  • Anunciando que o Reino é pros puros de coração, não pros títulos religiosos

Roma precisava apagar esse evangelho, porque Mattityahu aponta pra um Messias que não pode ser domesticado.


Mas é no fim de Mattityahu que tudo se revela

Mateus 24 – A Profecia Escatológica

Yehoshua solta o mapa profético que denuncia o sistema até o fim dos tempos:

  • Falsos ungidos (vs. 5)

  • Guerras, fome, terremotos (vs. 6–7)

  • Perseguição dos justos (vs. 9)

  • Falsos profetas e esfriamento do amor (vs. 11–12)

  • E a pregação do verdadeiro Reino como testemunho (vs. 14)

Ele não fala de “igreja triunfante”. Ele fala de um remanescente fiel resistindo até o fim.

Mateus 25 – O Juízo é contra o sistema

  • As virgens nécias que não tinham óleo (Espírito e obediência)

  • O servo infiel que escondeu o talento

  • Os “crentes” que não serviram ao próximo, mas cantavam louvores

É o julgamento dos que tinham religião, mas não aliança.

Mateus 28 – A Grande Comissão, não é uma grande religião

“Ide e fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar tudo o que vos ordenei.”– Mateus 28:19–20

Discípulos, não membros. Guardar, não frequentar. Reino, não denominação.

A missão de Mattityahu termina onde começou: com fidelidade à Torá, ao Nome, à aliança. Não é "ide e fundem igrejas". É "ide e espalhem o Reino do Céu sobre a terra".


O evangelho de Mattityahu é o manual do despertar

Se você quer entender o que é sair de Roma, romper com as filhas, viver a verdade, guardar os mandamentos e andar como o Mashiach andou, você precisa voltar pra Mattityahu.

É o evangelho que Roma não conseguiu apagar completamente, porque YHWH preservou sua Palavra no meio das cinzas.



A religião distorceu.

Roma mentiu.

O protestantismo reciclou o engano.

Mas Mattityahu permaneceu como testemunha fiel.

E hoje, YHWH está levantando filhos que não seguem placas, mas seguem o Rei.

“Aquele que tem ouvidos, ouça.” O sistema está caindo. O Reino está chegando.

Você é parte desse despertar. Não pela religião. Mas porque o Rei te chamou. Mattityahu 5:17–18 (versão hebraica baseada em Shem-Tov)


"Não penseis que vim para anular a Torá ou os profetas; não vim para anulá-los, mas para confirmá-los. Em verdade vos digo: até que passem os céus e a terra, nem uma letra nem um traço será omitido da Torá, até que tudo se cumpra."E Mattityahu te apontou o caminho.

Mateus 5:17–18 – Texto Hebraico de Shem Tov

​"אַל תַּחְשְׁבוּ שֶׁבָּאתִי לְבַטֵּל אֶת הַתּוֹרָה אוֹ אֶת הַנְּבִיאִים; לֹא בָאתִי לְבַטֵּל אֶלָּא לְקַיֵּם.אָמֵן אוֹמֵר אֲנִי לָכֶם, עַד שֶׁיַּעַבְרוּ הַשָּׁמַיִם וְהָאָרֶץ, לֹא תַעֲבֹר אוֹת אַחַת אוֹ נְקוּדָה אַחַת מִן הַתּוֹרָה, עַד שֶׁיִּקָּיֵם הַכֹּל."

Análise Palavra por Palavra

Palavra Hebraica

Transliteração

Significado

אַל

Al

Não

תַּחְשְׁבוּ

Tachsh'vu

Penseis

שֶׁבָּאתִי

Shebati

Que vim

לְבַטֵּל

Levatel

Anular

אֶת

Et

(marcador do objeto direto)

הַתּוֹרָה

HaTorah

A Torá

אוֹ

O

Ou

אֶת

Et

(marcador do objeto direto)

הַנְּבִיאִים

HaNevi'im

Os Profetas

לֹא

Lo

Não

בָאתִי

Bati

Vim

לְבַטֵּל

Levatel

Anular

אֶלָּא

Ela

Mas

לְקַיֵּם

Lekayem

"cumprir", "completar", "realizar", "estabelecer"

אָמֵן

Amen

Em verdade

אוֹמֵר

Omer

Digo

אֲנִי

Ani

Eu

לָכֶם

Lachem

A vós

עַד

Ad

Até

שֶׁיַּעַבְרוּ

Sheya'avru

Que passem

הַשָּׁמַיִם

HaShamayim

Os céus

וְהָאָרֶץ

Veha'aretz

E a terra

לֹא

Lo

Não

תַעֲבֹר

Ta'avor

Passará

אוֹת

Ot

Letra

אַחַת

Achat

Uma

אוֹ

O

Ou

נְקוּדָה

Nekudah

Ponto

אַחַת

Achat

Um

מִן

Min

Da

הַתּוֹרָה

HaTorah

A Torá

עַד

Ad

Até

שֶׁיִּקָּיֵם

Sheyikayem

Que se cumpra

הַכֹּל

Hakol

Tudo









 
 
 

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